Diagnósticos e intervenções de enfermagem a pessoa com doença arterial obstrutiva periférica.

 

 

Kelly Simião Martins1

Paloma Milita do Valle2

 

 

 

 

 

RESUMO

Objetivo: Descrever os diagnósticos e intervenções de enfermagem a pessoa com Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP). Métodos: O método adotado é o de revisão narrativa da literatura, 12 artigos foram selecionados analisados e discutidos, com as evidências obtidas na revisão, discutiu-se os diagnósticos de enfermagem de acordo com NANDA – I (North American Nursing Diagnosis Association), em seguida foram levantadas as intervenções e as descrições de cada intervenção pelo NIC (Nursing Interventions Classification). Resultados: Após pesquisas no NANDA – I (North American Nursing Diagnosis Association) e NIC (Nursing Interventions Classification), chegamos em 19 diagnósticos de enfermagem e 36 intervenções de enfermagem. Considerações finais: Por meio deste artigo percebemos que a Doença Arterial Periférica (DAOP) exige uma atenção maior e um olhar diferenciado e sensibilidade do profissional de saúde, pois quem convive com uma doença crônica não transmissível está sujeito a várias situações que limitam o seu estilo de vida e interação com a sociedade, necessitando assim de cuidados de enfermagem com um olhar em todas as dimensões.

 

Descritores: Vascular; Obstrutiva; Periférica.

 

 

1 Acadêmico de Enfermagem, Universidade Tuiuti do Paraná-UTP. Curitiba (PR), Brasil.

E-mail: [email protected]

2 Acadêmico de Enfermagem, Universidade Tuiuiú do Paraná-UTP. Curitiba (PR), Brasil.

E-mail: [email protected]

 

 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) caracteriza-se pela obstrução das artérias por placas de ateromas compostas por lipídios, hidratados de carbono, sangue e produtos sanguíneos, tecido fibroso e cálcio, causando falta do fluxo sanguíneo nas extremidades, atingindo principalmente os membros inferiores, podendo em casos mais graves gerar amputações.7

Qualquer pessoa está sujeita a ter a Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP), porém os principais fatores de risco estão associados: idade avançada, Diabetes Mellitus (DM), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), tabagismo e histórico de doença cardiovascular.13

Um dos seus principais sintomas é a claudicação intermitente que nada mais é uma dor ou desconforto, podendo haver formigamento ou câimbra na região muscular ao praticar exercícios físicos básicos como uma caminhada e até mesmo em atividades da vida cotidiana, podendo haver sintomas mais agravantes como palidez, cianose e pulso fraco.13

No Brasil há pouco estudo epidemiológico da Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP). No entanto um estudo feito na população global aponta que 4-10% das pessoas apresentam a doença.1

A avaliação no exame físico realizada pelos enfermeiros é fundamental para diagnosticar ou descartar a Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) sendo as principais: Ausculta das artérias femorais; palpação dos pulsos das áreas da extremidade inferior (femoral, poplítea, tibial anterior e posterior); coloração, temperatura e integridade da pele na região da perna e dos pés.13

Após o diagnóstico clinico da Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) é de extrema importância a realização do Índice Tornozelo-Braquial (ITB) antes de qualquer procedimento invasivo, sendo considerado uma ferramenta de triagem primaria.13

O Índice Tornozelo-Braquial (ITB) é calculado pela maior pressão sistólica da artéria braquial, dividida pela maior pressão sistólica das artérias do tornozelo, usando o esfigmomanômetro e um aparelho portátil de ultrassom de ondas continuas.13

Para a confirmação da oclusão e do grau podem ser feitos exames complementares como teste de esteira e os principais como os exames de imagens como Ecodoppler Duplex, Angiotomografia (Angio TC) e Angiorressonância (Angio RM).3

Ao ter o diagnóstico definido o paciente é classificado de acordo com o grau da oclusão, gerando assim uma conduta especifica para cada caso. Sendo elas:3

I. Viável: não necessita de tratamento imediato e não há sintomas; IIA: Se tratado logo no início a boas chances de ter um prognóstico bom, havendo poucos sintomas ou nenhum; IIB: Se tratado imediatamente a boas chances de ter um prognóstico bom, havendo sintomas como perda sensorial e fraqueza muscular; III. Irreversível: Perda do tecido muscular e nervoso, havendo perda total da sensibilidade e paralisia muscular.

