A compra dos materiais escolares é um dos momentos que gera bastante expectativa para a maior parte das crianças. Porém, por conta da pandemia, essa fase que era realizada com toda a família deverá ser repensada.

Além das recomendações de isolamento social, o ano letivo dos estudantes ainda está indefinido em muitas regiões. Depois de meses com as portas fechadas, as escolas públicas e privadas começam a reabrir agora - mas com menor capacidade e sem expectativa do que virá pela frente.

Pais, alunos e professores não sabem ao certo se o novo formato dará certo. De acordo com a prefeitura da capital paulista, por exemplo, se os indicadores provarem que não houve aumento dos casos depois da reabertura, então, será possível ampliar a capacidade das salas de aula. Caso contrário, existe a possibilidade de as escolas voltarem a passar os conteúdos pela internet.

1 - Explique a situação para as crianças

Por conta da indefinição - se as aulas serão presenciais até o fim do ano ou não - é importante um cuidado especial. Muitas crianças gostam de ter materiais mais coloridos para mostrar aos colegas na escola.

No entanto, como há a possibilidade de que os estudantes tenham mais um ano atípico, eles nem precisam pensar tanto neste aspecto. Então, esse pode ser um argumento dos pais até para economizar na compra.

Em vez de optar pelos modelos mais caros, é preferível escolher os mais simples e básicos. Quando as aulas voltarem ao normal de forma definitiva, então, valerá mais a pena comprar o que quiser.

2- Analise o que sobrou do ano passado

As aulas on-line fizeram com que os estudantes experimentassem outras formas de estudar. Muitos podem até ter feito anotações em editores de texto do computador, como o Word e o Doc do Google Drive.

Devido a isso, é provável que muitas coisas mal tenham sido usadas. Então, por que não reutilizá-las? Além de ser algo recomendável todos os anos, é ainda mais essencial nos dias de hoje.

3 - Avalie os preços antes de sair de casa

Por conta do risco de contágio, os estabelecimentos estão limitando a entrada de consumidores. Além do mais, visitar várias lojas, atualmente, é algo impensável - ainda mais se for apenas para pesquisar os preços.

O ideal é que os consumidores comparem os valores antes de sair de casa. Na internet, é possível encontrar o Folheto Extra, onde há cadernos de 80 folhas por R$ 5,99. Já no Carrefour há cadernos de 10 matérias por R$ 9,99.

Uma alternativa ainda é optar pelas compras on-line. Diversas lojas estão com promoções neste começo de ano. Porém, o cuidado deve ser com o prazo de entrega. Materiais e livros que chegam de outras regiões, por exemplo, podem demorar mais e não estarem presentes nos primeiros dias de aula.

4 - Considere as compras coletivas

Para economizar, uma dica é optar por compras maiores para obter descontos. Um caderno, por exemplo, pode ter um preço, porém, quando o consumidor leva dez, o valor unitário cai consideravelmente, dependendo do estabelecimento.

As famílias podem se juntar a outras para fazer a compra coletiva. Dessa forma, todos conseguem adquirir os materiais e pagando menos. Esse é um comportamento que muitos pais adotam há anos e que pode fazer ainda mais diferença agora que os preços estão cerca de 8% mais caros.

Neste artigo, você viu algumas formas de fazer compras de materiais escolares, mesmo com a incerteza relacionada à volta das aulas. É possível reaproveitar itens, adquirir produtos com outras famílias e adotar outras ações para comprar sem gastar tanto.