Universidade de Brasília

Instituto de Psicologia

Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu

Especialização em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar. 


Aluna: Regiane Cristina Leandro

Polo Barra do Bugres (UAB/UNB)

 

Barra do Bugres - MT

Maio de 2019

 

 

ATIVIDADE 2 - Análise acerca dos desafios contemporâneos para a inclusão de pessoas com necessidades especiais, partindo de sua percepção do papel social da escola. Indique ao longo de sua produção pelo menos três estratégias que podem favorecer o desenvolvimento e florescimento dessas pessoas a partir de um plano articulado de ações entre a escola, a família e outras instituições de apoio social (empresas, igrejas, associações etc.), tenha em mente a urgência de preparar essas pessoas para uma vida ativa, saudável e produtiva. (Texto com no mínimo três laudas e no máximo cinco laudas, excetuando-se: capa e lista de referências) – valendo até 40 pontos.

 

As diferenças 

 

Sabemos que no passado as pessoas com algum tipo de deficiência eram excluídas da sociedade e principalmente do meio educacional, empresarial, eram impedido de frequentar igrejas, escolas, A luta em prol a educação de pessoas com deficiência, começou a e consolidar em nosso país no início dos anos 80, a filosofia da integração. A partir daí recursos, métodos de ensino e currículos foram organizados para proporcionar a essas pessoas maiores condições da adaptação na sociedade.

 Na década de 90 pessoas com deficiências na rede regular de ensino, assegurado por leis como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 e a Constituição Federal de 1988 entre outras, estabelecendo o direito de acesso e a permanência no sistema de ensino, houve o surgimento do movimento inclusivo na escola e a ampliação do acesso de qualidade.

Temos vários fundamentos legais que defendem a inclusão das pessoas com deficiência, a aceitação dessas pessoas no meio social, que muitas das vezes são garantidas só no papel.

Diante de estudos e pesquisas nos textos (Kelman & Souza, 2015, pp. 15-28) disponíveis e fórum da nossa plataforma de estudos.

“Como eu imagino um modelo de sucesso neste tipo de educação” neste último paragrafo do texto de (Kelman &Souza, 2015, pp.15-28) fez um grande desafio para nos leitores e nos fez refletir em nossas praticas diárias.

 Nos educadores somos desafiados a todos os momentos quando estamos inseridos no meio educacional temos um grande desafio lançado que é o de se trabalhar de fato a inclusão, ainda falta muito para conseguir trabalhar com as leis e os direitos que eles têm na sociedade, pois a instituições de ensino tem que trabalhar a diferença e a educação é um direito de todos sem exceção.

 Diante dos estudos nesse modulo II os filmes e os textos sugeridos para leitura foram gratificante que nos faz voltar lá no passado e olhar novamente para o presente para tentar querer planejar o futuro desta forma, Vygotsky (1998) enfatiza que: “o bom ensino é aquele que se adianta ao desenvolvimento e atua na zona de desenvolvimento proximal, naquilo que o sujeito ainda não consegue fazer sozinho e com segurança”.

Temos que olhar para o futuro com a responsabilidade de lutar para tentar pôr em pratica o que realmente precisa ser feito para que a inclusão aconteça.

Atualmente ensinar deve ir além da educação tradicional o educador deve estar aberto a novas formas de transmitir o conhecimento explorar temas que estão presente em nosso cotidiano, existe vários mecanismo que podem nos auxiliar no processo de inclusão das pessoas com algum tipo de deficiência.

Desta forma Percebe-se um envolvimento muito grande nos modelos atuais de inclusão com novas abordagens dos educadores considerando os alunos como centro do processo de construção do seu conhecimento e diante dos estudos e pesquisas nos textos da nossa plataforma de ensino trazem com clareza que incluir essas pessoas com algum tipo de deficiência vai além de adotar apenas uma linha metodológica.

Desta forma entende se por currículo “o conjunto de todas as experiências de conhecimento proporcionadas aos/às estudantes” (SILVA, 1995, p. 184).

Entre vários valores inclusivos que nos auxiliam nas praticas diárias em sala de aula temos um norteador que organiza os conteúdos a ser ensinado no processo de ensino aprendizagem esse norteador é chamado de currículo.

