O mundo deve lembrar-se desta crise que afetou todos os setores das atividades humanas, as proporções de mortes e das recuperações no início desta crise do vírus Coronoa varia de uma país a um outro, no Marrocos, o número é alarmante para os acompanhantes dos fatos, as notícias sobre os médicos, o corpo medical, a negligência dentro dos hospitais, as irregularidades não pararam até depois da intervenção real, a cena  mudou e as declarações foram de gratidão e de agradecimento, tal exame não foi apenas aos profissionais de saúde, mas envolve o fracasso de alguns responsáveis do Ministério do interior, líderes e "auxiliares",. cujas  acusações sobre  o suborno, a violência e até a morte.

Um exame que não é do alcance de todas as estruturas nas quais o estado se apoia, então como essas pessoas chegaram a essas posições? Como foi seu percurso acadêmico?

Perguntas que lembram o setor que não precisa  da “Corona” para reconhecer o seu fracasso.

Existem indicadores e relatórios internacionais, dando ao setor educacional em Marrocos as últimas classificações na classificação, cuja taxa de analfabetismo atinge 30%, enquanto 78% dos professores não obtêm o diploma de bacharelado, no momento em que o estado aloca Uma parte importante de seu orçamento para esse setor e, desde o início da independência, Marrocos registrou 13 tentativas de reforma, desde a Comissão Oficial de Reforma da Educação  1957 até a Visão Estratégica 2015-2030.

Uma equação difícil de entender, à luz dos esforços que nada têm a ver com os resultados, mas antes de nos aprofundar no diagnóstico das causas da falha ou na busca de soluções, interrogamos: Qual é o nosso objetivo neste setor?  Se é apenas uma maneira de entrar no mercado de trabalho, ou uma forma de formar um bom cidadão, que conhece seus deveres e obrigações e pode servir aos interesses do país?

Quem sabe, parece que o objetivo deste setor tem sido afetado pelas teorias do líder da escola existencial em relação ao "intelectual comprometido". John Paul Sartre , que não hesitou em recensear  suas obrigações, como disse: "Entre as obrigações confiadas ao intelectual é de encomodar o poder". É por isso que as instituições estatais estão repletas de estruturas base de uma formação científica e de uma consciência limitada a X e Y, autoridades que perderam a distinção entre o dever para alcançar o interesse público e a sede de exercer poderes absolutos.

Um setor em declínio que se prolonga há 60 anos, as sucessivas tentativas de reforma não levaram a não ser que a perda de confiança no setor, planos ficaram tinta no papel,  até os autores desses esquemas não acreditam nestas reformas,  recorrendo a educar seus filhos em escolas de missões estrangeiras ou enviá-los ao exterior.

No mesmo registro no qual  o Marrocos ocupa as últimas posições, a Coréia do Sul está no topo e, para obter o sucesso neste setor, contou com currículos educacionais capazes de formar pessoas criativas e conscientes, com habilidades e aprimorando capacidades, educação moral, atividades fora da sala de aula, profissões e educação sobre honestidade ...

Além de outras atividades do ensino de idiomas, aritmética, visando  a formar uma personalidade e a identidade.

Tais currículos escolares não dão muito peso aos exames, uma vez que o interesse dos alunos é levada para adquerir as informações, as habilidades e os conceitos essenciais. Cuja Coréia do Sul destina 21% de seu orçamento ao setor educacional.

 

Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador universitário- Rabat, Marrocos