1 INTRODUÇÃO


No mundo de hoje, os professores se defrontam com inúmeras ferramentas tecnológicas que os auxiliam nos trabalhos diários de docência, por isso é importante destacar o comportamento destes profissionais diante do cenário maravilhoso das tecnologias de informação e comunicação (TICs).
O foco deste estudo é trazer ao conhecimento dos leitores, quais são as novas tecnologias aproveitadas e aplicadas à educação, assim como o comportamento dos docentes em relação a estas ferramentas de ensino e como fica a metodologia de ensino diante desta realidade. Será enfatizada ainda a forma de utilização destas ferramentas nas salas de aulas universitárias, assim como no superior à distância.
Para Barreto (2004) a presença das novas tecnologias de informação tem sido mais presentes em discursos pedagógicos, onde é compreendido como um conjunto de práticas de linguagem focadas no cotidiano de ensino quanto as que focam chegar a um nível explicativo das mesmas situações. Enfim, as TICs são vistas como elemento definidor dos discursos atuais que envolvem assuntos do ensino e sobre o ensino, mais precisamente prevalecendo em discursos sobre o ensino.
É fato a afirmação de que as TICs são colocadas como elemento estruturante de uma nova realidade pedagógica, assim como em relações sociais, por serem de certa forma, inéditas, além de sustentar o neologismo de "cibercultura". (Lévy, 1999).
È tendência que daqui em diante não se tenha mais aquele ensino com quadro e giz, onde os mesmos serão trocados por computadores, projetores, filmadoras, celulares, entre outras tecnologias disponíveis ao passar dos tempos. Cada vez mais as salas de aulas serão aparelhadas de tecnologia disponíveis ao docente para que estes apresentem a sua didática de ensino amparada ao uso destas novas tecnologias. O principal é que o ensino seja colocado em primeiro lugar visando à melhor educação aos discentes, onde as novas tecnologias terão um papel importante, mas não passarão de coadjuvantes.


2 O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS NOVAS TECNOLOGIAS QUE PODEM SER APLICADAS À EDUCAÇÃO.


São conhecidas como Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs ou TICs) as tecnologias e métodos de comunicação surgidas em um contexto conhecido como Revolução Informacional, "Revolução Telemática" ou Terceira Revolução Industrial, que foram desenvolvidas gradativamente desde a segunda metade da década de 1970 e, principalmente, nos anos 1990.
Grande parte delas são caracterizadas pela agilidade, por horizontalizar e tornar menos palpável o conteúdo da comunicação. Considera-se que o advento destas novas tecnologias (e a forma como foram utilizadas por governos, empresas, indivíduos e setores sociais) possibilitou o surgimento da "sociedade da informação" e que alguns estudiosos já falam de sociedade do conhecimento para destacar o valor do capital humano na sociedade estruturada em redes telemáticas.
Para Marinho (2010), analisando em um contexto geral, estas novas tecnologias estão ligadas à interatividade quebrando assim o modelo um-todos, onde a informação tem sua transmissão unidirecional e partindo para uma integração do modelo todos-todos, onde as TICs são responsáveis pelo recebimento de informações, o que se transforma em uma rede de conexão operacionalizada.
Marinho (2010) destaca ainda quais ferramentas são consideradas NTICs ou simplesmente TICs, entre outras:
- Computadores pessoais;
- Câmeras de vídeo e foto para computador ou webcams;
- Gravação doméstica de CDs e DVDs;
- Diversos suportes para guardar e portar dados como:
-Disquetes (em variados tamanhos);
- Discos rígidos ou hds;
- Cartões de memória;
- Pendrives;
- Zipdrives e assemelhados.
- Telefonia móvel (telemóveis ou telefones celulares);
- TV por assinatura;
- TV a cabo;
- TV por antena parabólica;
- Correio eletrônico (e-mail);
- Listas de discussão (mailing lists);
- Listas de grupos (listserv).
- A internet:
- World wide web (principal interface gráfica da internet);
- Websites e home pages;
- Quadros de discussão (message boards);
- Streaming (fluxo contínuo de áudio e vídeo via internet);
- Podcasting (transmissão sob demanda de áudio e vídeo via internet)
- As tecnologias digitais de captação e tratamento de imagens e sons:
- Captura eletrônica ou digitalização de imagens (scanners);
- Fotografia digital;
- Vídeo digital;
- Cinema digital (da captação à exibição);
- Som digital;
- TV digital e o rádio digital;
- As tecnologias de acesso remoto (sem fio ou wireless):
- Wi-Fi;
- Wi-Max;
- Voip;
- VPNs;
- Bluetooth.
- As tecnologias de acesso por rádio freqüência:
- RFID;
- EPVC.
Brandão (2009) destaca que o ponto principal não é somente as tecnologias. É preciso entender que elas ajudam, mas a arte de ensinar e aprender são concentrados na capacidade do trabalho em conjunto entre professor e aluno, onde ambos gerenciam um conjunto de informações e os transformam em conhecimento. Atualmente estão disponíveis inúmeras informações vindas de diversos canais, em especial através das tecnologias e estas, por sua vez, são difíceis de reorganizá-las. Portanto, neste processo, a arte de ensinar e aprender se transforma em ensinar como aprender a conduzir as diversas experiências advindas da tecnologia.
3 A METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR A PARTIR DA UTILIZAÇÃO DAS TICs


