Dialogo entre a Escolinha Comunitária e as Famílias, do Distrito da Manhiça, para o Desenvolvimento Intelectual das Crianças na Pré-escola
Por AIDA GILBERTO | 08/05/2025 | EducaçãoDialogo entre a Escolinha Comunitária e as Famílias, do Distrito da Manhiça, para o Desenvolvimento Intelectual das Crianças na Pré-escola
João Zacarias Alberto Langa[1]
Aida Gilberto Sitoe Langa[2]
Resumo
Este trabalho de pesquisa, foi realizado na escolinha comunitária de Mulembja, Distrito da Manhiça, Província de Maputo, por se verificar que os pais e encarregados de educação ao matricularem as crianças na escolinha, estes deixam as, nas mãos dos facilitadores, que não possuem formação especifica da área em que trabalham. Para além de não conhecerem bem as crianças, sendo assim, indispensável o acompanhamento dos pais e encarregados de educação no processo de ensino e aprendizagem na escolinha.
A Escolinha comunitária de Mulembja, faz parte do subsistema de educação Pré-escolar, nos termos do artigo 9 da lei 18/2018 de 28 de dezembro, sendo que a idade mínima para a frequência é de 3 anos e a idade máxima, 5 anos. Embora estejam matriculadas crianças com 6 anos de idade, por causa do que se verifica no número 2 do artigo 7 da lei 18/2018 de 28 de dezembro.
A escolinha, também serve, como refúgio para crianças, que completam 6 anos de idade, depois do dia 30 de Junho e por conseguinte, sem direito de frequentar a 1ᵅ classe nesse ano.
Para a realização deste trabalho, recorremos, ao método de pesquisa bibliográfica com uma abordagem quantitativa, e a técnica da recolha da informação nos 38 pais e encarregados de educação das crianças, foi o questionário.
Como resultado do estudo, conclui se que é necessário o acompanhamento dos pais e encarregados de educação no decurso do processo de aprendizagem, na escolinha, porque os educadores e facilitadores, não conhecem bem as crianças, e por causa disso, precisam da colaboração dos pais. Para além de que algumas dessas crianças, apresentam problemas de aprendizagem de difícil diagnóstico, sendo noutras situações necessário conversar com os pais e encarregado de educação, para perceber certos comportamentos apresentados pelas crianças.
Como forma de ultrapassar o problema de a escolinha possuir baloiço e escorrega avariados, sugeriu-se que esta deve dialogar com os pais e encarregados de educação para encontrar a solução do problema.
Palavras Chaves: Pais e Encarregados de Educação, Escolinha Comunitária, dialogo e criança.
1. Introdução
Neste capitulo faz se abordagem da introdução, contextualização, a problematização, objectivos, justificativa, metodologia, e estrutura do trabalho.
1.1 Contextualização
Na escolinha do distrito da Manhiça, tem se verificado uma situação de falta de acompanhamento na aprendizagem das crianças, de um lado as famílias matriculam as crianças, pagam as mensalidades e abandonam a criança com o educador /a e ou com a facilitadora.
De outro lado, o educador não conhece bem as crianças e em algo momento incapaz de ajudar na plenitude nos problemas de aprendizagem, no decorrer do processo de ensino e aprendizagem na pré-escola.
Reconhecendo que o diálogo entre a escolinhas e as famílias, podem contribuir para o melhoramento da aprendizagem das crianças, o presente trabalho, tem como propósito principal, ver harmonizado o processo de diálogo entre as escolinhas e famílias para se melhorar alguns problemas de aprendizagem que as crianças apresentam na pré-escola.
1.2 Problematização
O diálogo configurasse como condição fundamental no processo educacional, enquanto norteador dos princípios das práticas pedagógicas, o diálogo entre educador/criança, e escolinha e família, ou mesmo entre a família e criança, é elemento imprescindível para o desenvolvimento progressivo do processo de ensino e aprendizagem, permitindo que pais/ encarregados de educação, e escola dialoguem sobre a aprendizagem das crianças, https://www.google.com/search?q=vantagensv+do+dialogo+entre+encarregado+de+educação
+escola, pesquisado no dia 11 de Abril de 2024 por volta das 22 horas e 13 minutos.
O diálogo estimula a reflexão, entre o (a) educador/a, criança e a família, da necessidade de confrontar ideias e de se posicionar diante de assuntos difíceis, contribuindo para a resolução de problemas e para o desenvolvimento moral e da aprendizagem das crianças, permitindo assim ao educador melhorar os métodos ao seu dispor no sentido de tornar a aprendizagem mais eficaz e assertiva.
