Corrida aberta às intenções do Planalto, ao Planalto. A evidente causa de oscilações da preferência do público pela presidência é fruto de uma “rapa do tacho”, que se soltou e emergiu junto a um novo cardápio! A imagem antes e depois das manifestações de rua em junho merece um olhar mais aprofundado. Não é recomendado julgar procedimentos de origem obscura sem que para isso haja uma justa e inovada comissão de ética para analisar índices de crescimento, ou, queda pela reeleição da Presidente Dilma Rousseff. Os motivos que levaram o povo às ruas fazendo com que o percentual que era de 65% caísse para 35% é algo para se pensar e principalmente agir! Serão eles e suas resoluções que irão determinar a retomada na tabela. Tempo para essa conquista existe! O poder é da presidente. O momento é o dela. A carona com o Papa Francisco não aconteceu por obra do destino. Segundo pesquisa recente do Datafolha, Dilma Rousseff (PT) retoma parte da intenção de voto que ostentava quando dos seus tranquilos 65%, isso prova que o público denota explicitamente a aceitação pelo sistema de governo Dilma de administrar. Não será novidade alguma se nas próximas pesquisas o índice que hoje, é de 35% contra 26% de Marina Silva (REDE), e 13% de Aécio Neves (PSDB), passe a ocupar uma posição melhor. Com a máquina nas mãos, basta vigiar e, sobretudo conter a inflação mantendo o filão de todo bom governo, ou seja, economia e emprego! Com isso tudo sobre controle, é aguardar para galgar novamente o posto que já foi do atual governo, o primeiro lugar na preferência do povo. Contudo não dá para ignorar as reivindicações que ocorreram durante os manifestos de rua no mês de junho de 2013. É bom que os articulistas de pré-campanha estejam atentos para as cobranças e especialmente para os resultados daquilo que foi se não a maior, uma das maiores demonstrações da força que tem o povo. Não só terá de mostrar sabedoria para tratar com estes assuntos, - ainda pendentes – mas também agir com esmero na produção de recursos em prol de todos. O resultado de uma colheita farta irá depender exclusivamente do que hoje está ou será semeado. Ninguém semeia milho esperando colher trigo. Vejam bem lideranças a responsabilidade que lhes cabe para que se mantenha a frente do executivo o líder que será o escolhido pela maioria. A oposição permanece de mãos atadas enquanto alguns de seus coadjuvantes aparecem mais que o candidato.

        José C. R. Berton

        Jornalista