De acordo com Moran (2000) é fato que irá existir uma grande integração das tecnologias e as metodologias de ensino de aplicações orais, pela escrita e por audiovisual. Os métodos conhecidos não precisam ser abandonados, o que haverá será uma integração destes métodos com as formas utilizadas com as novas tecnologias, permitindo ser usada como facilitadora em uma metodologia de ensino participativo.
Mediante este cenário tecnológico, é possível modificar a forma de ensinar e de aprender e chegarmos a um ensinar mais compartilhado, orientado e coordenado pelo professor, mas com ampla participação dos alunos, individual e grupalmente, sendo que as tecnologias nos serão muito úteis.
Não tão somente ensinar, mas também, aprender, exige-se hoje muito mais flexibilidade pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação. Destaca-se como dificuldades atuais, situações como conciliar a extensão da informação e a variedade das fontes de acesso. Temos informações demais e dificuldade em saber quais serão significativas para nós, conseguindo integrá-las na nossa vida e em nosso cotidiano.
Sabe-se que a aquisição da informação dependerá cada vez menos do professor. As tecnologias atuais trazem dados, imagens, resumos de forma rápida e atraente sendo que o papel principal do professor é auxiliar o aluno a interpretar tais dados, a relacioná-los, a contextualizá-los.
O aluno precisa estar pronto e maduro para aprender e poder incorporar a real significação que essa informação tem para ele. Enquanto tal informação não fizer parte do contexto pessoal, intelectual e emocional, o aluno não terá aprendido verdadeiramente.
A aplicação das TICs deve ser feita com intenção de transformar a educação mais interativa e principalmente atrativa. A principal barreira, que envolve o ato de ensinar, mantendo um nível organizacional e interpessoal é a existência de docentes autoritários que não estão acompanhando profundamente as mudanças na educação. Estar atualizado e entender as necessidades de utilização das TICs é uma realidade e quem não estiver atento a isto, cada vez mais estará desatualizado e ficando cada vez mais, fora do mercado.
Para Tunes; Tacca; Bartholo Júnior (2004), um espaço cheio de privilégios onde produzem novos sentidos e significados de diferentes conceitos escolares é a própria sala de aula. Espaço este que proporciona uma rede interativa, tornando presente a atualização da história de vida, experiências e vivências dos professores e de alunos. Há uma expectativa de se esperar que o professor conduza seus alunos, compreendendo e negociando os mais diferentes processos envolvidos nas situações de aprendizagem planejadas.
Os professores terão muitas opções metodológicas, possibilitando organizar sua comunicação com seus alunos, introduzir novos temas, poder trabalhar com os alunos de forma presencial e virtual, enfim, poder avaliá-los utilizando novas metodologias que compartilhem o uso das NTICs. Caberá a cada professor encontrar a melhor forma de integrar as NTICs aos procedimentos metodológicos. O importante é que o professor amplie, aprenda e domine as formas de comunicações grupais e telemáticas, onde as telemáticas se fazem uso de apoio audiovisual. Para o professor que contemple uma visão pedagógica inovadora, pode-se buscar uma interação presencial e virtual com seus alunos através da internet utilizando-se de listas eletrônicas, fórum e aulas-pesquisa. Com a aplicação desta metodologia na internet teremos uma construção colaborativa que favorece o trabalho em conjunto e cooperativo entre professores e alunos, tanto de forma presencial ou virtual (MORAN, 2000).
