Do mundo fechado ao universo infinito: Alexandre Koyré.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 07/12/2015 | Filosofia


No século XVIII.
Aconteceu uma magnífica revolução científica.
Com o nascimento da ciência moderna.
A superação da concepção tomista aristotélica do mundo.
A velha  física ptolomaica aristotélica.
Efetivou-se a consciência secularizada.
O afastamento das ideias metafísicas para a realidade material.
A procura de objetivos imanentes.
A substituição dos mundos.
O  homem passou a preocupar com o mundo real.
Não mais com o paraíso oferecido por deus.
Entendo, a salvação da alma como mitologia.
Ignorância humana.
A grande mudança.
A relação dialética entre teoria e práxis.
Método indutivo empírico.
Eliminação da vida contemplativa.
A valorização da vida ativa.
Filósofos importantes como Montaigne, Bacon e Descartes.
Contribuíram para a referida revolução.
O homem perdeu seu lugar no velho mundo.
A filosofia de Platão e Aristóteles já não sustentava mais epistemologicamente.
Era necessária a revolução científica  e aconteceu mudando radicalmente o mundo.
O homem teve que superar a velha acepção política social e filosófica do mundo.
Teve que criar novos conceitos.
Antes de uma revolução tecnológica.
A revolução foi cultural sustentada na filosofia iluminista.
Portanto, não é possível separar a filosofia do aspecto cientifico da revolução.
A filosofia unida com a tecnologia simplesmente destruiu o velho cosmo.
O desaparecimento dos conceitos medievos.
Portanto, de um mundo finito, fechado ordenado hierarquicamente.
Para outro infinito, completamente aberto indefinido.

A substituição dos conceitos de valores.
Tais quais como: perfeição, harmonia,  objetividade.
Por fim, o nascimento de uma ideologia do consumo irracional.
A mais absoluta desvalorização da pessoa como ser humano.
A separação da acepção do mundo de valor moral.
Com o mundo dos fatos reais.
O homem passou a ser visto com uma peça.
Desgastada substituída por outra.
O que levou essa revolução em dias atuais.
Tão somente o individualismo crasso.
E a ideia que apenas a filosofia neoliberal serve como base  de sustentação do Estado de Direito.
Uma sociedade desumana tem como objetivo a concentração da renda.
O capital jamais poderá ser social.
O  Estado Político de direita a serviço da burguesia.
A detentora permanente da revolução contínua iniciada no século XVIII.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.