Ano de eleições presidenciais, ano em que decidiremos o futuro da nação. Esperando que mais uma vez os cidadãos de bens escolham com sabedoria e firmeza seus candidatos para que eles melhorem a situação do país.

         Grande bobagem, os brasileiros “saem” nas mídias colocando suas situações, seus textões na internet para que o mundo saiba que ele é a favor ou contra fulano ou sicrano, porém não aprendendo o mais básico das coisas. As principais atribuições de cada candidato, a essência de seus cargos. E o pior de tudo, não aprendemos a cobrar deles o que prometeram no inicio das suas campanhas, nós nem nos importamos ou lembramos. Simplesmente saímos no tapa como vizinho, colega ou amigos em defesa do trabalho de alguém, que chegará ao poder e simplesmente irá fazer o que quiser. Porque o mesmo que estão se desnorteando para defendê-lo não aprendeu nem onde buscar informações de qualidade para eleger ou para onde ir quando necessitar cobrar as obras prometidas.

       Por outro lado, o tão “doce e adorável” horário político, que virou uma grande lavanderia, onde não tem uma se quer proposta feita, projeto sério e completo. Normalmente os candidatos simplesmente listam em tópicos o que pretende fazer se ganhar, gastando dois minutos para isto, (ou nem isto) e mais três ou quatro falando mal do adversário ou então vários candidatos do partido dele e que nem chegam até tempo para desenvolver suas propostas.

        O mais engraçado não é o fator de listar seus objetivos, eles até divulgaram suas ideias completas em sites. Porém vemos que muitos “especialistas” das mídias sociais nem ao menos se da ao trabalho em pesquisar ou entender isto.

        É triste ver que a sociedade eleva em valor o caos, buscando numa medida sem solução a ordem. Posso ser maluco em dizer que não é com muito falar ou brigar por candidato nas mídias sociais, que iremos eleger o melhor deles ou defender nossas ideias. Mas saber usar a ética e o princípios e o respeito com a opinião dos outros. E saber o que realmente qual a função de cada cargo. E acima de tudo eleger cada candidato pelo que ele realmente pretende fazer e não por sua popularidade ou por apenas um ou dois tópicos em sua lista de objetivos.

          Acredito que o Brasil necessita é de mais estudo, mas já advirto que não é o estudo da escola, e sim a velha e boa curiosidade, a pesquisa, explorar e buscar informação de qualidade. Hoje todos tem acesso à informação e não há desculpa para dizer que não há tempo, afinal perdemos tempo para brigar com nossos colegas sobre a política, então há sempre a possibilidade para saber quem é o candidato de quem estamos discutindo ou elegendo.  E saber ao menos onde é a “ouvidoria” dos nossos políticos para que possamos cobrar suas promessas.