Mesquita (2009) recomenda que os professores precisam descobrir caminhos didáticos, se capacitando e assumindo a função de facilitador focado na construção do conhecimento, deixando de ser somente um transmissor de informações. O autor destaca que a tecnologia não melhora a educação sozinha, por isso se faz necessário existir professores preparados e flexíveis visando atender as principais necessidades da educação e que tenham como missão, a intenção de formar cidadãos qualificados que atuem na transformação da sociedade.
Fala-se muito em como os professores se adaptarão a este novo universo de tecnologia que temos a disposição da educação à distância, no entanto não devemos esquecer que novos educadores estão sendo preparados nas academias e dentro em breve estarão inseridos neste mercado, aonde virão com inúmeras idéias e técnicas de educação moderna e amparadas com as novas TICs disponíveis. É interessante ressaltar que estes novos educadores virão com uma identidade mais próxima de um especialista em EAD, ou seja, terão um preparo didático e tecnológico ao mesmo tempo, tornando estes, verdadeiros especialistas no manuseio de novas TICs focado em uma educação de qualidade, deixando o ensino não somente suficiente e sim melhor.
Segundo Niskier (2009), a formação dos docentes de diferentes níveis de graduação, sendo ou não tecnólogos, envolve atualmente a aquisição de competência, que é composta dentro da dimensão técnica e da dimensão humana, além do contexto político-econômico e da parte de conhecimentos a serem compartilhados. Por sua vez esta aquisição de competência abrange o universo entre o saber e o fazer, a teoria e a prática e os princípios e processos.
A educação só se fortalece com o conhecimento específico que os novos educadores adquirem durante a graduação. É interessante que os educadores atuais que não tiveram a oportunidade de obter estes conhecimentos durante sua formação, busquem aperfeiçoamentos e conhecimentos do ensino a distância, além do manuseio de novas TICs, pois estas estão inseridas no contexto geral de ensino, seja presencial ou não. Aprender para ensinar é fabuloso, mas descobrir o segredo entre o saber e o fazer é algo maravilhoso que enriquece os educadores e conseqüentemente torna o ensino com uma qualidade incomparável, onde quem ganha são os discentes e toda a sociedade e o mercado que vai acolher estes profissionais de alto nível.
Para Campos (2009), a situação didática é definida pelo seu caráter intencional, sendo que foi construída na intenção de garantir o aprendizado aos alunos. Para que se cumpra esta teoria é necessário trabalhar com estratégias pedagógicas. Tais estratégias se constituem em atividades a serem trabalhadas pelos alunos com a intenção da construção do aprendizado de determinados assuntos.
Mediante esta questão, o aluno precisa ter foco no aprendizado e buscar estratégias individuais que facilitarão seu aprendizado nos mais variados assuntos que envolvem seu estudo. Cabe, portanto, aos docentes apresentar o material aos alunos, com grandeza de conhecimento para que, por sua vez, estes, elaborem estratégias para absorverem tais conteúdos.
4 A UTILIZAÇÃO DAS TICs EM SALAS DE AULAS UNIVERSITÁRIAS E SUA INSERÇÃO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA


