Cão latindo

Assim como um bebê chora sem parar, o cão possui o ato de latir como expressão de comunicação, cuja finalidade é solicitar algo, chamar outros membros da matilha, alertar para algum fato sinistro e defender algum objeto ou patrimônio.  Contudo, o latido em excesso é um comportamento que pode provocar enormes problemas de convívios, tanto para o dono quanto para o seu melhor amigo. Da mesma maneira que uma criança, o cão percebe que o latido é o seu mecanismo mais eficiente para ele atingir o seu desejo, tais como: alimento, carinho, passeio ou brinquedo. Caso o seu pet estiver num estágio insuportável, ao produzir um barulho ensurdecedor como forma de chantagem está na hora de você alterar drasticamente este tipo de procedimento, não cedendo facilmente aos caprichos e mimos do seu cão.

Outros motivos que podem acarretar excesso de latidos são: ansiedade, tédio, medo, estresse e outros distúrbios, que estão abalando o estado psicológico do seu “amigão”. Muitos cachorros sofrem de ansiedade de separação, pois não suportam ficar sozinhos. Para este tipo de comportamento animal, o tutor tem que evitar dar atenção imediata esperando o cachorro se acalmar. Ao sair de casa fica expressamente proibido realizar despedidas drásticas, não deixando o cão ficar grudado com o desfecho de ele chorar na porta. A falta de atividades físicas e o tédio também provocam excesso de latidos, já que o pet não possui nada de interessante para distraí-lo. Caso more sozinho é necessário deixar um espaço com diversos brinquedos específicos, cuja imensa variedade de produtos pode ser comprada nos pet shops.

Ambientes Arejados e Espaçosos: A forma mais correta para deixar o cachorro mais calmo e tranqüilo é promover passeios diários, onde é importante para o seu pet se sociabilizar com outras pessoas e raças de cães. Brincar, correr, pular, fazer o animal correr de um lado para outro também facilita a redução do volume de latidos. Os especialistas recomendam locais espaçosos e com muito verde devendo evitar áreas com enorme aglomerado humano e trânsito constante. Outra dica excelente é recompensar o seu amigo com petiscos apetitosos, a cada vez que ele não latir. Conforme ele for se acostumando com o estímulo em grau menor, o agrado pode ser elevado por bom comportamento. Se o animal persistir nos latidos, o tutor deve procurar um veterinário com o intuito de diagnosticar o fator exato que tanto irrita o seu melhor amigo.