“Mas Pedro fazendo-as sair a todas, pôs-se de joelhos e orou; e voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, assentou-se”. (At.9-40)

                                 Distante 48 km ao Noroeste de Jerusalém, a Cidade de Jope foi  edificada na encosta de um monte na costa oriental do Mediterrâneo. A cidade tem alguns pontos marcantes no contexto histórico. Vejamos:

Em Jope, a madeira foi levada para servir no templo de Jerusalém, foi o local onde Jonas embarcou para Társis, onde Pedro o apóstolo teve a visão sobrenatural que o levou a estar com Cornélio. Jope era Cidade Portuária extremamente perigosa e violenta. Foi destruída pelo General Céstio e pelo Imperador Vespasiano, incendiada e reedificada algumas vezes por outros novos possuidores. O maior massacre da história aconteceu em 1799 ordenado por Napoleão.

Pedro estava em Lida próximo de Jope realizando a obra de Deus, oportunidade em que curou Enéias homem que estava doente há oito anos prostrado em uma cama. Em Jope havia uma mulher por nome de Dorcas (em grego) ou Tabita (em Aramaico), serva Cristã que produzia vestidos para os pobres que morrera vítima de uma doença. A história conta que ela foi colocada em um quarto alto pelas companheiras que a amavam, enquanto as viúvas pranteavam a perda da querida mulher. Tão logo Pedro chegou a Cidade de Jope a pedido dos outros discípulos, foi ter com o caso.  Curioso foi que as companheiras de Dorcas ao se depararem com ele, fizeram questão de lhe mostrarem as peças produzidas pelas obras das mãos de Dorcas, como se reverenciando o seu ministério de amor. Que lindo!

Assim, Pedro iniciou o processo da oração até que a palavra profética foi declarada – Tabita, levanta-te! E assim se cumpriu. A jovem mulher foi partícipe de mudanças extravagantes em pleno território da Cidade das tragédias.