1- Introdução

1.2- Educação Ambiental (EA) na Educação Básica

A produção textual individual (PTI), tem como objetivo para o aluno impulsionar a aprendizagem interdisciplinar de todos os conteúdos a serem desenvolvidos neste semestre, proporcionar experiências para o campo de atuação, e também estabelecer uma relação entre a teoria e a prática que será executada e assim estimular o aluno para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. A situação geradora apresentada, vem expondo uma forma prática de trabalhar a educação ambiental na educação básica envolvendo todas as disciplinas, sendo que este tema é de extrema importância para o desenvolvimento no processo de formação da consciência sobre a necessidade de cuidar e preservar os recursos naturais. A Educação Ambiental é de grande relevância para o ambiente social e principalmente escolar, pois a fase mais propícia onde podemos apreender e colocar em prática é na escola, e baseando nessa afirmativa é que podemos compreender a transdisciplinaridade, onde esse mesmo tema deve ser trabalhado e explorado nas diversas disciplinas a qual a escola oferece. De acordo com SANTOS, a transdisciplinaridade é a busca do sentido da vida através de relações entre os diversos saberes (ciências exatas, humanas e artes) numa democracia cognitiva. Ela é também uma nova abordagem cientifica e cultural, uma nova forma de ver e entender a natureza, a vida e a humanidade. Baseando na transdisciplinaridade, este trabalho tem como objetivo analisar a importância do trabalho da Educação ambiental no ambiente escolar, e mostrar que ela pode ser uma ferramenta de grande suporte para a conscientização ambiental e aprender sobre os diversos cuidados que devemos ter com a natureza.

2- Educação Ambiental na Disciplina de Português

Trabalhar a Educação Ambiental na disciplina de português é um desafio, como também nas outras disciplinas, podemos perceber em sala de aula a resistência dos alunos em relação a leitura e a produção textual, pois exige maior concentração e foco na realização dos mesmos. TUZZIN, diz que para a maioria dos estudantes, a ação de expressar as ideias próprias oralmente, é considerado algo totalmente natural, no entanto, o ato de reproduzir essas ideias em forma de texto representa um trabalho árduo e penoso. GAIAM e ESTEVAM diz que, a escola deve ser transformada em um lugar de difusão de informações, dessa forma, o aluno será desafiado a solucionar problemas para além de um conhecimento estático. Nessa perspectiva, é preciso trabalhar de forma interdisciplinar, promovendo uma transformação na consciência ecológica sobre a importância da relação do homem com o meio ambiente, seja este, em pontos ecológicos ou urbanos. A Educação Ambiental é de grande importância no processo de formação da consciência sobre a necessidade de preservar os recursos naturais. Cabe a escola a tarefa educativa e, ao mesmo tempo ela cumpre um papel fundamental como promotora e divulgadora dos diversos temas a serem trabalhados sobre as questões ambientais, a fim de mostrar que é possível melhorar o ambiente em que se vive. (TUZZIN e HEMPE, 2012.) Através de tantas informações dobre a educação ambiental é necessário fazer um trabalho com um diferencial para os alunos, colocar em prática tudo o que aprenderam nas aulas, é a partir desse ponto que vem a criatividade dos professores e a dedicação para planejar e executar com os discentes atividades que irão promover a aprendizagem deles tanto na teoria quanto na prática, que é o mais importante para o meio social. De acordo com ALMEIDA, a comunicação e as competências linguísticas na educação como elementos indispensáveis para a transformação da consciência ambiental, o Brasil possui inúmeros recursos naturais de fundamental importância para o planeta e é dono de uma das maiores biodiversidades do mundo, além de ter uma riqueza cultural originada pela integração de diversos grupos étnicos. Entretanto, ao mesmo tempo em que se luta para proteção ambiental percebe-se que a degradação dos ambientes depende do grau de conhecimento da maior parte da população brasileira quanto a ética, a moral, o respeito e também a preservação de valores presente nos parâmetros curriculares referentes ao meio ambiente e saúde, bem como no ensino de Língua Portuguesa, afirma ALMEIDA. A escola não só pode, como deve contribuir com a EA, e deverá usar como instrumento de informações sua equipe de professores especializados em Letras, tanto na língua portuguesa, quanto na literatura e redação, com o objetivo de “ajudar os alunos a produzirem discursos, oral e escrito, e ensinando a ler, interpretar e a analisar os fatos da língua e suas variações, respeitando as diferenças linguísticas regionais, sociais e individuais” confirmou ALMEIDA. No Brasil temos uma lei que rege sobre a Educação Ambiental. LEI N° 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999, e de acordo com o art. 1° entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. (DIÁRIO OFICIAL DE BRASÍLIA – DF). Contudo, é importante ressaltar que muitas escolas não tem os mesmo recursos para desenvolver certo tipo de atividade, por isso tem –se a necessidade de criar atividades que sejam possíveis de realizar. O professor de letras pode contribuir de várias formas com a Educação Ambiental, trabalhar com palestras, roda de leitura, projetos, e também ações para ser desenvolvidos dentro da EA.