Direção Defensiva ou Dirigibilidade Solidária? Recife, ano de 2013 Tema trânsito Autor: Tiberio Melo de Araujo Telefone: (81)99261303 [email protected] Sumário 1. Introdução 2. Considerações 3. Exposições de idéias 4. Síntese de dirigibilidade solidária 5. Fatores de influência 6. Propósitos fundamentais 7. Conceito de dirigibilidade no trânsito 8. Padrões de dirigibilidade para o trânsito 9. Conclusão 10.Bibliografia DIRIGIBILIDADE SOLIDÁRIA NO TRÂNSITO "Todas as coisas se direcionam para o mesmo objetivo ou fim, mas ser guiado por uma finalidade ou objetivo, implica em uma mente que direciona ou pretende tal finalidade". Tomaz de Aquino 1. Introdução O que é Direção Defensiva? O que é Direção Preventiva? A literatura de educação de trânsito especialmente a que circula nos Centros de Formação de Condutores, tem apresentado de forma sucinta a disciplina Direção Defensiva, que interage em função da Direção Preventiva, mas não sinaliza clara e indubitavelmente os substratos das diferenças dos seus significados em função dos propósitos imputados. Essa lacuna favorece a busca de esclarecimentos, a fim de encontrar justificativas para o seu preenchimento, podendo, inclusive, desenvolver no seu entorno sugestões que venham a ser logicamente apropriadas. A observação e a adequação de conceitos de competências para trânsito pretendem tornar visíveis e desembaraçadas suas derivações. 2. Considerações Waldir de Abreu no seu livro Direção Defensiva integral informa tratar-se a Direção Defensiva de uma teoria penal moderna de origem alemã, que notadamente tornou-se matéria de especialista em acidentes automobilísticos e em outras áreas de circulação de forma racional. Lembra o referido autor da dificuldade de definir a direção defensiva que considera como estratégica, mas salienta que a finalidade desta, é dar ao condutor plena medida do perigo que está fora de domínio, eliminando todos os desastres razoavelmente evitáveis. Afirma ainda, que o condutor defensivo desenvolve a habilidade de observar e planejar bem à frente, prevê ações de outras pessoas e sabe compensar seus erros. Sente aproximação do perigo e dispõe de procedimentos para afastá-los, mantém-se atento e calmo ao volante, porque não o faz no limite de sua capacidade nem do seu carro. Sobra-lhe então, uma reserva para ser cortês e tolerante com os demais usuários na via pública, incluindo o prazer de dirigir. O programa de educação de trânsito da Scania disponível no www.melhormotorista.com.br define a Direção Defensiva ou segura como a maneira de dirigir preservando a vida, a saúde e o meio ambiente. É a forma que permite ao motorista prever, prevenir ou reconhecer com antecipação as situações de perigo que podem acontecer com ele mesmo, com seus acompanhantes, com o veículo e com outros usuários da via. Adverte ainda, que a primeira orientação que se deve aprender na Direção Defensiva é que um acidente não acontece por acaso, pode e deve ser evitado. Marcos R. Oríqui, autor do livro Dirija Legal (2001), ao ser entrevistado pela entidade trânsito Brasil, publicado em seu site 14.04.2005, em resposta ao que diferencia a Direção Defensiva da Direção Preventiva, afirma que o termo Direção Preventiva é mais amplo que a Direção Defensiva porque se você identificou uma situação de risco qualquer, no trânsito, na casa, na loja, na empresa, você tem a possibilidade de agir defensivamente em relação ao risco, embora em algumas situações você tenha que agir de outra maneira que não seja defensiva. Por exemplo, antecipando ao risco ou então criando outra medida. O termo preventivo é mais amplo e genuíno que o defensivo. O defensivo é uma possibilidade, mas não é a única e nem a melhor medida. Quando o assunto é segurança você age preventivamente. Considerando estes dois enfoques, observamos uma evidente falta de ordem, quanto à posição de cada termo no conteúdo técnico pedagógico. Os manuais de instruções, que orientam a Direção Defensiva, têm duas partes básicas: a Direção Preventiva e a Direção Corretiva. Nesse caso a Direção Preventiva é parte integrante da Direção Defensiva, ainda que, a prática da ação defensiva se realize, quando o condutor elege os procedimentos preventivos como prioritários, constituindo-se em recurso decisivo para direção segura. Ático Dotta descreve