Neste II modulo tivemos um empasse muito grande, pois refletimos sobre as realidades diárias da inclusão, e o olhar voltado sobre as varias formas de se trabalhar inclusão e alguns dos métodos que os favorecem , foi um modulo muito produtivo que contribuiu para o meu crescimento pessoal e profissional.

Depois de se vivenciar o luto familiar, e aceitar que as pessoas com algum tipo de deficiência precisam ser tratadas de forma que não venham prejudicar eles no futuro, em alguns casos os familiares demoram em aceitar e isso pode acarretar sérios problemas de super. proteção .

E estar sempre em busca incentivando essas pessoas especiais em seu crescimento pessoal e social , quando a família se faz presente, aceitando e indo atrás de desenvolver eles para enfrentar a nossa sociedade estimulando suas habilidades, e a cada dia melhorando sua qualidade de vida, e preparando eles para a inserção no mercado de trabalho.

Sabemos que é desafio muito grande porem todas as pessoas com algum tipo de deficiência é capaz de aprender, cada uma no seu tempo e de acordo com suas possibilidades, muito ainda tem para se fazer, para que realmente aconteça a inclusão no meio educacional e social.

Sabemos que família tem um elo muito forte no desenvolvimento da criança, pois ela tem o papel de inseri-los dentro da nossa sociedade com seus valores, e com isso promover o seu sucesso profissional e pessoal.

Esse elo de família escola e instituições sociais podem contribuir no progresso e qualidade de vida e da inserção dessas pessoas com necessidades especiais no mercado de trabalho, pois é na família que desenvolve a autonomia, autoestima para correr atrás dos seus objetivos e direitos, a escola e instituições tentam dar um suporte para essas pessoas concorrer ao mercado de trabalho segundo suas habilidades e competências e tentam promover independência e para inseri-las dentro das atividades da sociedade.

O Curriculum escolar e o PPP e os regimentos interno tem como finalidades contemplar todos os agentes envolvidos direta e indiretamente com a educação na escola.

 Por isso, pode se estabelecer discussões, projetos, eventos, demandas específicas, ações políticas, dentre outras ações que podem integrar toda uma comunidade na conscientização da inclusão.

As instituições de ensino e as empresas precisam ser parceiras para que promovam o direito ao trabalho para pessoas com algum tipo de deficiência, A escola e as empresa tem o seu papel importante quando se refere em inserir pessoas com necessidades especiais no mercado de trabalho, dando a oportunidade de crescimento pessoal respeitando e inserindo de fato em suas escolhas.

As escolas têm sempre que trabalhar as politicas publica para inserir e incluir essas pessoas com algum tipo de deficiência, a sociedade tem que se colocar no lugar do outro, pois essas pessoas tem identidade e podem se desenvolver e for inserido em varias praticas cotidiana.

É um desafio grande trabalhar a inclusão de fato tanto no meio escolar quanto no meio social os avanços foram muito com garantias de leis porem ainda tem que se trabalhar a inclusão em todos os âmbitos, fortalecer através de politicas públicas o debate de inclusão em todos os aspectos.

A escola é como o campo do saber e precisa estar sempre de braços abertos para inclusão, proporcionar meios para que seus educandos não sejam vistos apenas como o deficiente, mas como alguém que possui uma identidade cultural própria, significativa com características próprias. É muito importante que haja a união do poder público, sociedade e a instituição educativa, para que haja mais e mais respeito aos direitos da pessoa que precisa de um total acolhimento, para que se sinta incluída, amada e respeitada.

 

 

 

 

 

 

 

REFERENCIAS 

 

BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de Dezembro de 1996. Regulamenta, Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidência da república, casa civil, 1996. Disponível em: https://www2. camara.leg.br/legin/fed/lei/1996/lei-9394-20-dezembro-1996-362578-publicacaooriginal-1-pl.html. Realizado em: 07/05/2019.

 

CARVALHO, Sandra Parvoeiro Tavares, Educação Inclusiva. /Sandra Pavoeiro Tavares Carvalho. Cuiabá; UAB/UFMT, 2011.94pJanuzzi, G. A: Luta pela Educação do Deficiente Mental no Brasil. São Paulo, Memmon, 1997. Revista Nova Escola, 2005.

 

KELMAN, C. A.; AMPARO, M. Sociedade, educação e cultura. In: MACIEL, D. A.; BARBATO, S. Desenvolvimento humano, educação e inclusão social. 2. Ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2015.

 

VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.