Educação, ensino e instrução: Uma unidade indissolúvel para a formação integral do homem

Por Alberto Mahula Francisco | 07/02/2025 | Educação

Educação, ensino e instrução: Uma unidade indissolúvel para a formação integral do homem

Autor: Alberto Mahúla Francisco, (MSC)

Mestre em Economia e Gestão de Educação, pela Northeast Normal University. Licenciado em Pedagogia e Professor

albertofrancisco0686@yahoo.com

Resumo

Trata-se de uma pesquisa qualitativa que empregou as técnicas de entrevista, observação e bibliográfica como instrumento basilares para a coleta de dados. O objetivo deste estudo consiste em descrever a unidade indissolúvel que existe entre a educação, ensino e instrução. E, por conseguinte, apresentar uma argumentação explicativa mais coerente e sistemática, mostrando que educação, ensino e instrução, fazem as (3) três categorias básicas da Pedagogia como ciência de educação. Os resultados deste estudo, mostram que existe professores que desconhecem a existência da unidade indissolúvel que existente entre educação, ensino e instrução. E, outros, mesmo tendo alguma noção fundamentada sobre o assunto, ainda assim persistem em cometer o colapso de omitir a nítida unidade existente entre as três categorias básicas e fundamentais da Pedagogia. O estudo sugeri que os professores, evitem cometer o colapso em considerar a unidade indissolúvel existente entre educação, ensino e instrução, visto que juntos unidos, fazem os conceitos básicos da Pedagogia.

Palavras-chave: Educa.ao, ensino e instrução.

1.    Introdução

A formação humana é um processo complexo que exige um comprometimento da classe docente, discente e de todos os co-educadores. Pela formação do homem, todos nós somos alvos de pertinência teórica e prática do assunto. E, pela mesma causa, somos chamados a influenciar positivamente na vida do outrem, fazendo desabrochar em nós os bons hábitos, costumes e valores que levem o homem a ser um autêntico capital humano. E, motivo para que uma sociedade se torne sã e própria para que cada ser humano se sinta realizado, feliz e íntegro.

Para que o homem se torne um sujeito, integro, autêntico e formado multifacetadamente, é necessário que os mestres e autores desta pura obra que há-de-ser chamada de capital humano, sejam antes de tudo capaz de respeitar a unidade indissolúvel que existe entre educação, ensino e instrução. 

Assim, a mestria e a perícia docente, só se revelam pelo ser metódico do professor que consiste em conseguir colocar em evidência as três categorias basilar da Pedagogia enquanto ciência de educação e da formação integral do homem. E, estas três (3) categorias são: educação, ensino e instrução. Toda a via, abusam e brincam de actividade docente aqueles actores do ensino que imponentemente, pensam que ensinar é unicamente selecionar a matéria, colocar o conteúdo de ensino no quadro e que o aluno pela sua graça copie, leve-o para casa e por si vai lendo até absorver na memória todo o conteúdo lecionado.

É, de facto uma ação de fragilidade pedagógica, ensinar sem educar, educar sem ensinar, instruir sem educar e vice-versa. E, por mesma via, enganam-se aqueles que por ilusão dos adventos dos tempos e pela carência de vida pensam que o único pé de saída para a vida feliz é ensinar, por um lado. E, por outro, são aventureiros aqueles que aludem ensinar sem antes aprender a arte e a técnica de ensinar, e porém aprender a obedecer a unidade indissolúvel que existe entre os três (3) conceitos (educação, ensino e instrução) básicos da ação pedagógica.

Na verdade, a pura ação pedagógica condiz ao discernimento e “humanização”, mostrando que uma educação bem-feita dá lugar a autoeducação. E, uma educação mal feita é uma autêntica prisão de condenação eterna. É, assim que dizemos: o homem vale o que vale graças a educação versada no ensino e instrução. Assim, a unidade indissolúvel que existe entre educação, ensino e instrução, eleva o ser humano ao saber, saber ser e saber fazer. Deste modo, toda a ação pedagógica quando é proporcional ao saber, saber ser e saber fazer, isto quer dizer que os autores desta prática, aprenderam a colocar em evidência esta unidade indissolúvel que existe entre educação, ensino e instrução. E, vivamente, a educação neste caso, corresponde “ao nível de civilidade, cortesia, urbanidade, bem como à capacidade de socialização manifesta por determinado indivíduo. Nessa perspetiva, o significado do termo em foco, restringe-se aos elementos da subjetividade individual” ( Ecco & Nogaro, 2015, p. 3). Ao passo que ao considerar o ser humano, enquanto homem dentro da sua cultura, definimo-lo em função do seu nível de ensino que vai convergir com o seu nível, classe e estatuto social. Mas, se quiser definir o homem dentro do contexto socioprofissional, deve-se perceber o seu nível de instrução. Para deste modo consignar o sentido da identidade profissional da pessoa dentro da sua instancia biopsicossocial- 

