Dralon, um grande homem conversa com seu amigo Rehilff. Um diálogo que representam duas perspectivas diferentes sobre o mundo e a existência. Dralon é um homem religioso que acredita em uma força divina por trás da criação e do universo, enquanto Rehilff é um cientista que busca explicações naturais e comprovadas para os fenômenos do mundo.

Dralon, com um brilho divino em seus olhos, começou:

_ "Acredito firmemente em uma força divina por trás da criação e do universo, é através dela que encontro o propósito da minha vida".

Rehilff, com um ar sério, respondeu: 

_ "Eu compreendo sua fé, Dralon, mas prefiro buscar explicações comprovadas pela ciência para os fenômenos do mundo".

Dralon sorriu com compaixão e disse: 

_ "Eu vejo a ciência como uma forma de aumentar a nossa admiração a Deus, pois ela nos permite ver ainda mais a magnitude e perfeição de sua criação".

Rehilff assentiu, dizendo: 

_ "Eu também concordo que o amor e as conexões entre as pessoas são reais e importantes. A ciência pode nos ajudar a compreender como e por que isso acontece, mas isso não diminui a sua importância ou validade".

Dralon sorriu, reconhecendo a sabedoria de seu amigo cientista e disse: 

_ "Não há nada de errado em buscar compreender a natureza das coisas através da ciência. De fato, acho que isso aumenta a nossa adoração a Deus, pois vemos ainda mais a magnitude e a perfeição de Sua criação".

Rehilff, pautado na linguagem científica, objetou: 

_ “Por isso, querido filho… querida filha? É, porventura, uma “bolha de vento” este pensamento de se mostrar tão próximos uns dos outros?

Nada disso, não é uma "bolha de vento" a ideia de se mostrar próximo uns aos outros. A proximidade e o vínculo entre as pessoas é importante para a saúde mental e emocional de cada indivíduo, e pode ser alcançado através de diversas formas de interação, sejam elas físicas ou emocionais. Apenas isso: “Acolha essa bondade de Deus na sua vida”, rebateu Dralon. 

Sorrindo, saiu caminhando, Rehilff, enquanto, extasiado, pensava o que era a “bolha de vento” nos pensamentos de Dralon.

Dralon, um homem de fé, por sua vez, seguiu com passos firmes enquanto seus pensamentos corriam por diversas culturas e países em busca do tinir das suas aptidões. 

Na medida que cada um seguia seu caminho, sentia o ar rarefeito soprar como numa brisa quente que fazia cócegas nos olhos, fazendo-os fecharem-se como que num zunido. Assim, vendados os olhos, caminhando, Rehilff sonhava com as trevas sendo ruídas pela luz. Seus pensamentos haviam mudado. Ao fechar os olhos para o mundo, ele conseguiu os abrir para o eterno. Por outro lado, Dralon, convicto de que seu anúncio espiritual havia transformado uma vida, sentia que era abraçado pela bondade sempiterna. 


Padre Joacir d’Abadia, filósofo, autor de 16 livros, Especialista em Docência do Ensino Superior, Bacharel em Filosofia e Teologia, Licenciando em Filosofia, Professor de Filosofia Prática. Acadêmico: ALANEG, ALBPLGO, AlLAP, FEBACLA e da "Casa do Poeta Brasileiro -  Seção Formosa-GO"_Contato: (61) 9 9931-5433 | Siga lá no Instagram: https://www.instagram.com/padrejoacirdabadia/