O mercado de doces e bolos tem se multiplicado no Brasil, melhorando e ampliando a renda de muitas pessoas. Entre os principais requisitos para obter sucesso no ramo é a criatividade. Entre as “invenções”, tanto para festinha de criança, como para buffet de casamento, estão os cupcakes, cookies e bolos temáticos.

Muitas cozinhas passaram por uma transformação, tornando-se verdadeiros ateliês, com uma produção totalmente diferenciada. Com preços para todos os tipos de público, as confeitarias estão, em sua maioria, nas redes sociais – espaço que ajudou a difundir a ideia e acabou sendo indispensável na ampliação dos lucros.

Mariana Amante, bióloga e estudante de Engenharia, agora é “confeiteira” também. Além de estagiar em uma montadora de caminhões, a fluminense também se dedica ao mercado de doces e bolos, atendendo cerca de quatro festas por semana. Tudo começou por curiosidade.

“Eu tinha experiência apenas com biscuits. Porém, desde criança eu já fazia docinhos de leite em pó. Resolvi unir as duas coisas e desenvolvi os primeiros doces modelados. Depois que eu comecei a divulgar na internet, nunca mais parei de vender”, explicou.

Hoje, Mariana produz cupcakes de vários sabores e modelos, maçãs de chocolate, palha italiana, pirulitos temáticos e pop cakes (bolinhos no palito). “Nosso diferencial é a exclusividade, pois criamos tudo conforme o desejo do cliente. Além da qualidade da matéria prima utilizada, já que usamos leite em pó ao invés da pasta americana, por exemplo. O leite agrada muito mais o paladar das pessoas”, afirmou.

De acordo com a microempreendedora, o público do mercado de doces se diversifica entre chás de bebê, festas infantis, eventos para debutantes e festas de casamento. O Natal também é uma das datas que mais movimenta as vendas, segundo ela. “Em 2013, vendi mais de mil unidades apenas na semana natalina”.

Os preços dessas delícias variam conforme o tamanho, a quantidade e a dificuldade de detalhes, variando entre R$ 1 a R$ 6,00 por unidade. Segundo dados do SEBRAE, a procura por esse tipo de atividade é crescente e a tendência é continuar em um ritmo acelerado nos próximos anos. A explicação para esse “fenômeno” de pequenos buffets está relacionada ao crescimento da renda da população brasileira, pois agora ficou mais fácil investir no próprio negócio.

Já o aumento desse tipo de consumo se dá à expansão do segmento de alimentação ‘food-service’ (comer fora de casa). Dentro dessa categoria, encontramos restaurantes, bares, docerias, lanchonetes, lojas de bolos ou microempresas que oferecem alimentos prontos para o consumo.