É possível trabalhar a ética na educação infantil?
Publicado em 14 de maio de 2014 por Silmara Malta Silva Rocha
É POSSIVEL TRABALHAR ÉTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL?
Faculdade da Aldeia de Carapicuíba - FALC
RESUMO
RESUMO
Ética, um tema abordado em diversas esferas, também é preocupação dentro da Educação. Assunto de tão grande relevância tem seu espaço dentro dos Parâmetros Nacionais Curriculares (PCNs), fazendo parte dos temas transversais. Orientados a tratar do assunto desde os primeiros anos do ensino fundamental, cada vez mais os educadores tem se esforçado para incluir em sua metodologia de ensino. Segundo Marilena Chauí[1] em seu livro Convite a Filosofia (2008). A filosofia moral ou a disciplina denominada ética nasce quando se passa a indagar: “o que são”, “de onde vêm” e “o que valem” os costumes. Ou seja, nasce quando também se busca compreender o caráter de cada pessoa, entender o senso moral e consciência moral de cada indivíduo. De acordo com Chauí, podemos dizer que o “Senso Moral” é a maneira como avaliamos nossa situação e a dos outros segundo ideias como: justiça e injustiça, bem e mau, certo e errado. Trata-se dos sentimentos morais.Como levar crianças tão pequenas a essa tomada de consciência? Partindo primeiramente da boa formação dos educadores que estas terão no decorrer do processo educacional. Este artigo tem o propósito mostrar que é possível sim, trabalhar a ética desde os primeiros anos e descrever de maneira simples e prática como alguns educadores abordaram o assunto com crianças do 4º ano do ensino fundamental.
PALAVRA CHAVE: Ética na Educação Infantil – Formação do Professor
[1] Marilena Chauí – Professora titular de Filosofia Política e História da Filosofia Moderna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), é mestre (1967, com Merleau-Ponty e a crítica do humanismo, sob a orientação do professor Bento Prado de Almeida Ferraz Júnior), doutora (1971, com Introdução à leitura de Espinosa, sob a orientação da professora Gilda Rocha de Mello e Souza) e livre docente de Filosofia (1977, com A nervura do real: Espinosa e a questão da liberdade) pela USP.