O desafio dos professores será de transformar as aulas tradicionais em aulas com didáticas modernas aliadas com as tecnologias disponíveis e fazer a utilização destas ferramentas de acordo com os conteúdos trabalhados. O que deve ser lembrado é que a realidade do ensino está muito diferente do que anos atrás e estará muito diferente daqui a alguns anos, por isso, estar atualizado será imprescindível, pois os alunos têm acesso a muita informação e os professores não poderão ser diferentes. Ambientes virtuais serão criados com maior freqüência, pois hoje o EAD já é uma realidade praticada por inúmeras instituições de ensino renomadas no mundo todo.
Aulas virtuais estão inseridas como um espaço mediado entre comunicação e computador, espaço este onde o aluno acessa e desenvolve inúmeras ações similares a do ensino presencial, podendo inclusive conversar e formular perguntas a professores, fazer pesquisas e executar atividades das matérias em aprendizagem. Realidade que o professor pode ir se adaptando calmamente e se inserindo cada vez mais com a prática do uso destas novas tecnologias, mantendo-se assim um mediador do conhecimento para seus alunos.
Ramal (2002) destaca que os obstáculos aos professores serão muitos, entre eles a inadequação da formação dos professores brasileiros, que não contempla as competências com as novas tecnologias. Ramal defende ainda um novo perfil para o professor, sendo comparado como um arquiteto cognitivo, que tenha capacidades de traçar mapas mentais do aluno que vai trabalhar, pois ele seria como um dinamizador da inteligência coletiva com o objetivo de formar comunidades de aprendizado cooperativo.
A autora destaca ainda que a cultura pode ser um entrave, pois a sociedade ainda imagina uma boa aula como sendo aquela em que o professor fala muito bem aos alunos como se fosse um show. Por fim, ela acredita que o avanço destas aulas tecnológicas poderá não ser tão rápido devido aos recursos financeiros que as escolas têm para investir em tecnologia visando mudanças e capacitação pessoal.
Para Moran (2007), está acontecendo uma mudança reorganizando o espaço físico dos prédios das escolas, onde se verão menos salas de aulas, porém mais funcionais, com acesso à internet. Alunos estarão equipados com laptops pessoais para pesquisa, acesso a materiais e solução de alguns problemas. Para isso o professor também estará mais conectado, seja em casa ou na sala de aula com todos os recursos tecnológicos disponíveis para exibição e apoio de suas aulas, tornando assim ambientes mais participativos. As bibliotecas viram espaços de integração de mídias, software e banco de dados.
O que acontecerá será uma maior integração entre a tecnologia e as metodologias de ensino oral, escrita e audiovisual. Não havendo necessidade de abandonar os métodos tradicionais conhecidos pelas tecnologias telemáticas, somente porque estão na moda. Será uma realidade de integração entre as novas tecnologias e as já conhecidas, com a intenção de serem utilizadas como facilitadora no processo de ensinar participativamente.
O importante nessa mudança toda é que se use todos os recursos e técnicas possíveis por cada professor, por cada instituição e por cada grupo de alunos. Sendo interessante descobrir as competências dos alunos de cada grupo e quais as contribuições que cada um vai dar para o curso. A realidade não será imposta como um projeto fechado de curso, mas sim, com grandes diretrizes delineadas para construção de um caminho de aprendizagem para cada etapa, sendo necessária a atenção de professores e alunos para um rico avanço de em cada momento da educação.
Sobre o ensino a distância, Ramal (2003), faz uma advertência aos riscos de reproduzir alguns problemas do ensino tradicional, pois sabe-se que manter alunos em casa conectados a informações é considerado como inovação na EAD, não deixando de ser ao mesmo tempo conservador se a referência educacional for não somente tradicional e arcaica, mas também inadequada.
É preciso muita atenção e controle por parte das instituições que fornecem o ensino a distância e dos educadores que mediam o ensinamento aos alunos desta modalidade. A atenção deve ser maior, assim como o controle de acesso ao material e conteúdo disponíveis aos alunos nos ambientes virtuais.
A interação no ambiente virtual de aprendizagem se torna um conjunto de ferramentas que permite o acesso de todos os envolvidos em locais de comum acesso, tais como salas de bate-papo, fóruns, murais, entre outros. Esta interatividade é importante, pois faz com que os alunos a tornem uma interatividade social, ou seja, se socializem dentro dos ambientes disponíveis, com os alunos do mesmo curso e com seus professores e mediadores, tornando o aprendizado virtual mais interessante e usando esta interação para progredir no ensino e saber que o fato da educação ser na modalidade à distância, o aluno não está sozinho, pois existem outros alunos espalhados em outras regiões e que por trás daquele ambiente virtual, existem diversos profissionais envolvidos para que o conteúdo chegue até ele com extrema qualidade.
As TICs podem ser notadas com maior visibilidade quando falamos de ensino a distância, pois nesta modalidade se requer muita tecnologia e para se ter esta quantidade de tecnologia se necessita de muito recurso financeiro, motivo este pelo qual esta modalidade tem se espalhado de uma maneira tranqüila e natural. Isto é bom, pois uma instituição só vai se expandir com esta nova modalidade quando dispor dos recursos necessários e como leva um certo tempo para acumular tais recursos, é o suficiente para existir um planejamento estruturado visando o início do projeto com toda a qualidade de ensino possível, tanto com tecnologia, quanto com conteúdo.
O interessante na modalidade a distancia é o uso de pólos presenciais, tornando o ensino cada vez mais produtivo e sério, pois compromete o aluno a buscar e aprender o conteúdo por computadores ligados a internet e ser avaliado presencialmente, além de ser supervisionado por profissionais competentes. Nestes pólos também são necessários a disponibilidade de acesso aos alunos de algumas TICs, pois servirá como um local de apoio e precisa ter as principais ferramentas disponíveis.