De um lado a escola possui um papel importante de incentivo à comunicação, e a escuta activa é um processo essencial para conhecer as crianças, entender contextos e então refletir sobre seu processo de aprendizagem. Reconhecer os conhecimentos prévios dos alunos e suas relações com o mundo é o ponto de partida para entender qualquer problema pedagógico que a criança pode estar a enfrentar no decorrer do processo de ensina e aprendizagem.
Durante o diálogo entre educador e pai ou pais das crianças, o educador a percebe certas coisas que não percebia na criança, o diálogo ajuda a enriquecer e potencializar interações, estimula a reflexão e a necessidade de confrontar ideias e de se posicionar diante de assuntos difíceis, contribuindo para a resolução de problemas de aprendizagem nas crianças da pré-escola.
Além do diálogo na escolinha, é indispensável que as crianças encontrem também em casa um espaço favorável à conversa, de forma que possam demonstrar suas opiniões e mencionarem suas dificuldades sobre tudo o que lhes rodeia.
Diante desta problemática, e importante que a família encontre junto da escolinha as estratégias de melhorar a aprendizagem das crianças, baseado no reforço do diálogo entre a escolinha e famílias, em que a família dos pormenores ao educador para melhor conhecer as crianças e particularidades de cada.
Em algum momento, há necessidade de horário de conversa, com as famílias das crianças, para colocarem os problemas de aprendizagem que eles têm verificado nas suas crianças, e a escolinha age no sentido de responder ao problema colocado, este trabalho surge como motivação na busca de solução para as escolinhas do distrito da Manhiça:
1.2.1 Problema de pesquisa
De que maneira o diálogo entre a escolinha comunitária de Mulembja e as famílias, pode contribuir para o desenvolvimento intelectual das crianças em idade pré-escolar no Distrito da Manhiça?
1.3 Objectivo Geral
Compreender a contribuição do dialogo entre o centro infantil e as famílias, no desenvolvimento intelectual das crianças em idade pré-escolar no distrito da Manhiça
1.3.1 Objectivos específicos
· Enumerar regras para as famílias acompanharem a evolução da aprendizagem das crianças em idade pré-escolar no distrito da Manhiça;
· Conduzir as famílias a apresentar problemas de aprendizagem das crianças em idade pré-escolar no distrito da Manhiça;
· Demonstrar a evolução da aprendizagem das crianças em idade pré-escolar, baseado no dialogo entre escolinhas e famílias do distrito da Manhiça.
1.4 Hipóteses
Hipótese é uma suposição que se faz a respeito de alguma coisa. É uma espécie de explicação provisória de um fenômeno, por meio da qual se procura antecipar uma lei.
Sendo importante deduzir da hipótese formulada uma série de conclusões lógicas e planejar experiências para verificá-las. Se houver acordo entre as conclusões tiradas e a realidade, a hipótese está confirmada. Caso não houver acordo, só resta procurar uma nova hipótese ou reformular a antiga. Algumas vezes hipóteses diferentes explicam razoavelmente bem os fatos já conhecidos, mas, conduzem a conclusões diferentes, Moresi (2003).
Hipótese 1
O diálogo entre a escolinha comunitária de Mulembja e as famílias não contribui para o desenvolvimento intelectual das crianças na pré - escola.
Hipótese 2
O diálogo entre a escolinha comunitária de Mulembja e as famílias contribui para o desenvolvimento intelectual das crianças na pré - escola.
1.5 Metodologia
Metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência. Também pode ser entendida, como estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa científica, e se interessa pela validade do caminho escolhido para se chegar ao fim proposto pela pesquisa, Geraldt & Silveira (2009).
Assim para a elaboração do presente trabalho, adoptou como metodologia a pesquisa bibliográfica e a técnica de recolha de dados foi o questionário.
O método da pesquisa bibliográfica, consistiu na leitura do tema em vários livros, disponíveis, e em alguns endereços electrónicos, Langa (2015).
O questionário, foi uma técnica de recolha de dados usado neste trabalho, e consistiu de uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito pelo informante, Objetivo, limitado em extensão e acompanhado de instruções com o propósito de sua aplicação, Moresi (2003).
2. Revisão da Literatura
2.1 Conceitos Básicos
2.1.1 Escolinha comunitária – e uma instituição não formal, apoiada pela comunidade, ONG, ou pelos parceiros de desenvolvimento comunitário, que normalmente oferece cuidados e actividades educativas as crianças entre dois aos cinco anos de idade, Karuskina (2011).
2.1.2. Dialogo é uma troca conversacional escrita ou falada entre duas ou mais pessoas, é uma forma literária e teatral que retreta essa troca, em que a devera sempre ocorrer com a troca de ideias para se chegar a um bom entendimento.
2.1.3 Criança - e um ser humano nos seus estágios de desenvolvimento com idade inferior aos 18 anos.
A pré-escola refere - se ao primeiro contacto que as crianças têm com a sala de actividades, Através de actividades lúdicas, maioritariamente usadas como didática pedagógica, ondem as crianças desenvolvem novas habilidades cognitivas, relacionadas à coordenação motora.