no livro de sua autoria Condutor defensivo: teoria e prática (1988) que a ”Direção Defensiva é também chamada Direção Preventiva e pode ser definida como um conjunto de atitudes e procedimentos destinados a identificar, prevê situações de riscos e evitar situações potencialmente causadoras de acidente, antes do seu agravamento”. Do outro lado da questão ressalta-se, que a Direção Defensiva tem origem na educação preventiva, precede o ato defensivo e procura evitar para o condutor males posteriores. Tem caráter pedagógico, biológico e social, enfatizando que prevenir é mais que curar, não é colocar-se diante de risco e sim evitar risco, cuja conseqüência é resultado da exposição facilitadora do modo de executar os protocolos operacionais. Segundo a cartilha do DENATRAN, órgão oficial competente, a Direção Defensiva ou segura, é a melhor maneira de dirigir e de se comportar no trânsito, porque ajuda a preservar a vida, a saúde e o meio ambiente. Mas o que é Direção defensiva? Questiona. Como resposta afirma que é a forma de dirigir, que permite a você reconhecer antecipadamente as situações de perigo e prevê o que pode acontecer com você, com seus acompanhantes com o seu veículo e com outros usuários da via. O manual da Ford estende o conceito de direção defensiva, até a correta utilização do veículo no que diz respeito à importância da manutenção como forma de segurança. Mas acentua que dirigir defensivamente é economizar tempo, dinheiro e poupar vidas, apesar das ações de terceiros, ou condições ao seu redor. O Instituto Tecnológico de Transporte e Trânsito – ITT no caderno sobre reciclagem para condutores infratores segue a definição de direção defensiva com os mesmos elementos dos conceitos anunciados por apostilas de modo geral --direção defensiva é um modo de evitar acidentes, apesar das ações incorretas dos outros e das condições adversas - nessa mesma linha conceitual é adotado por Luis Artur Montes Ribeiro no Manual de Direção Defensiva 1999. O site www.peetrânsito.com que aborda assuntos na área de comportamento emocional no trânsito expõe a descrição da direção defensiva como: Direção Defensiva Preventiva: é quando mantemos o pensamento e uma atitude antecipada às adversidades. Direção Defensiva Corretiva: é a atitude do condutor durante uma situação não prevista. Afinal o que é o quê? No conjunto histórico dos significados, parece ser a Direção Preventiva – conjunto de medidas que visam evitar algo – mais indicada como técnica de segurança para o trânsito. Diante do exposto, surge um novo termo que mais adequa ao tema, contempla em si os dois termos anteriores: Dirigibilidade Solidária. 3. Exposição de idéias Então, o que é Dirigibilidade Solidária para o trânsito? È a qualidade do individuo ser dirigido com base na norma e na técnica e nos valores, que prenunciam o modo duradouro de mobilidade protegida na condução de um veículo. Em outras palavras: Social condição de um veículo ser dirigido, movido por atos de consciente colaboração. A Dirigibilidade tem por orientação a educabilidade, que diz respeito à aptidão para receber a educação e se adaptar ao que se deseja inculcar, incluindo a predisposição psicológica para aceitá-la, fazendo uso da técnica associada a capacidade de raciocínio, proveito da inteligência veiculada aos sentidos, resultado da formação técnica e intelectual do condutor. A Dirigibilidade determina uma postura de precedência a Direção Defensiva e Preventiva, pois inclui uma soma de esforços a partir da intelectual, para pronta resposta na execução de evoluções que se impõe como necessária. Indica a totalidade do uso de recursos de manejabilidade, desde a virtual leitura de cenário até a imobilização do veículo como recurso definitivo temporário. Ainda em relação á Dirigibilidade, reforçamos o seu significado do modo de ser dirigido, instituído, em condições de fazer uso do sistema de trânsito. Institui-se assim, uma estrutura de propósitos cujas normas, técnicas de operação e comportamento condicionam o individuo a moderada realização do exercício da condução veicular. Tais propósitos institucionalizados devem ser regidos por regras psicomotoras de bom senso e eficiência. A Solidariedade se descortina como parte consciente do resultado do aproveitamento dos recursos institucionalizados, propósitos