5 CONSIDERAÇÕES FINAIS


Por uma visão epistemológica onde não mais o aluno aprende - o professor ensina e sim onde o aluno constrói seu próprio conhecimento, este estudo deixa claro esta visão e norteia os professores e alunos a uma interação social com fatores de troca, onde o aluno precisa do professor e vice-versa, sendo que um aprende com o outro.
As novas tecnologias de informação vêm para agregar valores ao ensino tradicional levando a uma interatividade maior, deixando pra trás aquela situação de que somente o professor fala e o aluno escuta.
Atualmente temos muitas situações onde grandes escolas possuem situação financeira capaz de investir em alta tecnologia e proporcionar atualizações, reciclagens e treinamentos para que os professores possam usufruir de tal tecnologia em seu dia a dia de ensino. Por outro lado temos escolas que não possuem a mesma capacidade de investimentos e algumas escolas públicas, onde o governo até investe e fornece tecnologia de informação, mas as mesmas ficam sem utilização, por muitas vezes pelo despreparo dos professores e uma barreira cultural por parte de alguns.
Fica claro após este estudo que a realidade é uma educação que trabalhará conjunta com as ferramentas tecnológicas e cada dia mais a didática e as metodologias serão trabalhadas neste universo, cabendo aos educadores a busca pelo conhecimento tecnológico e a quebra de paradigmas para entrarem cada vez mais neste universo.
Segundo o relatório para UNESCO de Jacques Delors(1999), onde o mesmo propõe uma educação focada em quatro tipos fundamentais de aprendizagem: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser, titulados como os quatro pilares fundamentais da educação. E é com estes pilares que a educação vai ter sua importância cada vez maior, sendo com pouca ou muita tecnologia de informação agregada.
Enfim, as novas TICs são realidade e estarão presentes cada vez mais nos ambientes de ensino e aprendizagem, apoiando, facilitando e principalmente contribuindo para que cada vez mais se tenha ensino de qualidade. O fato é que tais tecnologias são somente meros coadjuvantes, ficando os papéis principais para o corpo docente e seus respectivos alunos. O conteúdo do ensino será fruto de estudo e pesquisa dos professores, cabendo a eles utilizar-se de ferramentas de tecnologia para transmitir estes estudos. Por outro lado, os alunos terão mais opções de interatividade com o uso destas tecnologias, mas o empenho e a vontade de aprender é que fará a diferença quando se avaliar a qualidade do ensino.
Não temos dúvida que com o surgimento do ensino a distância, a educação no nosso País se tornou muito mais democrática e acessível, porém nada substitui a inteligência de cada individuo, o que os tornam diferentes entre si, onde o objetivo comum precisa continuar a ser o de ensinar e aprender com qualidade no conteúdo.

