É nesse período em que as crianças aprendem a desenhar as letras e passam a se familiarizar com números. Há o estímulo dos sentidos, da interação social e de outras capacidades que estão em desenvolvimento. Uma característica comum da pré-escola é a presença de brincadeiras e jogos, com a intenção de familiarizar as crianças com a futura escola.
Pinturas a dedo, criação de fantoches, teatros, danças e a aprendizagem de canto de histórias é em qualquer série escolar, etapa que necessita de acompanhamento dos pais na rotina escolar do filho, tanto que reuniões com os responsáveis são realizadas com frequência pela equipe pedagógica. https://querobolsa.com.br/revista/pre-escola-saiba-tudo-sobre-essa-etapa-da-educacao-infantil, pesquisado no dia 29 de Agosto de 2024 por volta das 18horas e minutos.
A educação, é um conjunto de práticas de aculturação e socialização que ocorre em vários contextos, pois refere se a vida social do ser humano. E transmitida de geração em geração, sendo por isso indispensável na formação da personalidade de todo o tipo crianças. Por esse motivo torna se fundamental, discutir quais as estratégias, programas e melhores formas de se adaptar para tornar a educação possível e eficaz para todos, Abudo (2016).
Necessidades educativas especiais, segundo a declaração de Salamanca (1994:17), refere-se a todas as crianças e jovens, cuja as necessidades para a aprendizagem relacionam se com deficiência ou dificuldades escolares.
Sendo que o autismo é uma perturbação do desenvolvimento do cérebro em que as crianças em particular e as pessoas em geral, têm dificuldade de comunicação e nas interações sociais, podendo apresentar ainda padrões de comportamento, interesses e atividade fora do habitual, e que, está perturbação, se manifesta antes de 3 anos de idade, quer no domínio social, da linguagem e comunicação, e do pensamento e comportamento. Sendo que a nível social, as crianças com autismo, tende a isolar-se ou a interagir de forma estranha, pondo em causa, o estabelecimento de qualquer tipo de relação, para além de a evolução ser muito imprevisível, em que com o mesmo conjunto de estimulações há crianças que melhoram e outras não. https://www.lusiadas.pt/blog/criancas/idade-escolar/que-autismo, pesquisado no dia 13 de Agosto de 2024, por volta das 19horas e 12 minutos.
Abudo (2016), afirma que as crianças com necessidades educativas especiais, são aquelas que manifestam determinadas condições especificas, podem necessitar de apoio de serviços de educação especial durante todo ou parte do seu percurso escolar, de forma a facilitar o seu desenvolvimento académico, pessoal e sócio emocional. Estas caracterizam se por autismo, deficiências sensoriais (auditiva e visual), deficiência mental, deficiência motora/física, perturbações emocionais graves, problemas de comportamentos, dificuldades de aprendizagem, problemas de comunicação, entre outros.
As crianças com perturbações autistas podem apresentar vários sintomas comportamentais tais como: hiperatividade, redução do campo de atenção, impulsividade, agressividade, comportamento auto agressivo, por exemplo: bater com a cabeça, morder as mãos, dedos ou pulsos e birras as crianças mais jovens.
Podem revelar alterações de humor ou afecto ( por exemplo risos motivados ou choro sem razão, ou ausência aparente de reações emocionais), a predominância destes comportamentos, associado a falta de acompanhamento quer por parte dos pais, dos educadores e dos facilitadores, a aprendizagem da criança, pode não ser evolutiva, Abudo ( 2016: 173).
2.2 Principais Teorias
Acompanhamento escolar na primeira infância, é um monitoramento realizado por meio do brincar, do interagir e do descobrir, neste processo a brincadeira é considerada o primeiro recurso no caminho da aprendizagem.
Os pais e encarregados de educação podem fazer o acompanhamento diário da aprendizagem das suas crianças através da construção de hábitos e regras muitos simples, por exemplo: quando a criança, volta da escolinha, perguntar o que aprendeu, pedir a criança para repetir, pelo menos um jogo ou um cântico que foi entoado na escolinha, perguntar se a criança gostou de como as coisas foram feitas e se não gostou, perguntar porque é que não gostou, para esta actividade, os pais ou encarregados de educação da criança, podem fazer outras perguntas relacionadas com a mudança de comportamento da criança em casa, de modo que, se a nova maneira de ser e estar da criança, trazer impacto (positivo/negativo) na forma de ser e estar da criança, a escolinha, ser comunicada em tempo oportuno.