que se manifesta no interesse e responsabilidade recíproca, compromisso cuja importância é notada quando os condutores assumem o desejo da feitura bem realizada na ação do trânsito visando o seu bem estar e do outro. Entendemos por Dirigibilidade Solidária, a capacidade do condutor veicular, responder eficientemente os protocolos operacionais, no uso da consciência aprimorada. Ex: A motocicleta como todos sabem, é veículo de equilíbrio e de fácil exposição. Porém, é um veículo que contém um pequeno espaço para transportar pessoas conhecido como garupa. A palavra garupa é comumente usada, para identificar a parte traseira do cavalo acima das patas, cujo espaço é inapropriado para montar, pois, é usada para transportar coisas. E não pessoas. Evidentemente que seria bem interessante que os fabricantes cuidassem de estudar uma maneira mais eficaz de segurança, para uma motocicleta transportar pessoas. Nesse caso especialmente - como referência para efeito da dirigibilidade solidária -, não transportar pessoas na garupa da motocicleta em razão das condições de segurança ser mínima é atitude indicada. A Dirigibilidade solidária requer a social condição de dirigir um veículo com o intuito de ser alicerce, orientada para o desempenho eficiente de posse de todos os recursos de domínio, remete ao modo eficiente de desempenho, quando os propósitos vinculados à compatibilidade, faz surgir a sua evidência. Estreitar as recomendações técnicas e normativas, tirar proveito de apropriada leitura, ampliar a compreensão de como melhor agir, propõe uma escalada de benefício que interessa todos, com o fiel cumprimento dos propósitos almejados, principalmente quando reproduzidos e mais ajustados ao sistema, revelando regime de cooperação mútua e de relações proativas, atentos aos costumes, resultante de uma prática geral, constante e prolongada, observada com a convicção do que é regra obrigatória. Segundo Luis Signates, em artigo sobre o conceito de solidariedade, esclarece quanto às condições de validade do gesto solidário, que de fato é um tipo de relacionamento social, que depende para se efetivar, de algumas condições muito específicas cujo desempenho deve ser mútuo e demanda reciprocidade. Lembra também que o outro jamais é anulado, a sua presença constitui acontecimento relevante. Isto, também se aplica ao trânsito, não se deve desprezar o pedestre, a bicicleta, a motocicleta, o veículo mais antigo, ex. quando numa via o condutor está numa situação de ultrapassagem de uma motocicleta ou uma bicicleta, é recomendado interpretar como obstáculo. Todos são importantes e são merecedores do cuidado em toda e qualquer circunstância, preocupação da ação solidária. Essencialmente está consciência se efetiva e se edifica na ação e inibe os fatores causadores de acidentes quando ponderada.. 4. Síntese da Dirigibilidade Solidária A dirigibilidade solidária é o aproveitamento integral de todos os recursos dirigidos a elevado grau de desempenho acompanhado do propósito de realizá-lo com cem por cento de precisão. O modo de dirigir com eficiência sugere a seguinte equação: E = A/R. 100% E = eficiência para o trânsito. A = aproveitamento R = recursos (norma, técnica, valores) 100% = totalidade Exemplo: Em uma fração a operação mal realizada, pode levar a morte. Fato real: Um condutor, ao utilizar uma rodovia de mão dupla às margens da cidade, com pretensão de entrar à esquerda, se dirigiu ao centro da via com a seta ligada para esquerda, quando nesse caso o correto procedimento seria buscar o acostamento. O veículo foi colidido por um caminhão e morreram três pessoas. A adequada dirigibilidade solidária acontece, quando os cuidados são ampliados em condições de constante pluralização da esperada atuação entre as partes envolvidas no ambiente de risco, quando se utiliza a todo tempo do aproveitamento dos recursos de proteção que constitui em direito do cidadão. A soma de esforço é necessária para que o sinistro não aconteça. “Mais importante do que socorrer uma vítima, é não permitir que o sinistro aconteça”. Considerar os níveis de significação e a totalidade dos eventos é estar se conduzindo aos requisitos de um indicado modo de dirigir. Ao dirigir e se for o caso, com outras pessoas no veículo, aumenta a responsabilidade do condutor e a