Rafaela do Nascimento dos Santos[2]

 

Introdução

O presente artigo, tem como objetivo apresentar a realidade dos jovens universitários que chegam à universidade com grandes receios e desafios. Sabemos que no início dessa caminhada não é fácil, pois quando saímos do Ensino Médio não temos muita ciência do que vamos encontrar durante o percurso dessa jornada. Entre muitos desafios encontramos diversas dificuldades por falta de leitura, muitas das vezes os jovens não sabem por que escolheram o curso que ingressaram na faculdade.

Uma dessas causas é a falta de informação que no Ensino Médio não nos é passado, também é a falta de investimento do governo na Educação brasileira, isso gera vários desafios para o aluno que entra na universidade sem saber o motivo do curso que escolheu.

Reconhecemos que no início não é fácil para nenhum calouro, pois o aluno precisa se autodisciplinar fazendo leituras do curso que escolheu. E com o tempo o universitário vai se adequando a essa nova vida e os medos e desafios vão ficando de lado.

Este artigo está composto de itens que estão relacionados com a trajetória do universitário. 1) Estratégias de estudos, 2) Dificuldades iniciais encontradas, 3) Situações em que o estudo traz satisfação, 4) Estratégias a serem utilizadas para compreender um texto, 5) Percepção da importância da leitura para o estudante universitário.

Com bases nessas informações este artigo tratará sobre esses diversos assuntos vivenciados pelos jovens universitários.

 

  1. Como se organizar na universidade 

No primeiro período de qualquer curso o novo estudante universitário precisa saber se organizar. Dessa forma este estudante precisa criar estratégias de estudos para ter melhor aprendizado, tais como: organizar seu tempo; fazer um bloco de notas quando não entender um determinado assunto; criar grupos de estudo dentro da universidade.

 

O aprofundamento da vida científica passa exigir do estudante uma postura de alta atividade didática que precisa ser crítica e rigorosa. Todo o conjunto de recursos que estar na base do ensino superior não pode ir além de sua avaliação de fornecer instrumentos para uma atividade criadora. (SEVERINO, 2007, p. 38). 

Neste sentido, o acadêmico deve se organizar, porquanto ao adentrar na universidade os conhecimentos são mais complexos, pois exige uma postura crítica e rigorosa. Portanto, é necessário que reflita que a universidade tem um papel diferenciado de quando estudava no ensino médio. No ensino superior discente passa a ser um indivíduo crítico e criativo. Desse modo é preciso refletir quanto a sua ação na universidade, ou seja, qual objetivo de seu ingresso, o que pretende e almeja para o seu futuro. Para Severino, (2007, p.38) “Já não basta à presença física ás aulas e o cumprimento forçado de tarefas mecânicas: é preciso dispor de um material de trabalho específico de sua área e explorá-lo adequadamente”.

Perceber-se então, que é necessário que o aluno busque um material a mais para seu curso que escolheu, o discente precisa estar aberto por inteiro para ter um aprontamento das aulas. Assim ele realmente estará interessado para compreender as aulas, é necessário o discente dispor de materiais didáticos como ter diversos livros e dicionário.

Uma das dificuldades iniciais encontradas pelos acadêmicos é a falta de leitura e dúvidas. Desse modo muitos estudantes têm dúvida na elaboração de trabalho como na formatação. O processo de o estudante fazer grupos de trabalho logo no início não é fácil, porquanto os alunos estão começando a se socializar e como ainda não conhecem muito bem seus amigos, isso acaba gerando certa dificuldade. 

  1. Situação em que o Estudo traz Satisfações

     

O estudo traz satisfações quando se refere à sabedoria, e passa, a saber, compreender um determinado assunto. Vale ressaltar que o estudo apresenta satisfação na vida social, ou seja, na forma de conseguir um bom emprego quando se termina o ensino superior. Já na vida universitária o discente tem a autonomia de independência para compreende determinado assunto.

          Dentro da universidade o discente precisa criar estratégias para compreender um texto, não basta ler apenas uma vez, é de suma importância que o aluno tenha autonomia. Diante disso é necessário que o mesmo possa compreender o texto que foi lido, encontrar as palavras- chave e não esquecer o ato de sublinha-lo, que é muito importante para termo um entendimento do que estamos lendo. Ruiz enfatiza que:

Em cada parágrafo, pois, o leitor deve captar a ideia principal; deve concentrar-se em sua procura. [...] o bom leitor lê unidades de pensamentos, lê ideias e as hierarquiza enquanto lê, de maneira encontrar a ideia mestra ou a palavra-chave. Quem lê ideias é mais veloz na leitura e captar melhor o que lê. (RUIZ, 2006, p.37).