É importante que as famílias façam acompanhamento escolar das suas crianças, desde a fase pré escolar, de modo a criar um habito continuo e contribuir no crescimento intelectual, emocional e social das crianças, sem interrupções. Este processo deve ser feito com todo o carinho, mostrando assim, o interesse que os pais tem em levar a criança para a escolinha, explicando os ganhos que acrianças poderá adquirir para enfrentar com sucesso, a fase escolar depois dos anos de idade. https://certus.com.br/blog/canal-certus/vida-escolar-dos-filhos-como-acompanhar-de-maneira-efetiva/pesquisadono dia 18 de agostode2024 por volta das 15horas e 08minutos.
Importância dos pais na vida escolar dos filhos
Quando os pais estão presentes em todo o processo da formação das crianças, ajudam a diminuir o alastramento de problemas comportamentais das suas crianças e a aumentam a possibilidade de desenvolvimento social e intelectual, contribuem para a motivação das crianças para a aprendizagem, autoestima e autonomia, uma vez que estarão de perto para viver todos os problemas que seus filhos atravessam no percurso da sua formação. Em algum momento ajudaram o professor a entender as crianças e a desenhar estratégias melhores para atender aos diferentes problemas que as crianças na turma podem a presentar.
É importante que os pais, respeitem a autonomia das crianças, procurarem entender os problemas e possíveis soluções, e não reprimir. Procurar ir a escolinha falar com o educador ou facilitador e colocar os problemas que detectou na sua criança, mesmo que a escolinha não marque uma reunião para o efeito, o pai deve se preocupar. Mesmo em casos em que a crianças não apresente problemas de aprendizagem, o pai e ou encarregado de educação deve ir a escolinha, para informar a direção, sobre a sua satisfação, ajudar a direcionar os estudos e perceber as áreas que precisam de mais atenção. Em caso de eventos, ou qualquer data comemorativa em que as crianças, participam, os pais devem acompanha-las, como forma de mostrar que se preocupa, também com o desenvolvimento de características sociais, artísticas e emocionais e nestes tipos de convívios pode estabelecer diálogos com os educadores e ou facilitadores.
2.3 Objecto em Estudo
O objecto de estudo é o que o pesquisador precisa estudar, centrar seu estudo, demonstrar uma ideia principal de seu trabalho, o objecto de estudo precisa ser algo pequeno em relação ao tema e é uma particularidade do tema, https:// artigocientifico. com.br/conceito -e-significado /objeto-de-estudo/ pesquisado no dia 9 de Setembro de 2024, por volta das 19 horas e 34 minutos.
Para este trabalho de pesquisa, o objecto de estudo e o seguinte: analisar o nível de acompanhamento que os pais e encarregados de educação prestam a suas crianças na pré-escola, na escolinha comunitária de mulembja, no distrito da Manhiça.
3. Apresentação e análise e discussão dos resultados
Neste capitulo far-se a abordagem sobre a descrição do local do estudo, da população, amostra, apresentação e análise dos dados e a discussão dos resultados.
3.1 Descrição do local de estudo
A escolinha comunitária de Mulembja, está localizada no Município da Vila da Manhiça, província de Maputo, a 3 quilómetros da vila de Manhiça, funciona dentro do recinto da Escola primária do 1˚ Grau heróis Moçambicano.
A escolinha comunitária de Mulembja tem duas salas de actividades de 6 metros de cumprimento e 4 metros de largura cada, sendo que, na primeira sala de actividades, funciona o 3˚ e 4˚ ano, na mesma turma, enquanto que na segunda, funciona o 5˚ e 6˚ ano.
Em regra o 6˚ ano, não faz parte da escolinha, porque as crianças iniciam a estudar, com 6 anos, assim, e por força da lei 18/2018 de 28 de dezembro, Que prevê que a criança deve ser obrigatoriamente matriculada na 1ᵅ classe até 30 de junho do ano em que esta, completar 6 anos de idade. o que faz com que as crianças que completam 6 anos depois desta data, não são consideradas aptas para começarem a estudar, assim, estas, continuam na escolinha.
As duas turmas que a escolinha tem, são assistidos por 4 facilitadores, sendo dois para cada turma, assim o total de facilitadores da escolinha e constituído por 3 mulheres e 1 homem, todo sem formação especifica para trabalhar com crianças, são facilitadores recrutados com requisito mínimo da 10ᵅ classe e são residentes no bairro onde funciona a escolinha.
Estes, são recrutados anualmente e capacitados continuamente em matéria de direção da turma e planificação de actividades diárias da escolinha, pelo Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia da Manhiça, em vários momentos, com o destaque, para o mês em que inicia as actividades anuais na escolinha.
O recrutamento é coordenado pela director/a da Escola em coordenação com as estruturas do bairro e respectivo presidente do conselho da escola, onde funciona a escolinha. A Escolinha comunitária de mulembja, partilha pátio com a Escola Primaria do 1º graus heróis Moçambicanos, em princípio a directora da escola é da escolinha também, sendo que as atividades, são coordenados por um professora, que foi indicada pela diretora da escola, com conhecimento do Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia da Manhiça, sem remuneração de acréscimo, para este trabalho.