O diagnóstico precoce é fundamental para não haver complicações mais agravantes, garantindo assim a qualidade de vida da pessoa.12

Juntamente com a equipe multidisciplinar a enfermagem é fundamental para haver um acompanhamento assistencial e educacional garantindo assim a continuidade do tratamento na busca de alçar resultados.7

A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é a principal ferramenta de trabalho dos Enfermeiros gerando assim diagnósticos e intervenções de enfermagem para o desenvolvimento desse cuidado.7

Mediante o exposto, questiona-se: Quais os diagnósticos e intervenções de enfermagem poderão ser desenvolvidas pelos enfermeiros para ajudar a pessoa com Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP)?

 

OBJETIVO

Descrever os principais diagnósticos e intervenções de enfermagem a pessoa com Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP).   

 

METODOLOGIA

O presente estudo é caracterizado como método de revisão narrativa de artigos, foi realizado um levantamento bibliográfico, no mês de março de 2020, por meio da consulta à base de dados composta por LILACS, SCIELO, MEDLINE, BIREME e PUBMED.

 Com o objetivo de guiar o levantamento dos principais diagnósticos e intervenções de enfermagem frente a Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP).

Utilizou-se um único descritor correspondente ao objetivo do estudo “Doença Arterial Obstrutiva Periférica”, e para complementar a busca optou-se pela utilização de três palavras-chaves: vascular, obstrutiva e periférica.

Na amostra inicial foram incluídas as publicações segundo os seguintes critérios: publicações em formato de artigos; textos completos; período de publicação até 5 anos; disponíveis na íntegra em meio eletrônico; antigos em português.

Foram selecionadas 21 publicações, utilizando-se as palavras-chaves, porém foram achados poucos artigos que se tratavam apenas da Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) dos últimos 5 anos.

A etapa seguinte configurou-se na leitura de todos os artigos para verificar a aderência ao tema e a capacidade de responder ao objetivo definido para esta revisão e foram escolhidos apenas 12 artigos, sendo 3 totalmente referente a Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) e os outros 9 artigos sobre Doença Arterial Periférica (DAP), mas que no decorrer citava a Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) e 1 diretriz de diagnóstico e tratamento.

 

RESULTADOS

Após pesquisas no NANDA – I (North American Nursing Diagnosis Association) e NIC (Nursing Interventions Classification), chegamos aos seguintes resultados dos diagnósticos e intervenções de enfermagem a pessoa com Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP), segue tabela abaixo:

 

Quadro 1: Correspondência entre Diagnósticos de Enfermagem identificados e Intervenções de Enfermagem, relacionada a pessoa com Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP).

Diagnósticos de Enfermagem – NANDA

Intervenções - NIC

Descrição das intervenções

Domínio 1 – Promoção da Saúde

Síndrome do idoso frágil

Intervenção não encontrada

- Não existem intervenções cadastradas no NIC até o presente momento.

Domínio 2 – Nutrição

 

 

Risco de glicemia instável

- Monitoração nutricional

- Aconselhamento nutricional

 

- Melhora na educação em saúde

- Realizar monitoramento de ingestão calórica alimentar.

- Fornecer referência/consulta com outros membros da equipe de saúde, conforme apropriado.

- Determinar o que a pessoa já sabe a respeito de sua condição de saúde ou riscos, e relacionar novas informações ao que já é conhecido.

Risco de síndrome de desequilíbrio metabólico

Intervenção não encontrada

- Não existem intervenções cadastradas no NIC até o presente momento.

Domínio 4 – Atividade/Repouso 

 

 

Deambulação prejudicada

- Controle da dor

 

 

 

- Prevenção contra quedas

- Fazer uma avaliação abrangente da dor para incluir a localização, característica, início/duração, frequência, qualidade, intensidade ou severidade da dor e fatores precipitantes.

- Monitorar o passo, o equilíbrio e o nível da fatiga ao caminhar.

 

 

Mobilidade física prejudicada

- Precauções circulatórias

 

 

 

- Assistência no autocuidado

- Realizar uma avaliação abrangente da circulação periférica (i.e., verificar pulsos periféricos, edema, enchimento capilar, cor, temperatura da extremidade e índice tornozelo-braquial, se indicado).

- Encorajar a realizar as atividades normais da vida diária conforme seu nível de capacidade.

Risco de síndrome do desuso

- Promoção do exercício: Alongamento

- Monitorar a intolerância ao exercício.

 

Débito cardíaco diminuído

- Cuidados circulatórios: Insuficiência arterial

- Monitoração das extremidades inferiores

- Verificar o índice tornozelo-braquial (ITB), conforme apropriado.