Nesse sentido, o acadêmico deve saber ler bem, e compreender o que autor quer nos passar em seu texto. O bom aluno desperto percebe de imediato as palavras mestras de um texto, e através desse entendimento sobre o texto ele consegue perceber a ideia do autor. Dessa forma é necessário o discente ler e reler para chegar a uma compreensão crítica. Para Ruiz

Sublinhar é uma arte que ajuda a colocar em destaque as ideias mestras, as palavras-chaves e os pormenores importantes. Quem sublinhar com inteligência está constantemente atento á leitura; descobre o principal em cada parágrafo e o diferencia do acessório; este propósito o mantém concentrado e em atitude de crítica durante todo o tempo dedicado á leitura. (RUIZ, 2006, p.39)

 

Nesse sentido, percebe-se que o discente deve saber sublinhar, para poder dialogar com o texto. E com a técnica de sublinha o aluno logo terá a facilidade de entender o que abordam os autores críticos. Mais também ele deve se dedica por inteiro á leitura para pode se inteirar do assunto e pode interpretá-lo.

Para enriquecer nossos conhecimentos a leitura tem um papel fundamental, na vida universitária leva o discente á produção de conhecimento, enfatizando a leitura crítica por meio de informação acumuladas historicamente e pode  utiliza-la de forma eficiente.

 

A leitura amplia e integra os conhecimentos, desonerando a memória, abrindo cada vez mais os horizontes do saber, enriquecendo o vocabulário e a facilidade de comunicação, disciplinando a mente e alargando a consciência pelo contato com formas e ângulos diferentes sob os quais o mesmo problema pode ser considerado. (RUIZ, 2006, p.35)

 

Neste sentido, a leitura tem um papel fundamental porque ela consegue abrir nossas mentes para o mundo. A leitura nos faz viajar sair do livro, podemos conhecer novos horizontes para saímos daquela mesmice. Com o hábito da leitura podemos nos expressar e falar bem. 

Considerações finais 

Consideramos que quando o universitário calouro chega à universidade ele não sabe muita coisa, mais com o passar do tempo ele vai se adequando a essa nova vida. Ao dá início a essa jornada o aluno não tem ciência do que vai encontra pelo seu caminho. Surgem certas inseguranças porque não sabemos o que iremos enfrentar pela frente e se saberemos dar continuidade e com que professores iremos nos deparar se serão flexíveis ou inflexíveis. Começa também a surgi às dificuldades no início da graduação como a falta de leitura, mais com o tempo se o aluno tiver a autonomia e for atrás ele conseguira obter êxito.

Portanto o enfrentamento do acadêmico no inicio da faculdade são muitas e perceptíveis e que geram inquietação por parte dos professores em que os mesmo acabam sugerindo em suas aulas que sejam realizados artigo ou pesquisa em que o aluno possa compartilhar como foi a sua chegada e que enfrentaste para entrar e como estar sendo após a entrada e qual a maior dificuldade que possui após ter se deparado com esta nova realidade de estudar algo totalmente diferente e que no ensino médio aluno não foi preparado e ao adentrar a faculdade lhe gerou um confronto. Um exemplo que podemos citar é a leitura que no ensino médio não é exigido tão quão à universidade exige.

Em fim ser universitário não é fácil e seguir o que muita das vezes e exigido e que observamos não é seguido torna-se algo desafiador porque a universidade cobra, mas muitas das vezes não cumpre com o seu papel e muitas injustiças acontecem. E de que maneira podemos olhar para faculdade e como seguir sendo que quando chegamos à universidade nos deparamos com uma realidade contraria daquilo que nos é imposto e de fato deve ser feito. Mas apesar de tudo devemos olha para frente e não para os entraves e saber que somo vitoriosos por estamos aqui e que um dia sairemos formados e sonhos realizados. 

Referências

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: revista atual, 2007.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

 

[1] Trabalho apresentado para a disciplina Metodologia do Estudo e Pesquisa ministrada pela

Profª. Dra. Vera Lúcia Reis da Silva do curso de Pedagogia

[2] Graduanda do 1º período do Curso de Pedagogia do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente -IEAA/UFAM e-mail: [[email protected]]

e-mail: [email protected]