É, logico que educar, ensinar e instruir, não é a mesma coisa. E, não revelam o mesmo sentido de existência, uma vez que cada conceito tem a sua função peculiar dentro do assunto temático da formação completa e integral do individuo. Assim, dia-a-pois-dia surge a seguinte questão: em que consiste a unidade entre educação, ensino e instrução? E, como construi-la? Em alguns casos, trata-se de uma situação caricata, consistente em ter na sociedade muitos homens instruído e não educados, e outros educados e não instruídos. Há aqueles, cujo, o nível de ensino é bastante gracioso, mas em termos de educação e instrução, ainda deixam-no a desejar. Há deste modo, sequencia na formulação de questionários sobre o ser e o existir. Neste contexto, algumas questões são claras e evidentes, por isso, dispensam qualquer explicação na descrição do assunto. Mas, na sua maioria, carecem de alguma explicação por parte de agentes de investigação e pesquisa pedagógica. E, estas omissões, são comuns em sociedade, cujo, a formação de professor é mesmo rigorosa e que em muitos casos é mesmo exigido para que alguém possa exercer esta nobre tarefa. Deste modo, a busca pela clareza nas respostas, destas questões, constitui o objetivo desta pesquisa.

2.    Educação, ensino e instrução

Trata-se no entanto, de três categorias fundamentais da pedagogia, isto é na vertente prática e teórica da formação humana. Estas três categorias constituem uma unidade indissolúvel quando se aborda assuntos de educar. Pois, são estes elementos que fazem o perfil do homem, fazendo-o útil para si e para a sociedade.

As três (3) categorias quando são otimamente arquitetadas e orientadas no sentido da formação humana, forma-se a pessoa humana numa visão mais próxima de uma obra-prima e perfeita; sendo assim, formado o ser humano que sabe, sabe ser e sabe fazer.

Um professor que se pressupõe ensinar, quando não obedece as três (3) categorias fundamentais da Pedagogia, este professor por mais sapiência que tenha arquitetado a sua aula, aventura-se em construir um perigo para a humanidade. Assim, face ao processo educativo e formação do homem, a desobediência à pirâmide de sapiência construído através do ciclo vital da educação, composto pelos três (3) conceitos antes aprimorados (educação, ensino e instrução), é prova básica para declarar a deformação humana, sucedida da desordem social.

É, com toda franqueza que se admite o propósito de existir muitos homens instruídos e não educados. E, outros, cujo, grau de ensino é absolutamente alto, mas seus níveis de educação é bastante baixo. E, isto coloca em questão a qualidade de ensino em todos os níveis, onde a sociedade clama de homens com capacidade de investir nela e transforma-la.

Há situações de mediocridade que vão decorrendo em quase toda a esfera social, onde algumas mentalidades de intervenção social, questionam: será que este homem é verdadeiramente formado? Em que escola se formou? Qual é o seu nível de escolaridade? Na verdade, o tipo de escola assim como o nível de escolaridade não querem dizer absolutamente nada. O que importa mesmo é a maneira como os mestres desta importante obra se procederam ao longo da sua construção. Isto implica dizer que ao longo da vida, ter um grau académico absolutamente alto, não implica o ser educado, visto que ao longo da formação humana, ocorrem erros de fatalidade vital, onde muitos professores cometem falhas na obediência sobre a unidade indissolúvel existente entre educação, ensino e instrução.