necessidade de encontrar os fatores que inibam procedimentos equivocados, exigindo o necessário gatilho da reflexão. Alice B. B. Fernandes, no livro de sua autoria “A falha humana nos acidentes de trânsito”, adverte sobre a educação com instrumento para mudança de mentalidade, mas ressalta, que o respeito à Lei é fundamental e só quem a conhece respeita. Diante dessa afirmação é imperativo o acompanhamento da técnica por excelência que é demonstrada não por habilidades de piloto, mas pelo fiel cumprimento dos protocolos de segurança orientados pela norma e técnica, valores que preconizam o bom desempenho. Se a finalidade da educação é um ideal a ser atingido, no trânsito, a formação é motivo de inteireza, ações de completa satisfação guiada por sentimento de permanente compromisso com o semelhante mediante a norma e a técnica. 5. Fatores de influência No caso específico da formação para exercício da dirigibilidade solidária, pode ser atribuídos fatores de influência que permitem constituir barreiras entre a assimilação da aprendizagem e aspecto prático. Tais fatores de influências são impregnados como refratores dos cursos dirigidos a ações de competência no trânsito, combatidas por uma social condução veicular, resultante das dissonantes sintonias de procedimentos operacionais, de modo a empregar mecanismos capazes de condicionar práticas que se revelam prejudiciais, como: 5.1. Insensibilidade da consciência – produz embaraço no correto modo de agir, ações de indiferença quanto ao zelo, o cuidado e aos valores que exigem a realidade no trânsito. Sobre defensividade Antonio Carlos Valença, Eficácia profissional 1997 - considera o pensamento de Chris Argyris, quanto à aprendizagem sobre as defesas pessoais, remetendo a necessidade de diminuir o erro humano de modo geral, com ação protetora ou atitude do sujeito dirigida contra um perigo iminente, sujeito a adição ou subtração inválida da realidade concreta, que inibe tanto a detecção e a correção de erros como a detecção dainconsciência de que a ação seja defensiva. Argumenta que os seres humanos não se inclinam a produzir o que não desejam. Entretanto, o erro proposital que está no cerne da ineficácia, vem se tornando “prático”, “realista”, “normativo”, porque todo mundo o comete e aos poucos todos se tornam insensíveis, cegos, omissos. Imaginem a corrupção passiva qualificada; admitir que existisse uma necessidade de encobrir um embaraço ou uma ameaça como direção perigosa, infrações gravíssimas. É uma atitude em si mesma, embaraçosa ou ameaçadora que contraria totalmente a eficiência solidária. 5.2. Cultura arraigada – resistência a modelos favoráveis, bloqueio de melhoramentos, descartados graus de importância da cidadania. Operacionalmente, cidadania pode ser qualquer atitude cotidiana que implique, na manifestação de uma consciência de pertinência e de responsabilidade coletiva. Nesse sentido, de acordo com Jaime Pinsky no seu livro – Cidadania e Educação - “exercer a cidadania tanto é votar como não emporcalhar a cidade, respeitar o pedestre nas faixas de trânsito”. Exercer a cidadania é considerar tanto o curso de uma faculdade como o de um centro de formação de condutores, se um prepara para vida o outro prepara para não perder a vida. O grau de importância é o mesmo. 5.3. Restrição ao apelo de transformação – aversão aos propósitos do CTB, mesmo evidentes, infiel cumprimento das rotinas delineadas para condução veicular, retardamento do crescimento pessoal no exercício do trânsito. Esse tipo de comportamento contraria os princípios constituintes de um modelo de proteção elaborado pelo Código de Transito Brasileiro, com ênfase na educação para transformação do ser condutor, que a rigor tem como elemento indispensável à moderação como fator de segurança. Sintetizar cenários de ocorrências, produzidas por dimensões e efeitos portadores de riscos é sempre constituído pela tomada de consciência de uma discrepância, que acusa a necessidade de dispor de regras, linhas gerais de condutas as quais não declaradas, remete a insuficiência de seus propósitos com ações de incompletude. Este é um passo importante para mudança, seja cultural ou sistêmica. Um recurso essencial para abertura de possibilidades de transformação é o recurso da reflexão, A liberdade da consciência individual sugere o compromisso ético, recusa do mau procedimento. A idéia da dirigibilidade solidária é que em prol de todos no trânsito, o que se busca são as ações compatíveis, que aperfeiçoadas consagram uma natural proteção contra pressões operacionais que em grande parte determinam resultados produzidos, que se reveladas negativas, em face de influências no comportamento e no desempenho dos condutores, precisam ser enfrentadas por um conjunto de esforços substantivos, sejam normativo, técnico ou de princípios moderados, uma questão de compromisso ético em relação ao outro. 