As duas salas da escolinha, não estão pintadas, contudo apresentam desenhos nas paredes interiores e exteriores, e outros desenhos sobre o reino animal, mundo da matemática e meio ambiente, está colado em papel A4 nas paredes.
As casas de banho da escola estão sinalizadas com a letra inicial do sexo das crianças, pela cor preta, enquanto que as casas de banho da escolinha, estão sinalizadas com o desenho de criança do sexo masculino para os meninos e sexo feminino para as meninas, vem pintadas em cinzento nas paredes com cobertura de chapas de zinco.
A escolinha comunitária de Mulembja, tem um escorrega que as crianças, já não usam por se encontrar degradada, dois baloiço que usam durante o recreio e um alpendre de 6 metros de cumprimento e 4 de largura, que usam durante as actividades de expressão plástica.
A Escolinha comunitária de Mulembja, faz parte do subsistema de educação Pré-escolar, nos termos do artigo 9 da lei 18/2018 de 28 de Dezembro, que estabelece o regime jurídico do Sistema Nacional de Educação em Moçambique, e estabelece no capítulo II, do mesmo os cinco subsistemas que constituem o Sistema Nacional de Educação em Moçambique que são: o subsistema de educação Pré –Escolar, subsistema de Educação Geral, Subsistema de Educação de Adultos, Subsistema de Educação Profissional, Subsistema de Educação e Formação de Professores, subsistema do Ensino Superior.
Tanto a escola, assim como a escolinha funcionam seguindo as orientações do Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia da Manhiça, quer no uso dos manuais, avaliações e na contratação de professores e facilitadores.
3.2 População
População e o conjunto de todas os elementos ou resultados sob investigação. Ou seja em estatista chama se população ao conjunto de todos os valores que descrevem o fenómeno que interessa ao investigador, sobre as quais incide o trabalho de pesquisa (objectos, Eventos, ou Coisas), Langa (2015).
A escolinha comunitária de Mulembja, tem duas turmas, uma composta por crianças do 3 ˚ ano, que são 3 (três) e 28 (vinte e oito) crianças do 4˚ ano, é assistida por um facilitador e uma facilitadora, conforme a informação dada pela directora da Escolinha.
O quinto e sexto ano compõem a segunda turma da escolinha, é assistido por duas facilitadoras, com 31 crianças do 5˚ano e 6 crianças do 6˚ ano, o total das crianças na escolinha é de 71, assistido por um total de 4 facilitadores.
No entanto, o nosso trabalho focou –se na recolha de dados ou informação que interessa a pesquisa nos encarregados de educação das crianças que estão a frequentar a escolinha comunitária de Mulembja.
3.3 Amostra
Tem como amostra do público alvo da pesquisa 38 encarregados de educação das crianças que frequentam a escolinha comunitária.
A tabela a baixo mostra o universo da população, envolvida na presente pesquisa. O universo é composto por todos os encarregados de educação das crianças que frequentam a escolinha comunitária de Mulembja e a nossa amostra são os 58 encarregados de educação que estiveram presentes no estudo.
Tabela 1: Numero de Encarregados de educação por turma/ amostra
Numéro/Ordem | 1 ᵅ turma | 2 ᵅ turma | Total de Encarregados que Participaram no estudo | |||
3 ano | 4 ano | 5ano | 6 ano | |||
N˚ de Encarregados de educação das crianças, por ano de frequência, por turma na Escolinha Comunitária de Mulembja | 3 | 25 | 26 | 4 | 58 | |
Fonte: Adaptado pela autora do trabalho
3.4 Apresentação e análise dos dados
Nesta parte do trabalho iremos fazer a apresentação dos dados numéricos e percentual sobre como decorreu o inquérito aos encarregados de educação das crianças na escolinha comunitária de Mulembja.
Questão 1: Há quantos anos a sua criança frequenta a escolinha?
Tabela 2: Respostas da questão 1 por anos de frequência na escolinha
| Total dos inqueridos | Quantidade das respostas | Percentagem (%) |
1ano | 38 | 3 | 5.1 |
2 ano | 25 | 43,1 | |
3 ano | 26 | 44,8 | |
4 anos ou mais | 4 | 6,8 |
Fonte: adaptado pelos autores do trabalho
De 58 encarregados de educação inqueridos nesta questão 3 encarregados de educação, responderam que a sua criança frequentava a escolinha a um ano, 25 encarregados de educação. responderam que as suas crianças frequentavam a escolinha a 2 anos, 26 encarregados educação, responderam que frequentava a escolinha a 3 anos, e por fim 4 encarregados de educação, responderam que a sua criança frequentava a escolinha a mais de 4 anos.