- Pedir para que a pessoa informe sobre a presença de claudicação intermitente, intervalo da dor ou dor noturna.

Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída

- Precauções cardíacas

 

 

 

 

- Identificação de risco

 

- Avaliar a pessoa quanto a comportamento de risco associados a eventos adversos (p.ex., tabagismo, obesidade, estilo de vida sedentário, pressão arterial elevada, histórico de eventos cardíacos anteriores, história familiar de eventos cardíacos).

- Orientar sobre fatores de risco e planejar a redução dos riscos.

 

 

Perfusão tissular periférica ineficaz

- Assistência para parar de fumar

 

- Cuidados na embolia:  periférica

- Encorajar a pessoa a participar de um grupo de apoio à cessação do tabagismo que faça reuniões semanais.

- Monitorar sinais de diminuição da circulação venosa nas extremidades afetadas (p.ex., aumento da circunferência das extremidades, veias saltadas e visíveis na pele, aumento das veias superficiais câimbra intensa, vermelhidão e calor, dormência e formigamento, descoloração da pele, febre).  

Risco de pressão arterial instável

Intervenção não encontrada

- Não existem intervenções cadastradas no NIC até o presente momento.

 

 

Intolerância a atividade

- Assistência no autocuidado: Atividade essencial da vida diária

 

- Ensino: exercício prescrito

- Determinar se as capacidades físicas ou cognitivas estão estáveis ou em declínio, e responder adequadamente ás alterações.

- Orientar a pessoa sobre como monitorar a tolerância ao exercício.

Domínio 9 – Enfrentamento/Tolerância ao estresse 

 

Ansiedade

- Orientação antecipada

 

- Técnica para acalmar

- Sugerir literatura impressa e fontes eletrônicas para que o paciente leia, conforme apropriado.

- Reduzir ou eliminar estímulos que criam medo ou ansiedade.

 

 

Medo

- Aconselhamento

 

- Apoio emocional

 

- Assistência em exames

- Fornecer informações factual conforme necessário e adequado.

- Encaminhar a pessoa para aconselhamento, conforme apropriado.

- Explicar a razão para o procedimento.

Domínio 11 – Segurança/Proteção

 

 

Risco de infecção

- Cuidados com lesões

 

- Cuidados na amputação

- Supervisão da pele

- Comparar e registrar regularmente todas as mudanças na lesão.

- Fornecer informações e suporte antes e após a cirurgia.

- Observar os membros quanto a cor, calor, inchaço, pulso, textura , edema e ulcerações.

 

Risco de disfunção neurovascular periférica

Controle da pressão

- Precaução circulatórias

- Elevar a extremidade lesionada.

- Selecionar pessoas em risco (p.ex., pessoas diabéticas, fumantes, idosas, hipertensas e aquelas com níveis elevados de colesterol) para avaliação periférica abrangente e modificação de fatores de risco.

 

 

Risco de integridade da pele prejudicada

- Controle de prurido

 

- Cuidados com tração/imobilização

 

- Cuidados da pele: tratamento tópico

 

- Orientar o paciente a não utilizar roupas apertadas e tecidos de lã ou sintéticos.

- Monitorar circulação, movimento e sensação de extremidade afetada.

- Iniciar serviços de consulta com enfermeiro estomateraupeuta, conforme necessário.

 

 

 

 

Risco de lesão

- Controle da terapia trombolítica

 

 

 

 

- Controle de infecção

- Orientação para a realidade

- Monitorar continuamente quanto ao ritmo cardíaco, sinais vitais, nível de dor, sons cardíacos e pulmonares, nível de consciência, perfusão periférica, ingestão e eliminação, mudança no estado neurológico e resolução de sintomas, conforme apropriado.

- Garantir técnicas de cuidados de feridas apropriados.

- Usar uma abordagem consistente (p.ex., firmeza gentil, amizade ativa, amizade passiva, baseada na realidade e sem demandas) que reflita a necessidade e a capacidade da pessoa.

Domínio 12 – Conforto

 

Conforto prejudicado

- Apoio espiritual

 

- Assistência na automodificação

- Usar ferramentas para monitorar o bem-estar espiritual, conforme apropriado.

- Auxiliar a pessoa na formulação de um plano sistemático de mudança de comportamento.

Dor aguda

-  Administração de medicamentos

- Massagem

- Auxiliar a pessoa a tomar a medicação.

