Diálise nocturna - a pensar na qualidade de vida dos doentes com insuficiência renal
Por Fresenius Portugal | 27/08/2012 | SaúdeViver com insuficiência renal é um desafio quer para o doente quer para os familiares.
O programa de Diálise Autónoma Longa Noturna (DALN) promove a autonomia do doente, educa-o sobre a doença e o tratamento, e garante uma elevada adesão à terapêutica. Ao optarem por este tipo de diálise, os doentes podem dormir durante o tratamento, ficando com mais tempo disponível durante o dia, traduzindo-se assim num aumento da sua qualidade de vida.
O programa NephoCare é inovador em Portugal e melhora a qualidade de vida do insuficiente renal.
A evolução no tratamento de hemodiálise permitiu desenvolver equipamentos e materiais de elevada qualidade e garantir profissionais com grande competência, assegurando desta forma um tratamento de excelência. Hoje, o desafio passa por promover a qualidade de vida das pessoas que necessitam de fazer hemodiálise. Conjugar a doença com a vida profissional e familiar é um compromisso difícil. E o programa de Diálise Autónoma Longa Noturna (DALN) permite fazê-lo: com recurso a um tratamento realizado durante a noite, o doente pode manter a sua vida pessoal e profissional com o mínimo de perturbações.
Programa de ensino/autocuidado
Compreender a doença é o primeiro passo para a aceitar. Por isso, neste programa as pessoas são formadas e treinadas para poderem realizar todos os procedimentos do seu tratamento sob a supervisão do enfermeiro formador. A pessoa torna-se responsável pelo seu tratamento e, de forma motivada, controla todos os aspectos da sua doença, como a medicação, alimentação e hábitos de vida saudáveis. A missão da NephroCare é procurar sempre a conjugação entre qualidade do tratamento e qualidade de vida, e o programa DALN responde a esse propósito, preservando a autonomia e a responsabilidade da pessoa sobre o seu tratamento.
Vantagens do programa de Diálise Autónoma Longa Noturna (DALN):
• É um tratamento com elevada eficácia dialítica;
• Aumenta a qualidade de vida do doente (familiar e profissional);
• Promove a autonomia do doente e a responsabilização pelos seus hábitos saudáveis de nutrição;
• Promove a educação do doente sobre a doença, através de formações, reciclagens da aprendizagem e reuniões temáticas;
• Melhora a adesão terapêutica do doente;
• Aumenta a longevidade do acesso vascular (doente está mais estimulado para autovigilância);
• Prepara melhor o doente para o transplante.