Questão 2: A sua criança sofre de alguma doença?
Tabela 3: Resposta a questão 2
| Total dos inqueridos | Quantidade das respostas | Percentagem (%) |
SIM | 38 | 29 | 76,32 |
NÃO | 9 | 23,68 |
Fonte: adaptado pelos autores do trabalho
Dos 38 encarregados de educação inqueridos, 29 responderam que a sua criança sofria de alguma doença, enquanto que 9 responderam que não.
Dos 29 encarregados de educação, que responderam sim, apenas 10 responderam que tinham comunicado a escolinha sobre a doença do seu filho.
Questão 3: quando é que vai a escolinha da sua criança
Tabela 4: Respostas a questão 3
| Total dos inquiridos | Quantidade das respostas | Percentagem (%) |
Acompanhar a criança na escolinha | 38 | 22 | 57,89 |
Informar doença da criança | 10 | 26,32 | |
Reclamar progresso da aprendizagem da criança | 6 | 15,79 |
Fonte: adaptado pelos autores do trabalho
Dos 38 encarregados de educação inqueridos e que responderam a esta questão, 22 responderam que vão a escolinha, quando estão a acompanhar a sua criança, enquanto que 10 responderam que vão a escolinha, apenas para informar, quando a criança estiver doente e 6 responderam que vão a escolinha para reclamar o progresso da aprendizagem da sua criança.
Questão 4: Existe a necessidade de os pais ou encarregados de educação, fazer um acompanhamento da aprendizagem das crianças na escolinha?
Tabela 5: Respostas a questão 4
| Total dos inquiridos | Quantidade das respostas | Percentagem (%) |
SIM | 38 | 23 | 60,53 |
NÃO | 7 | 18,42 |
Fonte: adaptado pelos autores do trabalho
Dos 38 encarregados de educação inqueridos, 23 responderam sim, 7 responderam não e oito encarregados de educação, não responderam a esta questão, tendo deixado a em branco.
Relativamente a questão 5, dos 23 encarregados de educação que responderam sim, 15 responderam que era necessário para conhecer a pessoa que ensina a criança, 5 responderam que era necessário para os facilitadores na escolinha prestar mais atenção na criança e 3 não responderam ou seja, deixaram em branco a questão 5.
Questão 6: A sua criança, gosta de brincar com outras crianças e fazer amigos?
Tabela 6: Respostas a questão 6
| Total dos inquiridos | Quantidade das respostas | Percentagem (%) |
SIM | 38 | 30 | 78,95 |
NÃO | 8 | 21,05 |
Fonte: adaptado pelos autores do trabalho
Dos 38 encarregados de educação que responderam a esta questão, 30 responderam que sim, e 8 responderam não.
Questão 7: Na tua opinião, o que é que pode ser melhorado na escolinha:
Dos 38 encarregados de educação inqueridos, 15 responderam que deve ser arranjado os baloiços, 10 responderam que deve ser melhorado o escorrega e 13 responderam que as crianças deveriam ficar mais tempo na escolinha.
Questão 8: qual é o intervalo da sua idade e sexo?
Tabela 7: Respostas a questão 8 a)
| Total dos inquiridos | Quantidade das respostas | Percentagem (%) |
18-25 | 38 | 2 | 5,26 |
25-32 | 10 | 26,32 | |
32-39 | 15 | 39,47 | |
39-46 | 5 | 13,16 | |
46-52 | 3 | 7,89 | |
52-59 | 3 | 7,89 | |
60 ou mais anos | 0 | 0 |
Fonte: adaptado pelos autores do trabalho
Dos 38 encarregados de educação inqueridos e que responderam a esta questão, 2 tem uma idade compreendida no intervalo de 18 a 22 anos, 10 tem uma idade compreendida no intervalo de 25 a 32 anos, 15 tem idade compreendida no intervalo de 32 a 39 anos, 5 tem idade compreendida no intervalo de 39 a 46 anos, 3 apresentam idade compreendida no intervalo de 46 a 52 anos, 3 apresentam idade compreendida no intervalo de 52 a 59 anos, e dos encarregados de educação inquiridos, nenhum apresentam idade igual ou maior que 60 anos.
b) Qual é o seu sexo?
Tabela 8: Respostas a questão 8 b)
| Total dos inquiridos | Quantidade das respostas | Percentagem (%) |
Feminino | 38 | 28 | 73,68 |
Masculino | 10 | 26,32 |
Fonte: adaptado pela autora do trabalho
Dos 38 encarregados de educação inquiridos, 28 são do sexo feminino e 10 são do sexo masculino.