2.1.            Educação

A educação é o processo segundo qual, “o educando adquire conhecimentos e habilidades essenciais para o exercício da cidadania e inserção no mercado de trabalho” (Oliveira, 2025, p. 1). E, constitui a primeira categoria fundamental do mundo pedagógico, cuja, sua abordagem foca-se no sentido de “humanizar”, onde Platão, seculo IV a.C. entende que “a educação é a área do saber mais nobre das ciências, porque é através dela que cidadão consegue chegar ao conhecimento, a contemplação da ideia de bem imutável, em si” (Da Silva, Malinoski, & Rodrigues, 2013, p. 3). Por si, a educação possui a maior amplitude dentro do conteúdo de formação humana. E, pela sua maior amplitude, vê-se esta categoria dividida em duas partes que são: Educação assistemática e educação sistemática.

·      Educação assistemática:

A educação assistemática é um processo de formação humana que ocorre de modo informal, excluindo exigências de técnicas, princípios, regras e metodologias.

Geralmente, a educação assistemática, vai acontecendo de forma natural contando com a participação de todos os membros da sociedade, partindo da família, igreja, grupos associativos, organizações de massas, etc. Há um entrosamento maior entre várias instâncias e castas da sociedade. Por isso, a radio, televisão, a internet e todos os outros de divulgação massiva, participam e influenciam direitamente para na formação do individuo. Aqui a educação é um processo aberto e não apresenta um caracter seletivo. Deste modo, todo o membro da sociedade, é potencialmente um educador e por si é um educando, pois, recebe influências dos outros. E, direita ou indiretamente, recebe influências dos outros.

Assim, a educação assistemática influi sobre o individuo numa simbiose onde quem educa, é educado pelos outros. Ou seja, o processo é sucessivamente intro-extro, é no entanto um brochar de desabrochar.

No sentido de brochar, o individuo recebe influências dos outros. E, isto significa alimentação, autoalimentação e desenvolvimento. Neste caso, o individuo se desenvolve através dos outros. Já no sentido de desabrochar, o individuo tira de dentro para fora ou seja, abstrai parte do seu saber e do seu conhecimento, a fim de ajudar o outrem a desenvolver. Assim, o desenvolvimento ocorre de forma reciproca, combinado com o sentido de “Educare”, considerando o sentido original da palavra, significa criar, nutrir, orientar, ensinar, treinar, conduzir o indivíduo de um ponto onde ele se encontra para outro que se deseja alcançar. Refere-se à ação do docente sobre o discente, cujo objetivo centra-se no desenvolvimento mental e moral do educando, preparando-o, mediante instrução sistemática, para inserir-se na sociedade.

E, este tipo de educação, é mais predominante, duradouro e mais comum. E, influi na vida humana de forma duradoura. É, aqui onde o individuo recebe os bons e maus hábitos, usos e costumes. Os bons hábitos, usos e costumes, influem na pessoa até carateriza-lo de um bom cidadão, útil para participar utilmente no bem comum. Ao que quando os hábitos, usos e costumes recebidos do meio ambiente social através da influência dos outros, incidirem negativamente sobre o individuo, deste modo a pessoa passa a ser um ser quase inútil no meio ambiente social. Por ser visto de uma forma malvada e justamente desviado dentro dos ditames da sociedade.

·      Educação sistemática

A educação sistemática, é um processo formal que ocorre sob orientação de um mestre que domina a Pedagogia e todos os seus componentes referentes ao ensino, tais como: os métodos, técnicas, leis, princípios pedagógicos e didáticos. E, de modo formal, segue-se normativos de leis aprovados pela legislação regida através de fundamentos jurídicos. E, para além dos fundamentos pedagógicos, didáticos e psicológicos que regem o processo de educação sistemática, há ainda uma suma intervenção ideológica da política vigente numa determinada sociedade. É, neste sentido em que os objetivos da educação numa sociedade dependem muito das necessidades da própria sociedade e da ideologia política vigente.

Assim, o papel docente neste tipo de educação, consiste em sistematizar todo o conteúdo teórico e prático adquirido pelo individuo de forma desorganizado e desorientado, fazendo sentido dizer que para o bom professor, “o ato de educar, no seu verdadeiro significado, é humanizar […], pois, a educação é uma prática construtora do humano” ( Ecco & Nogaro, 2015, p. 1).