6. Propósitos fundamentais, mudança de enfoque Princípios como base fundamental, impõem sustentação na execução da norma e aplicação da boa técnica,constituindo-se em evidentes graus de potencialização. A responsabilidade civil está vinculada à questão de que todos nós somos responsáveis por nossas condutas, visando sempre não causar prejuízo a si e os outros. Dirigir um veículo se trata de uma responsabilidade contratual, que nasce de um dever especial de priorizar o cuidado, naquilo que podemos realizar quando o condutor está autorizado a participar do contrato social. Para efeito da Dirigibilidade solidária, reconhecer que a faixa de pedestre é especialmente consagrada aos pedestres, evita possibilidade de perigo, favorecendo assim, o mais desprotegido. Nessa hipótese, bom seria alavancar o cuidado condicionado. Quando se executa os protocolos operacionais, com base nos propósitos citados anteriormente, constrói-se uma estrutura solidária que podemos chamar de diadema de segurança. As regras impostas criadas mediante Lei, resoluções, portarias, medidas administrativas, exigências técnicas, condições de saúde, segurança veicular, são requisitos que passam a ser monitorados pelo sistema, contribuindo para uma ideal possibilidade de uma perfeita condição de um veículo ser dirigido, o que inclui uma extensa relação de responsabilidades envolvidas, entre outros: os fabricantes de veículos, os técnicos que aferem qualidade dos produtos e serviços, os encarregados da segurança viária, os que fazem a capacitação para uso do veículo, sinalizados por evidentes avaliações médicas, psicológica e intelectual de exames para habilitação. É ato vinculado a necessidade de um elevado grau de satisfação, para uma condução eficiente que importa num conjunto de providencias que perfazem os propósitos de aprimoramento para boa e ideal dirigibilidade solidária. 7. Conceito de Dirigibilidade Solidária no trânsito - Arquitetura conceitual 1º Termo: execução de procedimentos dirigidos 2º Termo: orientados para proveito de uma feitura no trânsito bem realizada 3º Termo: cujos métodos visam à social condição de dirigir um veículo 4º Termo: movido por atos de consciente colaboração Conceito objetivado: Execução de procedimentos dirigidos, orientados para o proveito de uma feitura no trânsito bem realizada, cujos métodos visam à social condição de dirigir um veículo, movido por atos de consciente colaboração. 8. Padrões de dirigibilidade solidária para o trânsito O fator de dirigibilidade como fonte de redução de custo fora dos padrões é um fator gerador de perdas por excesso de consumo, manutenção e risco de acidentes. Identificar os fatores fora do padrão de dirigibilidade, acontece com o treinamentos dos condutores que estiverem fora do padrão, cujo benefício esperado é, menor índice de acidente no trânsito segundo especialistas. A dirigibilidade solidária requer a inclusão de princípios de moderação, recursos de interesse social para movimentos compatíveis com possibilidades de reverter situações de obstáculos. A aferição do cumprimento de protocolos essenciais, identificação e correção dos atos de riscos, práticas de conteúdo atualizadas, confortável desempenho.favorece a um padrão de dirigibilidade solidária Ações de benefícios esperados: Domínio dos fatores de influências Perspectivas de benefícios Competência e suficiência Apropriação de valores Redução de sinistros como medida imprescindível Opção da preservação com eliminação de causas. Incompatibilidades: Aceitação de inadequados procedimentos Fazer uso de operações de riscos. Comentário: Esses padrões chamam atenção ao universo evangélico, hoje mais de trinta por cento da população do Brasil. Principalmente nas