Ana Carolina Spinelli, Cássia Kelly de Lima & Joanna Bomfim

Prof.ª Dra. Jedida Melo

Introdução

Desde os primórdios da humanidade a educação ambiental foi imprescindível para sobrevivência do homem na Terra, porém com o passar dos anos, houve mudanças significativas no nosso estilo de vida, onde podemos perceber a diminuição das reservas de recursos não renováveis e o aumento do consumo de energia e de lixo, sendo cada vez mais difícil encontrar locais adequados para o armazenamento e descarte dos resíduos gerados. Com tudo isso, podemos dizer que o nosso desenvolvimento se tornou menos sustentável, ou insustentável.

Diante da necessidade na retomada de ações de proteção ao meio ambiente, tornou-se indispensável a criação da legislação especificas visando a proteção dos mesmos. No final da década de 80, mais precisamente em 1987, foi criado, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, o Relatório da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, que ficou conhecido como Relatório de Brundtland em razão do nome de sua coordenadora. Dentre outros aspectos, tal relatório afirma que seria possível conciliar o crescimento econômico com conservação ambiental.

Todas essas iniciativas de legislação foram pertinentes para retomada de ações educativas visando o aprimoramento da educação no âmbito da proteção e preservação do meio ambiente.

Desenvolvimento

Durante a década de 1960 surgiram críticas referente ao modelo educacional tradicional e tecnicista, pois formavam pessoas no mercado de trabalho sem se preocupar com a questão ambiental. Com a realização da Rio-92, na cidade do Rio de Janeiro, culminou com a criação de dois importantes documentos: a Carta da Terra ou Declaração do Rio e a Agenda 21, mostrando que a questão ambiental passava a ser

uma inquietação de toda a humanidade. Além do que, propiciou a formulação de três documentos importantes que são referências para a prática em educação ambiental por maneiras de vida ecologicamente correta, o que levou em 1997 a incluir o meio ambiente a ser um tema transversal nos parâmetros nacionais curriculares.

Um ponto indispensável de ser abordado é a educação, que se faz não apenas no ambiente escolar como também no ambiente doméstico e nas relações interpessoais. O homem moderno, apesar de ter consciência da magnitude da importância do meio ambiente na construção da sociedade, por vezes não age de acordo com tal conhecimento colaborando através de seus atos para destruição do meio ambiente. Dessa forma é imprescindível que a educação ambiental seja incluída na grade curricular das escolas já que estas são de suma importância na construção do pensamento sócio econômico educativos dos alunos.

Conclusão

Ultimamente a sociedade de forma geral se comporta pacificamente no tocante ao desenvolvimento sustentável de planeta, ignorando por vezes dados alarmantes relacionados a escassez de reservas naturais devido a ação destrutiva do homem.

Diante dos dados atuais relativos a degradação ambiental, faz-se extremamente necessária a intensificação de ações educativas em todos os âmbitos educacionais e de formação de opinião.

O papel dos Instituições Educacionais faz-se de extrema importância na formação de indivíduos conscientes acerca da necessidade da sustentabilidade ambiental para a sobrevivência.

Referência Bibliográfica

SILVA, MÁRCIA NAZARÉ, A Educação Ambiental Na Sociedade Atual e Sua Abordagem no Ambiente Escolar.