E. A: Raciocínio indutivo, dedutivo e abdutivo

Por francisco hermes batista alencar | 21/05/2020 | Adm

Em se expondo sobre raciocínios inferenciais se configura como uma manipulação sobre assuntos dos quais se domina, ou seja, parte-se de premissas para se chegar em uma conclusão final sobre determinado assunto. O estudo da inferência é um dos principais campos de estudos da lógica formal. 

Os principais tipos de inferências aqui abordadas são: Dedução, indução e abdução. Importante afirmar-se que é um processo de raciocínio inferencial não se preocupa de como ocorre o raciocínio, da mente humana, do cérebro, o que é assunto da Psicanálise e da Psicologia.

Procura-se trabalhar a inferência de maneira mais lógica, de que maneira se dá suporte para uma conclusão. No sentido de quais razões podem ser apresentadas, ou mesmo algo nesse sentido. Inicialmente, podemos citar como Sherlock Holmes e os tipos de inferências, ou mesmo, ao utilizar da figura de Sherlock Holmes como deixa, a partir de suas curiosidades e, destacar a abdução que a maneira como o mesmo procede mais.

O raciocínio abdutivo conforme Murilo Fernandes (2019, p. 19): 

O raciocínio abdutivo é um dos produtos da empiria ingênua: diz-se que se é impossível determinar o valor verdade da conclusão da indução, tem-se uma abdução. Afirma-se, ainda, que uma abdução é uma hipótese que tenta explicar o que se observa, não sendo sua conclusão, portanto, nem verdadeira nem falsa, mas provável. 


Segundo esse autor, a figura que ficou incrustada no imaginário popular como o detetive inglês Sherlock Holmes, tendo como característica sua assombrosa capacidade mental de raciocínio lógico, quase como um superpoder investigativo, conforme Vítor (2019) do Canal Penso Logo Assisto; o que é impressionante como detalha seu raciocínio de características rotineiras, fazendo com que ele muitas vezes percebesse coisas que escaparam de todos os outros mesmo estando debaixo do nariz de todos mundo.

Enquanto que Fernandes (2019, p. 17) ainda afirma ignorar-se por completo que a própria indução pode, eventualmente, levar a uma conclusão falsa justamente em função da quantidade insuficiente de perceptos, o que nos mostra essa inadequação da experiência com a conclusão da indução é justamente o processo de dedução que se faz a partir daquela conclusão obtida da indução; é um processo top-down e down-top de raciocínio que tem em sua base a experiência direta com a realidade ou com as ideias que possibilitam o enunciado particular; em seu topo, tem-se a generalização, que é a hipótese propriamente. 

O que Fernandes (2019) afirmou categoricamente que tem-se um processo top-down em que na dedução já se parte da generalização de que seres humanos devem deixar pegadas características ao andar na areia. Na indução, na observação de si mesmo em sua relação com a areia, conclui-se que o mesmo deveria ocorrer com outras do mesmo gênero. Portanto, eis aqui de maneira bem resumida os conceitos de indução, dedução e abdução dentro da lógica formal dos raciocínios e inferências.


Referências:

CESAR, Benjamin e MORGADO, Augusto C. (2009) Raciocínio Lógico - Quantitativo. Série Provas e Concursos. 4a ed. São Paulo: Campus ElSevier.

CANAL, Penso logo assisto, Vítor. Acesso em 19/05/2020, às 15 hs: https://www.youtube.com/watch?v=XsA1nYF5TMo

ROCHA, Enrique. (2010) Raciocínio Lógico - Você consegue aprender. Série Provas e Concursos. 3a ed. São Paulo: Impetus.


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