Um dos mais belos sonhos que podemos sonhar para o nosso país, é ver todos os nosso filhos instruídos. A educação, como todo mundo conhece, depois da saúde, é a melhor arma para acompanhar a vida humana.

 Esse o que faz também que uma nação avança com inteligência em todas as posições e orgulhosamente entre as outras nações do bloco de chumbo, ou fica por trás, de olho condescendente do planeta sobre a nação. ..

 Em vista das elites do Marrocos, do seu sucesso dentro e fora, bem como o posicionamento do país em vários níveis -e não menos que se pensa que os problemas da educação estão muito atrás ...

Apesar que os números oficiais não são muito tranquilizantes. De acordo com a UNESCO, "a taxa de analfabetismo em Marrocos é actualmente estimada em menos de 30% da população de 10 anos ou mais." E de acordo com uma declaração ministerial recente, a taxa da escolarização registada no ano lectivo 2014-2015 aumentou de 2,3%.

 Com estes números, não há espaço para complacência, certamente, mas sem se consolar ao anotar que "está avançando" ... Mas até o dia em que o ministro da Educação - - nos impressionou pelo golpe atirado no pátio!

 É, de facto Rachid Belmokhtar, Ministro da Educação, durante uma palestra no dia 21 de março, em Salé, soou o alarme, ilustrando com números que a situação das escolas marroquinas é uma óssea arqui-alarmante.

 A frase trágico-mágica que teve o efeito como um ato de golpe descrivendo "depois de quatro anos passados na escola, 76% das crianças não dominam a leitura nem a escrita." Engana-se, portanto, completamente sobre a taxa de alfabetização. Porque as crianças vão para a escola, mas, sim depois de 4 anos de ida e volta entre casa e a escola, eles não sabem nada! Eles não aprenderam nada! 4 anos? Como isso é possível?

 E o ministro foi afundar o prego quando diz.. Se o aluno é nulo é que o professor não é brilhante. "Não brilhante"? Um eufemismo!

 De acordo com Rachid Belmokhtar, 30.000 professores foram integrados no circuito de ensino "sem nenhuma formação" e 40.000 outros não obtiveram o sucesso na examem de capacitação, esta prova do final de estudos  que eles passam nos Centros Regional de Educação (CPR).

 A situação é trágica, porque a ignorância mata. Ele mata o indivíduo. Ele mata a nação.

 O que fazer? Ainda mais recursos? Segundo o ministro, a escola absorve quase um terço do orçamento geral do estado (27%), ocupando o terceiro posto de despesas após os do exército e da Saúde.

 Nenhum ignora, não é apenas uma questão de meios.

Na realidade, tudo fica a rever no sistema de educação nacional.  Precisa de uma mobilização geral, um salto qualitativo, mudar as mentalidades ... precisa de tantas coisas. Um Conselho Superior de Ensino, de Formação e Investigação Científica, instalado em julho 2014, deve implicar sobre o assunto, mas com urgência!

 Lahcen EL MOUTAQI