Editorial
Publicado em 28 de agosto de 2011 por Bivar Santos, Jr.
Assembleia de Deus - Às portas dos seus cem anos em solo brasileiro, vejo o cumprimento incontestável, embora inaceitável, do que já era predito. De uma velha e amassada página de uma revista latina, trago à lembrança o que se afirmava em tão poucas linhas há mais de cinquenta anos: a igreja da Europa será legalista e da América capitalista. Não tenho como negar essa afirmação, e nem mesmo Karl Marx poderia prever esse magnífico poderio americano. Entretanto, em seu "O Capital", não foi capaz de calcular a valiosa demanda de um produto tão intangível para compra e venda: a fé.
São inumeráveis os pregadores que vivem da fragilidade dos que não tem conhecimento da verdadeira fé ensinada pelo Cristo, a qual não se compra muito menos se vende. Pregadores que fizeram opção por suas autoconsagrações, como "ungidos" e "intocáveis". Então me pergunto sob a penumbra de Spener: Por que exercer esse poder de coação espiritual sobre os filhos de Deus com a pompa teológica de serem "anjos da Igreja"?. Não me vejo como discernidor da mente de Deus, mas posso afirmar com toda a certeza a sua reprovação disso tudo, e não posso negar que Ele tentou. Esperava que eu e você, homens, pudessemos enterrar o ego que nos alimenta: O pseudo-poder. Entretanto, não nos esqueçamos: O aprisco pode até ser uma instituição humana, mas o rebanho pertence a Deus. Tudo isso me faz lembrar o sermão de Charles H. Spurgeon: "Apascentando ovelhas ou entretendo bodes?" Será que ele estava prevendo esses dias?
São inumeráveis os pregadores que vivem da fragilidade dos que não tem conhecimento da verdadeira fé ensinada pelo Cristo, a qual não se compra muito menos se vende. Pregadores que fizeram opção por suas autoconsagrações, como "ungidos" e "intocáveis". Então me pergunto sob a penumbra de Spener: Por que exercer esse poder de coação espiritual sobre os filhos de Deus com a pompa teológica de serem "anjos da Igreja"?. Não me vejo como discernidor da mente de Deus, mas posso afirmar com toda a certeza a sua reprovação disso tudo, e não posso negar que Ele tentou. Esperava que eu e você, homens, pudessemos enterrar o ego que nos alimenta: O pseudo-poder. Entretanto, não nos esqueçamos: O aprisco pode até ser uma instituição humana, mas o rebanho pertence a Deus. Tudo isso me faz lembrar o sermão de Charles H. Spurgeon: "Apascentando ovelhas ou entretendo bodes?" Será que ele estava prevendo esses dias?