6 REFERÊNCIAS


BARRETO, Raquel Goulart. Tecnologia e Educação: Trabalho e formação docente.
São Paulo. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v25n89/22617.pdf>. Acesso em 05/11/2010.

BRANDÃO. Ronaldo Lima. Tecnologias na Educação. 2009. Disponível em: < http://www.webartigosos.com/articles/25373/1/Tecnologias-na-Educacao/pagina1.html> Acesso em 18/11/2010.

DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 1998. DERTOUZOS, Michael. O que será. Como o novo mundo da informação transformará nossas vidas. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. Disponível em: < http://4pilares.net/pag-apresentacao.htm >. Acesso em: 06/11/2010.

LÉVY. P. Cibercultura. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.

MARINHO. Elton. Novas Tecnologias de Informação e Comunicação. 2010. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/novas-tecnologias-de-informaaao-e-comunicaaao-ntics-ppt-ppt-a66083.html>. Acesso em: 17/11/2010.

MESQUITA. Newton. Diretrizes para o trabalho pedagógico das Tics: Um acordo coletivo. 2009. Disponível em: <http://www.webartigosos.com/articles/29784/1/-DIRETRIZES-PARA-O-TRABALHO-PEDAGOGICO-DAS-TICs-UM-ACORDO-COLETIVO/pagina1.html>. Acesso em 19/10/2010.

MORAN, José Manuel. Como utilizar as tecnologias na escola. In: MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. São Paulo: Papirus, 2007. p. 101-111. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/utilizar.htm>. Acesso em: 05/10/2010.

MORAN, José Manuel. Como utilizar as tecnologias na escola. In: MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologia. Revista Informática na Educação: Teoria & Prática, 2000. Porto Alegre, vol. 3, n. 1. UFGRS. Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação, pág. 137-144. Disponível em: < http://www.eca.usp.br/prof/moran/inov.htm>. Acesso em: 17/11/2010.

NISKIER, Arnaldo. Os Aspectos Culturais e a EAD. In: LITTO, Frederic Michael. FORMIGA, Manuel Marcos Maciel (orgs.). Educação à distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

RAMAL, Andrea Cecília. Educação com tecnologias digitais: uma revolução epistemológica em mão do desenho instrucional. In: Educação online. (Org.).Marco Silva . São Paulo: Edições Loyola, 2003.

RAMAL, Andrea Cecília. A escola do futuro: um novo perfil para o professor na era digital. 2002. Disponível em: <http://teclec.psico.ufrgs.br/frajola/textos/entrevistaAndrea.html>. Acesso em: 18/11/2010.

TUNES, Elizabeth, TACCA, Maria Carmem V.R., BARTHOLO, Roberto dos Santos Júnior. In: SCIELO. Scientific Electronic Library Online. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cp/v35n126/a08n126.pdf>. Acesso em: 05/10/2009.

USP. Escola de Comunicações e Arte. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/uber.htm#diferentes>. Acesso em: 03/10/2009.