Desordem
Por Leonel Elizeu Valer dos Santos | 12/08/2011 | PoesiasAchado alheio, alado, aéreo
buscando bálsamo boêmio, bebia;
Calado contrito, curtindo cautério,
deixava doer, destino doía?
Esperava esquecer estrela evadida,
fingindo ficar, frustrado fugia;
Gemido gélido, ganhando guarida,
homem hercúleo, hiato?hemiplegia.
Instinto interno infeliz, ingratidão
Jovem joguete, jeito judiado;
Lágrimas, lâminas, lancetando, lassidão,
mísera mesmice, mutismo manjado?
Nenhuma nova, niilismo nada,
ode outorgado, outro opera;
pomar prometido, pândega piada,
Quando quis, querida, quimera?
Remoendo restos, rústico rosto,
saudade semeando sádico sabor;
Tempo terno tolhido tosco,
uísque urdindo, úlcera ulterior.
Vácuo vampiro, vazio vero
xucro xodó, xadrez?xeque
zanzando zonzo, zigue ?zague?zero.