Neste tipo de educação, há um protótipo e um modelo sistemático a seguir, por se tratar de um trabalho pedagógico e didático desenvolvido no âmbito institucional, mais precisamente em escolas, faculdades, universidades e instituições similares, reduzindo o conceito ao processo ensino-aprendizagem ( Ecco & Nogaro, 2015). Deste modo, o final desta educação é consumado através de uma nota declarativa, um certificado e um diploma que justifica o término de um longo período de formação, acumulação, assimilação de conhecimento e valores socialmente aceites. Existe neste caso, escola e professores metodicamente treinados para formar o homem, dando-lhe sentido para a existência. Porem, o professor é importante por ser o modelo mais ajustado ao tipo de homem que a sociedade queira dentro do conteúdo da educação sistemática.

Para além do professor ser modelo da educação sistemática, é por toda via o espelho da sociedade e moderador do comportamento desajustado dentro da sociedade.  

Ao professor é atribuído a confiança, tarefa e a missão inalienável de formar o homem, mostrando-o os caminhos justos e certos para que o desenvolvimento e o processo evolutivo sucedam de forma mais evidente e eficiente.

Nenhum processo de educação sistemática ocorre sem o professor. O professor é o mestre e o guia incontornável para a formação das novas gerações. Assim, o bom professor, nutri a sociedade de valores, disseminando uma cultura humana que leva o individuo a ser útil e capaz de sacrificar-se em prol do bem comum.

2.2.             Ensino

Ensino é "(…) uma actividade que visa promover a aprendizagem e que é praticada de modo a respeitar a integridade intelectual do aluno e a sua capacidade para julgar de modo independente" (Passmore, 1995, p. 1). Assim, depois da educação, o ensino é a segunda categoria fundamental da Pedagogia, onde o homem adquiri conhecimentos vinculados com a sua própria cultura. Este processo formaliza todo o conteúdo educativo, transformando-o em forma de conceitos e definições sobre a vida em sociedade.

É, o ensino que dá lição que ilumina a existência do homem. Por isso, ensinar é mostrar a verdade ao individuo para que este seja um homem certo, vivendo na luz da verdade. E, a verdade condiz ao ser leal, justo e autentico consigo mesmo e com os outros. Assim, o ensino como processo combinado que envolve um contexto de aprendizagem, “tem sido historicamente caracterizado de formas diferentes, que vão desde a ênfase no papel do professor (…), até as concepções atuais que concebem o processo de ensino (…) como um todo integrado que destaca o papel do educando” (Addine, 1998, p. 1).

O ensino garante toda a fundamentação teórica da vida em sociedade. E, está direitamente ligado com aprendizagem. Assim, só, ensina quem aprende e só aprende quem ensina. Por isso, é necessário ser um bom aprendiz antes de ser mentor do ensino.

O ensino é um processo combinado e faz-se num binómio existente entre ensino e aprendizagem. Deste modo, trata-se de um processo de ensino e aprendizagem que tem um início, um desenrolar e um fim próprio. E, como processo, realiza através de condições e situações concretas, onde o meio ambiente social deve garantir todas as condições próprias para que o ensino se realize de forma devida.

Mediante a realização concreta do ensino como um processo, vê-se que por si o ensino é exigente e fundamentalmente inédito quanto ao seu impacto social. Há sobre tudo, provas suficiente de que no preambulo do capitulo de ensino ocorre fatores que se assemelham ao ser misterioso, pois, parece quase inexplicável ver um aluno, cujo, inocência é notável por não saber ler e escrever. Mas, por um instante, através de um trabalho coordenado entre professor, aluno, conteúdo de ensino, métodos e técnicas didacticas, o aluno inocente é capaz de transforma-se num ser visionário, binário que descreve a sua vida por meio de letras inspiradas de saberes: saber, saber ser e saber fazer.

Assim, a realização do ensino, é exigente em termos de organização e gestão. Pois, não se admite levar o aluno a descobrir os conhecimentos, mediante condições improprias, onde o professor deve essencialmente ser dotado de um conhecimento devidamente sistematizado e quando é devidamente orientado para a realização feliz das pessoa humana, o individuo formado para traduzir-se num capital humano, cuja, resenha traduz a pessoa como ser biopsicossocial, numa riqueza universal que vai vislumbrando até se tornar a maior riqueza do universo, situado acima de todos os outros bens e serviços.