tradicionais denominações, Batista, Presbiteriana, Congregacional, e outras, pouco se envolvem seus adeptos diretamente em acidentes. Por princípio são solidários e, portanto, os diferencia dos outros. Declaram importar-se com o próximo, valorizar a vida e viver em colaboração. Esse perfil é bem adequado ao comportamento também no trânsito, digno da dirigibilidade solidária, que evidencia e se utiliza dos recursos indicados à boa direção, Consciência mais elaborada: Igrejas podem ajudar a diminuir acidentes de trânsito O trânsito e as igrejas em Mato Grosso do Sul O órgão tenta uma articulação com as igrejas para tratar de preservação de vidas no trânsito. A idéia é, nos próximos meses, subsidiar padres e pastores para tratar do assunto nos templos, com estatísticas e depoimentos de pessoas da comunidade que sofreram com este problema. Gilberto Tadeu Vicente, diretor presidente do DETRAN-MS, diz que "a igreja pode ter um papel decisivo na diminuição dos acidentes de trânsito violentos. Falar das conseqüências de ter um ente querido retirado violentamente de nosso convívio pode tocar o coração dos fiéis. As igrejas pregam o amor e a convivência pacífica entre as pessoas, exatamente o que queremos para o trânsito de nossa cidade e nosso Estado." Fonte: Assessoria de Comunicação do DETRAN-MS 10. Conclusão A Fundação Carlos Chagas se refere à direção defensiva no manual de segurança no trânsito - capítulo educando com valores - registra quatro princípios de comportamento no modo de dirigir, que julgamos importante: 1. A dignidade humana; 2. A igualdade de direitos; 3. A participação e mobilização da sociedade em torno das questões de trânsito; 4. Corresponsabilidade pela vida social, formação de atitudes e aprender a valorizar o comportamento da segurança no trânsito. Esses princípios valorizam a vinculação dos efeitos normativos e técnicos, enfatizados por conteúdos que contribuem para a mútua cooperação em função da solidariedade. É válida a afirmação já conhecida, que numa percepção de sistema, podemos lembrar que “o motor se utiliza de um eixo cardan que é solidário a um pinhão dentado da engrenagem a uma dupla roda”. Mesmo se tratando de informações do sistema de engenharia mecânica, é notório e essencial que cada um faça sua parte. Esse sistema de transmissão opera a unificação e consolidação do conjunto em um sistema solidário, sendo condição de maior importância. Na Dirigibilidade Solidária para o trânsito, o social modo de dirigir manifesta-se quando o condutor reconhece o dever de não produzir vítimas. Essa consciência deve prevalecer sobre a conduta que dirige o nosso fazer e inibem os fatores causadores de acidentes, priorizando os valores recíprocos incomensuráveis. Dirigibilidade Solidária no trânsito. Submissão ao uso apropriado dos recursos da norma e da técnica, visando os procedimentos de eficiência, favorecendo a unidade de preceitos e procedimentos na condução veicular, que se destinam a todos de modo inteligente: “Condição de um veículo ser dirigido, movido por atos de consciente colaboração do condutor” A Dirigibilidade Solidária se expande no plano mais coletivo das ações, e se posiciona como precedente da direção defensiva e/ou preventiva e corretiva, solidificada como elemento fundamental para o mais correto desempenho, priorizando os atos conscientes e de efetiva colaboração coletiva. 10. Bibliografia Condutor Defensivo Teoria e Prática, - 1998 Ático J. Dotta – Sagra Luzzatto Direção Defensiva Integral -1999 Waldyr de Abreu – Editora Interciência. Manual da Ford Direção Defensiva 1ª Edição de 1996. Reciclagem para condutores infratores do CTB – ITT – Editora SENAC – 2ª Edição Manual de Direção Defensiva, 1999 Luis Artur Montes Ribeiro – Juruá Editora Falha Humana nos Acidentes de Trânsito, 1999 – Editora Musa Educação do Homem integral, 1998 HUBERTO ROHDEN – Martin Claret Cidadania e educação, 1999 JAIME PINSK - Contexto O que é programação neurolingüistica – Livro 28 - coleção o poder do poder- Martin Claret Pensamento sistêmico e aprendizagem, 2002 STEPHEN G. HAINES - Qualitymark Eficácia Profissional, 1997 Antonio Carlos Valença – Qualitymark Fundamentos de Direito – Visão panorâmica do universo jurídico, 2000 – Editoras Forense Organização e Métodos – A.N DE FARIA - LTCE EDITORA S/A 1984 Etc.