Disartria

Por Hanna Costa Silva | 28/08/2015 | Saúde

A Disartria é caracterizada pela dificuldade de utilizar os músculos da fala ou pela fraqueza deles, causando uma fala com flutuações de volumes. Muitos pensam que essa patologia é um problema de linguagem, mas o que ela realmente afeta é os músculos dos lábios e do maxilar, tornando-a então, um problema motor.

Danos no tronco cerebral ou nas fibras nervosas que unem a camada externa do cérebro podem ser a causa da Disartria. Além da fala com flutuações, essa patologia pode causar a linguagem ofegante, imprecisa, irregular e com tons de vibrações ou monótonos no indivíduo. Porém, essa doença não afeta no ato de ler e escrever da pessoa.

O dano que ocorre no tronco cerebral também tem uma causa, e esta pode ser: AVC, Distrofia muscular, Esclerose lateral amiotrófica, Esclerose Múltipla, infecções, paralisia cerebral, paralisia de Bell, tumor cerebral ou Síndrome de Guillain-Barré.

O diagnóstico da Disartria é realizado por meio de exames que avaliam o grau da doença. Além das avaliações de conversação, outros que são fundamentais é a ressonância magnética, biópsia do cérebro, estudo da deglutição e testes neuropsicológicos para avaliar as habilidades cognitivas.

Os métodos de tratamento dessa patologia são dados por medicações e por um profissional de fonoaudiologia, que realiza exercícios de acordo com o grau da doença e do tipo de paciente. As atividades são exercidas por meio de funções neurovegetativas e da articulação da fala, o que acelera a recuperação do individuo e devolve a sua qualidade de vida.