2.3.            Instrução

“A instrução é um conceito fundamental que se refere ao ato de fornecer orientações ou diretrizes para a realização de uma tarefa específica. Este termo é amplamente utilizado em diversos contextos, incluindo educação, tecnologia, e até mesmo em ambientes corporativos instrução pode ser verbal, escrita ou visual, dependendo do meio utilizado para transmitir a informação” (Jorge, 2024, p. 1). A. Nesta pesquisa, o termo instrução está sendo utilizado no âmbito pedagógico, referindo-se ao processo de construção técnica e profissional do individuo. E, consiste em transformar o homem como ser frágil em ser técnico, dotado de saberes até se tornar profissionalmente optimo para servir os interesses da sociedade.

Por via dos níveis de instrução, todo o ser humano é havido de torna-se um sujeito digno de autonomia e reconhecimento social. É, através da instrução que o ser humano ganha o designo profissional, lutando não somente para o bem comum, mas também pela resiliência em transformar o meio ambiente social, atendo as suas capacidades de entrega e autoentrega em atividade uteis para inserção social dos outros, principalmente as novas gerações.

Pela dimensão instrutiva, o ser humano ganha uma identidade própria, onde todo o mundo, possa descreve-lo como um ser singular.

3.    Metodologia

Este estudo foi desenvolvido através de uma metodologia qualitativa, usando um estudo de tipo descritivo que empregou as técnicas bibliográfica, observação, entrevista e explicativa. Neste sentido, na busca pela clareza bibliográfica, foi necessário recorrer há outras fontes da vida cientifica, cujo, seus autores tiveram metas consistentes em estudar e trazer uma explicação mais sistemática sobre o assunto em foco. Na mesma ótica, foi necessário buscar fontes orais de vida pedagógica, visto que a historia destas fontes orais, são por norma pedagógica fontes de inspiração, imitação e consenso didático.

Assim, esta pesquisa, serve de uma via explicativa essencial para apresentar uma sustentabilidade científica, no que concerne a unidade existente entre educação, ensino e instrução. É, estudo que visa mitigar a carência existente no campo de Pedagogia, onde muitos estudiosos e académicos, carecem de uma bibliografia capaz de sustentar seus estudos mais recentes, fundamentar suas teorias e defender suas teses. Por isso, trata-se de um estudo que serve de contribuição para o desenvolvimento das ciências pedagógicas-

Os resultados foram apresentados de forma descritiva, usando uma linguagem histórica dedutiva. E, na medida em que se foi apresentando cada pormenor adiantado dentro do estudo, viu-se a necessidade de usar uma linguagem filosófica, cuja, a dedução e a indução ajudam-no na busca pela clareza da nossa reflexão, onde, o no pensamento, partindo do geral, construi-se uma ilação conclusiva. E, em muitos casos, o raciocínio tirado do particular, permitiu obter uma conclusão.  

Para facilitar clareza do contexto do assunto referente a busca de um esclarecimento sobre a unidade indissolúvel que existe entre educação, ensino e instrução, os dados colectados foram discutidos com os autores que puderam entrosar as metas bibliográficas disponíveis nas fontes honra exploradas.

Com o foco no problema identificado, fez-se a análise dos dados. E, usando a literatura disponível, foi possível descrever o problema, coletar os dados, analisar os dados, discutir os resultados. E, apresentar as conclusões seguidas das sugestões que serviram de contribuição do autor face ao problema de estudo e por si, serviram de recomendações de linha de mestre paras as futuras pesquisas no campo da Pedagogia.

4.    Apresentação e discussão dos resultados

Os resultados deste estudo mostram que o processo de ensino e aprendizagem tem sido marcado por uma prática de ensino que não consegue colocar em evidência o princípio de indissolubilidade dos conceitos básicos de Pedagogia, tais como: Educação, ensino e instrução.