3.5 Discussão dos resultados
Nesta pesquisa participaram 38 encarregados de educação, dos quais 28 são do sexo feminino e, que equivalem a 73,68% e 10 encarregados de educação, são do sexo masculino, correspondendo assim a 26,32%.
Tendo se verificado que do total de 29 encarregados de educação que responderam que as suas crianças, sofriam de alguma doença, 9 encarregados de educação, responderam que a sua criança não sofria de alguma doença, o que nos leva a afirmar que estas doenças, embora afecte a menor parte das crianças, ao não causar preocupação nos pais e encarregados de educação, pode ser que elas tenham alguma necessidade educativa especial, declaração de Salamanca (1994:17), e que os pais e encarregados de educação não estejam a perceber. Isto porque a doença das suas crianças, pode não estar a provocar um desconforto aos pais, uma vez que a criança, brinca e vai a escolinha.
Quando questionados os pais sobre quando é que vão a escolinha das suas crianças, 22 pais e encarregados de educação, equivalente a 57,89% responderam que só iam a escolinha, quando estivessem a acompanhar a sua criança, 10 encarregados de educação, equivalendo a 26,32% responderam que iam a escolinha para informar situação de doença da criança, e que apenas 6 encarregados de educação, equivalente a 15,79% informaram que iam a escolinha para reclamar o progresso da aprendizagem da criança, o que ao nosso ver, torna se preocupante, porque a maior parte dos encarregados de educação, não se preocupam com a evolução da aprendizagem das suas crianças, enquanto deveriam, isto porque o educador não conhece bem a criança, precisa do apoio dos pais e encarregados de educação para melhor aprendizagem.
Nesta questão, torna clara que a Hipótese 2, se confirma porque há necessidade do acompanhamento da evolução da aprendizagem por parte dos pais e encarregados de educação das crianças, e não deixar esta tarefa apenas para o educador e a escolinha, porque estes, não conhecem bem a criança e tem outros aspectos, que apesar de não serem facilmente detetáveis, contribuem para o melhoramento da aprendizagem da criança em idade pre- escolar. Para além de que nessa etapa, é necessário o acompanhamento dos pais na rotina do filho, tanto que reuniões com os responsáveis são realizadas com frequência pela equipa pedagógica. Para alem de que também com o desenvolvimento de características sociais, artísticas e emocionais e nestes tipos de convívios pode estabelecer de acompanhamento do progresso da aprendizagem escolar das crianças em idade pré-escolar, com a anuência e conhecimento dos pais e encarregados de educação e que estes sejam obrigados a participar activamente do processo para o bem das suas crianças. https://querobolsa.com.br/revista/pre-escola-saiba-tudo-sobre-essa-etapa-da-educacao-infantil, pesquisado no dia 29 de Agosto de 2024 por volta das 18horas e 11 minutos.
Quando os pais e encarregados de educação, foram questionados sobre a necessidade de estes procederem ao acompanhamento da aprendizagem das suas crianças, 23 responderam sim, e este número de encarregados de educação, equivale a 60,53%, e 7 encarregados de educação, disseram não, e este número equivale a 18,42%, enquanto que 8 encarregados de educação, não responderam a esta questão, tendo deixado a em branco, e estes correspondem a 21.05%.
Já na questão 5, dos 23 encarregados de educação que responderam sim, 15 responderam que era necessário para conhecer a pessoa que ensina a criança, 5 responderam que era necessário para os facilitadores na escolinha prestar mais atenção na criança. Este posicionamento, dos pais e encarregados de educação, reforça a necessidade de existência de um calendário estabelecido pela escolinha, em que no fim de cada unidade de aprendizagem, os pais e encarregados de educação, são chamadas para a escolinha, para falar sobre a evolução da aprendizagem da sua criança, confirmando se assim a pertinência da hipótese 2
Relativamente a questão 6, dos 38 encarregados de educação que responderam a esta questão, 30 responderam que sim, este número equivale a 78.95 %, e 8 responderam não, este número equivale a 21.05%, esta percentagem, apesar de ser reduzida, já é um sinal de preocupação, porque o normal e as crianças gostarem de brincar umas com as outras, a existência de algumas que não gostam de ter amigos, pode ser sinal de que essas crianças podem sofrer de autismo, sendo assim necessário, a adopção de estratégias e programas para tornar a educação possível e eficaz na formação da personalidade de todo o tipo crianças, o que requer o acompanhamento dos pais e encarregados de educação, Abudo (2016).
A questão 7 tem também como objectivo verificar o nível de perceção dos pais e encarregados de educação, em relação aos conteúdos ministrados na escolinha, no entanto, dos 38 encarregados de educação inqueridos, 15, equivalendo a 39,47%, responderam que deve ser arranjado os baloiços, e 10, equivalendo a 26.32%, responderam que deve ser melhorado o escorrega e 13, 34.2%, responderam que as crianças deveriam ficar mais tempo na escolinha
Este posicionamento dos pais e encarregados de educação remete-nos a afirmar que eles sabem o que deve ser ministrado na escolinha, apesar de não estarem de perto para o acompanhamento da aprendizagem das suas crianças, também porque tanto como o escorrega, assim como os balouços encontram se avariados. Estando assim as crianças limitados para as usarem no tempo livre.
