A questão do desenvolvimento constitui sem exagero uma das questões que preocupam todos os decisores e os estratégistas, de modo que a questão da Renascença envolvida  no início do século XIX foi: Por que o Ocidente se desenvolveu e o Oreinte se fracassou? O que se observa ainda em todo o mundo árabe-islâmico. Talvez que acontece no mundo árabe de movimento multi-dimensional, re-faz a pergunta novamente: Como podemos alcançar o renascimento e o desenvolvimento desejado?

Se os árabes e os muçulmanos prestaram atenção  a algumas experiências de desenvolvimento no passado, como a japonês, por causa do que ela alcançou em termos do progresso em várias setores, as transformações globais que ocorrem no nosso mundo contemporâneo, especialmente com o surgimento de forças novas de Desenvolvimento Econômico e as potências, como a China, a Índia e o Brasil, tornaram a consciência árabe-islâmica, capaz estabelecer uma forma de crítica para todas essas experiências, a fim de tirar proveito e posicionar diante dos modelos intelectuais e culturais, que podem servir como um trampolim para o pensamento estratégico a longo prazo.

Neste contexto de muita reflexão, essa leitura vem um do principais modelos do nível de desenvolvimento, trata-se de um estado situado na América Latina (Brasil), que se distingui  verdadeiramente por sua experiência, situada em um paradoxo posição, no momento em que ele põe seus pés no caminho de Estados poderosos e no clube dos "fortes", enquanto ele  sofre do atraso nos níveis do desenvolvimento humano, principalmente nas áreas da educação e altas taxas de pobreza.

Talvez esta experiência apresenta um modelo diferente do que se promove na literatura do desenvolvimento humano, pois é difícil entender de acordo com os famosos modelos do desenvolvimento internacionais, e também por ser diferente de uma série de experiências desenvolvidas a nível mundial.

Esta experiência não apresenta portanto uma fórmula mágica para o problema do desenvolvimento no mundo árabe, mas dá uma esperança que a mudança é possível, uma vez que o subdesenvolvimento não é inevitável, e o desenvolvimento não pode apresentar  uma definição geral e abrangente em torno da questão, porque cada país tem o seu próprio desenvolvimento.

A reflexão se acentua sobre o desenvolvimento brasileiro, o qual envolve uma série de características demográficas, naturais e geostratégicas  que posicionam o Brasil perante muitos países árabes. E por isso que a abertura sobre esta experiência constitui uma das prioridades dos pesquisadores e  dos pensadores objeto do interesse, dos desenvolvimentos regionais e globais que conhece o mudo de hoje.

Lahcen EL MOUTAQI