- Avaliar e documentar resposta à massagem.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Por meio deste artigo percebemos que a Doença Arterial Periférica (DAOP) exige uma atenção maior e um olhar diferenciado e sensibilidade do profissional de saúde, pois quem convive com uma doença crônica não transmissível está sujeito a várias situações que limitam o seu estilo de vida e interação com a sociedade, necessitando assim de cuidados de enfermagem com um olhar em todas as dimensões.

 Todos os Diagnósticos de Enfermagem videm expostos em tabela, mostra a importância da atuação dos Enfermeiros com essas pessoas, gerando Intervenções que devem ser feitas pautadas em evidencias e em cientificidade abrangendo atenção integral e de muita qualidade.

A pessoa ao ser informado da sua condição toma para si toda dor e sofrimento fazendo uma luta diária, necessitando assim de apoio, esclarecimentos e educação em saúde.

Sendo assim de suma importância que os Enfermeiros compreendam tal processo, abrindo espaço para discussões e entendimentos.


 

REFERÊNCIAS

1. Alvim RO, Dias FAL, Oliveira CM, Horimoto ARVR, Ulbrich AZ, Krieger JE, Pereira AC. Prevalência de Doença Arterial Periférica e Fatores de Risco Associados em uma População Rural Brasileira: Estudo Corações de Baependi. International Journal of Cardiovascular Sciences. 2018;31(4)405-413.

2. Aragão JA, Santos RM, Neves OMG, Aragão ICS, Aragão FMS, Mota MIA, Bastos RSM, Reis FP. Qualidade de vida em pacientes com doença arterial periférica. J Vasc Bras. 2018 abr.-jun.; 17(2):117-12.

3. Frota BG, Zamprogna R, Kobe LM, Lopes MR. Manejo na obstrução arterial aguda periférica. Acta méd. (Porto Alegre) 

37: [4], 2016.

4. Cachafeiro PM, Vargas DLL, Goldani MA. Doença arterial periférica (DAP) – Abordagem inicial. Acta méd. (Porto Alegre) ; 36: [7], 2015.

5. Geiger MA, Guillaumon AT. Tratamento da doença arterial obstrutiva periférica em território femoropoplíteo com stent primário: analise em até 24 meses. Vasc. Bras. 2019;18: e20160104.

6. Martins T. Cartilha para alta hospitalar de pacientes com doença arterial obstrutiva periférica: uma tecnologia educativa. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Programa de Pós-Graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis, 2017. 152p.

7. Santos TG, Santos FS, Poggetto MTD, Zuffi FB. Assistência de enfermagem a doença arterial obstrutiva periférica: um relato de experiência. Rev. Enferm Atenção Saúde [Online]. Ago/Dez 2016; 5(2):103-109.

8. Costa LO, Souza DUF, Fonseca WM, Gonçalves BCC, Gomes GB, Cruz LAR, Júnior NNAR, Leite JOM. Evidencias para o uso da avaliação nutricional subjetiva global nos pacientes com doença arterial periférica. J Vasc Bras. Mar/nov. 2015.

9. Alves MJNN, Souza FR. Aspectos do tratamento não farmacológico em doença arterial periférica. Arq. Bras. Cardiol. vol.113 no.3 São Paulo Sept. 2019 Epub Oct 10, 2019.

10. Junior JAS, Souza DUF, Ferreira DR, Valeriano MCP, Santos RF, Britto RR, Pereira DAG. Avaliação da saturação tecidual de oxigênio durante o sintoma claudicante em pacientes com doença arterial periférica. J. vas. Bras. Vol.14 no.4 Porto Alegre Oct/Dec. 2015.

11. Aragão JA, Andrade LGR, Neves OMG, Aragão ICS, Aragão FMS, Reis FP. Ansiedade e depressão em pacientes com doença arterial periférica internados em hospital terciário. J Vasc. Bras. 2019;18: e20190002.

12. Mendez CB, Salum NC, Junkes C, Amante LN, Mendez CML. Aplicativo móvel educativo e de follow up para pacientes com doença arterial periférica. Rev. Latino-Am. Enfermagem Vol.27 Ribeirão Preto 2019 Epub Jan 17, 2019.

13. Presti C, Junior MF, Casella IB, Luccia N, Covre MR. Doença Arterial Periférica Obstrutiva de Membros Inferiores - Diagnóstico e Tratamento. Projeto Diretrizes SBACV. Planejamento e elaboração 2012/2015.

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