E o vento levou para sua casa o destino.
Publicado em 27 de novembro de 2012 por Edjar Dias de Vasconcelos
E o vento levou para sua casa o destino.
Repete-se a distância ao encantamento.
Grande a alma que o céu fecundou.
O abismo ao silencio o vento levou.
O que fostes então o condão de fada.
Esparsas naturais alheias aos sonhos a elfos.
Murmura ao tempo abstrato a substancia.
A mais linda flor do imaginário indeterminado.
Lexiogênica é a vossa sabedoria.
Destina ti ao mundo lépido ao entendimento.
Perde você a grande estátua alvoroçada.
Êxtase mágico perdido ao fim do tempo.
O essencial divide a luz cativa à imensidão.
Escuta o silencio cercado pela brisa do mar.
Evoca se o ar da tristeza ao som da inundação.
Pensando em tudo a tarde trovoou a chuva.
A alma perdeu-se como destina sensualidade.
O que penso quando fecho os olhos estremece.
Não sou ninguém além de um rebanho perdido.
Nesse aspecto entendo a simplicidade maculada.
O mistério está além do próprio mundo escaldado.
Seródio ao silencio a onda liame ao inexorável.
O efeito meditado a estúpida contemplação singela.
Quem sou eu a quantidade de gente aos montes.
Aos caminhos perdidos buscando pastagens.
Encostas ao céu embaixo a barrancos iguais.
Relampagueia ao ar, sinais de luz ao infinito.
O sentimento preferencial embuste a madrugada.
Nem sei se devo olhar a distancia a imensidão.
Do colorido azul a lucidez loquela a fantasia.
Metábole entenda o significado orçado ao tempo.
Sem palurdice entendo miraculosamente o significado do vento.
Perola-se o sentido profundo da insignificância metafísica.
A pervicácia construída predestina o lado obscuro da solidão.
O que se deve dizer esconde a profanidade mimética.
Nunca foi ele, muito menos o nome, sei o seu destino.
O mundo preferencial compreendido a serenidade.
Vi coisas, primaveras inteiras e suas preferenciais.
Oposto a isso foi o único que natureza quis revelar.
Nunca pude conhecer o desejo que levou a sequidão.
Outro dia deu sono, outro momento luz, hoje retalhamento.
Alguém do lado de lá percebeu o que céu fugiu antes da madrugada.
Toda gente achou muita graça nisso que te conto agora.
Súbito mesmo Deus ficou medonho a redescoberta.
Consciência muda ao peito e ele não pode ser.
Por que teria que ser tão somente ao infinito.
Rodando ao vácuo defendendo o frio silencioso.
Crisântemo ao leque o que deseja ao vosso saber.
Tranquilamente em quem posso acreditar a não ser.
As derradeiras preferências das nuvens escuras ao sol.
Tudo está essencialmente certo menos você por não querer.
Bufando sei que você admira a sonolência da imaginação.
Diz por favor, suas ideias não tenhais mais esses sinais.
Edjar Dias de Vasconcelos.