Educação, Metodologias e Sociedade.
Publicado em 18 de dezembro de 2009 por Victor Antonio de Lima
Durante os anos de 2005 e 2006 participei da chamada Teia do Saber promovida pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e também do chamado Letra e Vida, este voltado para a utilização do método elaborado pela pesquisadora Emília Ferrero.
Os encontros da Teia aconteciam sempre aos sábados num dos campi da Universidade do Vale do Paraíba - Univap. Nas sessões de Língua Portuguesa enfocavam-se disciplinas relacionadas com a Línguística: Semiótica, Narratologia, Análise do Discurso (francesa) e Gramática, sempre revisando livros publicados por professores da Unicamp. Todas as disciplinas com as quais adquiri familiaridade durante o curso de Letras - mais por iniciativa pessoal em buscar leituras, participar de congressos, interrogar professores estrangeiros visitantes - compunham um Currículo de estudos que pretendia apresentar novidades - eles diziam aprofundamento - ao assistentes.
Ora, apresentavam-nos apostilas dispersas e sem encadernação a cada sessão. Ao final de quatro horas sentados encontravamo-nos totalmente exaustos, com os ouvidos retinindo os ecos da sala. Havia intervalo com lanche em que cada professor recebia um pacote com sanduíche, uma fruta e um suco ou refrigerante. E tome mais uma sessão de quatro horas. Enfim, o que pretendia ser uma inovação na formação de professores, repetia exaustivamente os mesmos métodos empregados sem sucesso na rede escolar pública.
Os encontros da Teia aconteciam sempre aos sábados num dos campi da Universidade do Vale do Paraíba - Univap. Nas sessões de Língua Portuguesa enfocavam-se disciplinas relacionadas com a Línguística: Semiótica, Narratologia, Análise do Discurso (francesa) e Gramática, sempre revisando livros publicados por professores da Unicamp. Todas as disciplinas com as quais adquiri familiaridade durante o curso de Letras - mais por iniciativa pessoal em buscar leituras, participar de congressos, interrogar professores estrangeiros visitantes - compunham um Currículo de estudos que pretendia apresentar novidades - eles diziam aprofundamento - ao assistentes.
Ora, apresentavam-nos apostilas dispersas e sem encadernação a cada sessão. Ao final de quatro horas sentados encontravamo-nos totalmente exaustos, com os ouvidos retinindo os ecos da sala. Havia intervalo com lanche em que cada professor recebia um pacote com sanduíche, uma fruta e um suco ou refrigerante. E tome mais uma sessão de quatro horas. Enfim, o que pretendia ser uma inovação na formação de professores, repetia exaustivamente os mesmos métodos empregados sem sucesso na rede escolar pública.