Conclusão
Com a realização deste trabalho, conclui-se que é necessário: a adoção de regras para as famílias acompanharem a evolução da aprendizagem das suas crianças, em idade pré-escolar ou matriculados na escolinha, isto porque ajuda a descobrir desde cedo, possíveis problemas que podem estar a interferir no processo de ensino e aprendizagem destas e delineamento de melhores estratégias para elas registarem uma aprendizagem progressiva ainda na fase da pré-escola.
Os educadores não conhecem bem as crianças, precisam do apoio dos pais e encarregados de educação, para juntos direcionar a criança na aprendizagem, descobrindo os possíveis problemas de cada uma das crianças, para em conjunto, adequar a aprendizagem para cada tipo de problema relacionado com a aprendizagem de cada uma das crianças, matriculadas na escolinha.
com base nas respostas do questionário, aos pais e encarregados de educação, concluí se que maior parte dos encarregados percebem que e importante dialogar sempre com os educadores no entanto estes ignoram este procedimento. E a segunda hipótese que diz que o dialogo entre a escolinha comunitária e as famílias contribui para o desenvolvimento intelectual das crianças na pré-escola e valida, pois, se assim proceder-se, as duas partes estarão cooperando de forma positiva para o desenvolvimento destas.
Recomendações
Tomando como base as constatações vivenciadas neste trabalho, recomenda se a escolinha comunitária de Mulembja a criar condições para que as crianças permanecerem mais tempo na escolinha, para além das 3 horas, das 9 as 12 horas, conforme o horário actualmente em vigor.
Recomenda se também a escolinha comunitária de Mulembja, para junto dos pais, e encarregados de educação, das crianças, matriculadas na escolinha, encontrar soluções em conjunto para arranjar os baloiços e escorrega.
Igualmente recomenda se a escolinha comunitária de Mulembja, a contratar pessoal formando, ou seja, os facilitadores, devem ter formação em educação de infância, para melhor seu trabalho.
Recomenda se a direção da escolinha, para junto dos pais e encarregados de educação, encontrar formas para através das contribuições, ter lanche comum, uma vez que as crianças, quando não tem lanche, optam em faltar ou recusam ir a escolinha.
Recomenda se que a escolinha tenha sessões de educação parental com os pais e encarregados de educação para lhes capacitar sobre a necessidade e relevância do dialogo entre as duas partes para o melhor desenvolvimento intelectual das crianças.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Duarte Stela Mitha & Dias Hildizina Norberto: Ensino Básico em Moçambique: Politicas Praticas e Qualidade, Editora Escolar, Maputo, 2016.
Drivdale, Svetiana Karuskina: programa Educativo para crianças do 1˚ a 5 ˚ ano, Maputo, Moçambique, 2011.
Gerhardt Tatiana Engel & Silvera Denise Tolfo: Métodos de Pesquisa, Editora UFRGS, 1º Edição, Rio Grande do Sul, 2009.
Moresi Eduardo, Metodologia da pesquisa, Brasília, (2003).
República de Moçambique, Boletim da República: Decreto –Lei que estabelece o regime jurídico do sistema Nacional de Educação em Moçambique. In Boletim da Republica, 18/2018 de 28 de Dezembro de 2018.
PÁGINAS DA INTERNET
https://www.google.com/search?q=vantagensv+do+dialogo+entre+encarregado+de+educação +e+escola, pesquisado no dia 11 de Abril de 2024 por volta das 22 horas e 13 minutos
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https://querobolsa.com.br/revista/pre-escola-saiba-tudo-sobre-essa-etapa-da-educacao-infantil, pesquisado no dia 29 de Agosto de 2024 por volta das 18horas e minutos
https://certus.com.br/blog/canal-certus/vida-escolar-dos-filhos-como-acompanhar-de-maneira-efetiva/pesquisadono dia 18 de agostode2024 por volta das 15horas e 08minutos.
https:// artigocientifico. com.br/conceito -e-significado /objeto-de-estudo/ pesquisado no dia 9 de Setembro de 2024, por volta das 19 horas e 34 minutos.
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https://pnl2027.gov.pt/np4/%7B$clientServletPath%7D/?newsId=1011&fileName=Declaracao_Salamanca.pdf pesquisado no dia 18 de setembro de 2024 por volta das 20horas e 38 minutos.
[1] Mestre em educação
[2] Técnico Profissional em Educação de Infância