Ego! Peço licença para compartilhar o meu humilde entendimento sobre o tal ego. 

Pois é, todo ser humano é movido pelo seu ego, para estudar, para fazer comida, para arrumar a casa, até para tomar banho. Na medida que desenvolvemos no percurso da vida outros fatores mais poderosos que o ego nos dominam como ambição.

A ambição pode ser dirigida para desejos humanos ou humanitários, ou para os desejos mundanos, como posição, poder, dominação, riqueza, posse, que por sua vez podem levar à ganância. Por fim, ambição pode ser sua força motriz na busca de conhecimentos, virtudes, poderes espirituais e servitude.  

De qualquer modo, nunca podemos julgar a intenção que estaria por trás da ambição, se é mundana, humanitária, ou pelas qualidades espirituais. Também, não podemos perceber pela aparência, temperamento ou rotulação da sociedade. 

Este julgamento só é possível apenas na presença dos Avaliadores Divinos. As avaliações humanas podem ser falhas, porque se envolvem com as falhas da própria do avaliador.

Se alguém ficar nervoso, perder paciência e agredir seu chefe com palavras, cada observador pode julgar o ato indevido de acordo com seu próprio amadurecimento como: Raiva, cansaço, egoísmo, inveja, fraqueza, nervosismo, medo, defesa, falta de educação, falta de paciência, falta de ética, falta de respeito, problemas na família, doença mental e dezenas outras. Mas, também poderia ser: pressão do chefe, falta de apoio das colegas, assédio emocional da direção, perseguição discreta, desqualificação do seu trabalho, armação contra ele, e muitas outras possibilidades. 

Esses fatos ainda podem se juntar com outros, não conhecidos por público, de tal modo que com certeza a mente humana não pode conhecer e processar todos os dados, fatos e parâmetros envolvidos. Uma pessoa, apenas pode analizar pelas aparências e o espelho limitado da sua compreensão.

Por isso, Deus não permite essa audácia das pessoas julgarem os seus semelhantes nas questões que são intangíveis e ocultas no âmago destas.
No mundo humano apenas através da justiça e juiz é possível avaliar os erros objetivos, concretos e tangíveis ainda mesmo assim ocorri muitos julgamentos falhos.

Conclusão: Realmente, não temos competência de avaliar o egoísmo e ambição das pessoas, nem saber se seus atos são puros, são válidos ou não.

 

Felora Daliri Sherafat