E, há na acçao pedagógica e didática professores que apesar de serem colocados no Ministério de Educação e lhes ter confiado a missão de gerir uma sala de aulas, estes, apresentam dificuldades em dosificar a matéria de ensino, principalmente a elaboração dos objetivos de uma aula. Deste modo, o processo de ensino realiza-se através de conteúdos minuciosos, pensando que o exercício de uma atividade docente consiste em tirar matéria do livro e os alunos por sua vez vão copiando para posteriormente desenvolver o leque de saberes necessários de forma imponente. Por desconhecimento da unidade existente entre educação, ensino e instrução, algum corpo docente vive enganando o sistema de ensino, onde o aluno é o alvo de toda a mediocridade do incompetente professor.

Como consequência, temos hoje em dia, vários alunos que advêm do ensino primário, secundário e medio, desprovidos de qualidades morais e cívico. E, isto vai impactando dentro dos ditames da sociedade corrupta, onde o saber, saber ser e o saber fazer são cobertos e ofuscados pelo raiar de um solo sombrio de práticas de políticas indevidas e vícios. Hoje vê-se o sector publico cheio de bravos combatentes expostos pela linha de frente da defesa de uma inutilidade pedagógica que promove gentes de base educativa declinada, cujo, atividades de gestão e administração, somente revelam promoção de pessoas utentes de força emocional, arrogância, bajulação e bondade absoluta.

Muitas escolas e universidades, certificam graduações, cuja, pessoa graduada, é sumamente instruída e não educada. E, por mais incrível que possa aparecer, são estes, que servem de defesa para as políticas que dificultam o desenvolvimento das sociedades. Pessoas estas, que apesar de serem diplomados, desenvolveram uma capacidade incrível de bajulação e uma petulância de perceção contra pessoas altamente formadas, qualificadas e moralizadas. São na sua maioria, homens tidos de chefes, mandatários de castas superiores e moralistas sem moral, que pratica chocante contra a humanidade. O folego de intimidação, opressão e especulação predominam as praticas de gestão e as fofocas estão na primeira instancia da mente instruída e desprovida de uma educação em valores, fundados na justiça, moral e bem-estar social.

5.    Conclusões

A educação, ensino e instrução, são três (3) conceitos básicos da Pedagogia como ciência de educação. E, estes, constituem uma unidade indissolúvel.

Em toda a vida Docente, ninguém pode ensinar sem educar, educar sem instruir, instruir sem ensinar e vice-versa.

Uma vez cometido um colapso face a unidade existente entre educação, ensino e instrução, o professor emanado para ensinar, pode forja-se fora dos essencial da educação e da escola, consistente em saber, saber ser e saber fazer;

A ótima inserção social do individuo depende em grande parte da construção devida da unidade indissolúvel entre a educação, ensino e instrução.

 

6.                  Sugestões

Que a educação, ensino e instrução, sejam tidos em conta enquanto se afirma na formação completa e integral do individuo. Pois, estes, constituem três (3) conceitos básicos da Pedagogia como ciência de educação.

Que os professores, nas suas aulas letivas, evitariam cometer o lapço de esquecer em considerar a unidade indissolúvel existente entre educação, ensino e instrução.

Que em toda a vida Docente, ninguém pode ensinar sem educar, educar sem instruir, instruir sem ensinar e vice-versa.

Que uma vez cometido um colapso face a unidade existente entre educação, ensino e instrução, o professor emanado para ensinar, possa ousar em reconstruir a lição dada, sob pena de forjar-se fora dos essencial da educação e da escola, consistente em saber, saber ser e saber fazer;

Que a classe Docente, considere que a ótima inserção social do individuo depende em grande parte da construção devida da unidade indissolúvel entre a educação, ensino e instrução.


 

 

 

Bibliografia

Ecco, I., & Nogaro, A. (29 de Outubro de 2015). A educação em paulo freire

como processo de humanização. pp. 1-13.

Addine, F. F. (1998). Didática y optimización del processo de enseñanza aprendizaje. pp.

1-3.

Da Silva, S., Malinoski, J., & Rodrigues, R. A. (2013). O bem como finalidade

da educação em platão.

Jorge. (12 de Agosto de 2024). O que é instrução. p. 1. Obtido de

www.conhecimentosgerais.com

Oliveira, E. (1 de Janeiro de 2025). Formação Humana. p. 1. Obtido de

www.infoescola.com

Passmore, J. (1995). o conceito de ensino. pp. 1-18. www.infoescola.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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