Este texto faz parte de uma resposta que dei para um amigo no whatsapp que compartilhamos. Refere-se a um recente e autêntico vídeo onde o prefeito atual de uma capital do norte brasileiro se manifesta verbal e fisicamente com horrendas caretas e trejeitos sobre um fato político que acontece atualmente em uma ilha da América do Norte. Resolvi transformá-lo em crônica na esperança de registrar de forma digital minha posição enquanto ser humano político – mas não partidário – com outras pessoas, a maioria desconhecidas por mim, mas que certamente buscam na leitura não só diversão como também conhecer mais o mundo ao seu redor, seja ele considerado ruim, regular, bom, ou ótimo, não importa. Insisto que respeito a opinião contrária e reconheço que não sou o dono da verdade, portanto, aberto ao contraditório e debate sadio e respeitoso. Apenas tento colocar pra fora os meus pensamentos e experiências vividas intensamente alguns momentos, outras vezes de forma silenciosa mas nunca alienada ou omissa diante de um mundo cada vez mais complexo, desafiador, fantástico, ao mesmo tempo controverso, ilógico e absurdamente diversificado. Não fui, não sou e nem quero ser o que chamam hoje de “influenciador digital”. Talvez, a escrita seja uma arma possível sem ferir o físico mas de atingir o mental, o que, convenhamos, está sendo esquecido por muitos neste mundo atual. Carrego comigo a certeza que ela, a expressão escrita é das formas de comunicação, a mais duradoura e forte. Por isso que os grandes feitos da Humanidade foram e são registrados via escrita. Taí os Dez Mandamentos; A Bíblia; O Alcorão; As Constituições dos Países e muitos outros exemplos. Vejam e leiam:

“Bom dia!

O “Sistema” está podre! Eu não votei nesse indivíduo. No que votei e ficou em segundo lugar, agora, a Polícia Federal está investigando por receber propina em troca de informações privilegiadas. Devo dizer que respeito as opiniões contrárias, mas às vezes penso que a gente está vivendo – sem perceber ainda – o chamado apocalipse da Bíblia! Explico: De um lado o desenvolvimento fantástico da ciência e tecnologia. De outro, um cruel e perverso retrocesso. Juventude alienada, egoísta e individualista. Só celular e redes sociais. A família é uma entidade nesse mundo, que corre sério risco de se extinguir. A cultura musical dos mais jovens, por exemplo, é lastimável. Músicas com letras e ritmos mais parecendo urros de homens da Pré-história. Nesse cenário todo, eu, um simples mortal, me resigno e me reduzo à minha insignificância. Não tolero redes sociais – a única que ainda tenho é esta aqui, meu gmail e alguns blogs por mim criados além de escrever, enviar e submeter à aprovação artigos em formato de crônicas, em um site que os recebe bondosa e gratuitamente. Sim, a minha rede preferida é uma de algodão onde faço a minha sesta e durmo o meu sono diário e reparador físico e espiritual. Esses políticos, – existem pequenas exceções é claro, – se fiam em suas imunidades parlamentares e em muitos outros injustos e nocivos penduricalhos, e, em nome de uma democracia perversa, falam e fazem o que querem sem respeitar ou considerar que são homens públicos que prestam serviços ao povo e não somente aos seus correligionários. Finalmente, reconheço que já fiz a minha parte. Cometi inúmeros erros certamente, mas aprendi com eles também. A Vida me concedeu mais uma oportunidade em corrigi-los. Pulei fora da universidade em 2010 e me aposentei quando ainda tinha certamente mais 10 – 20 anos de energia para encarar, por pura decepção com muitos dos universitários e a universidade de então. Assim me dedico à minha nova família e trinca de filhos, na esperança de no meu último suspiro poder dizer: Valeu a pena viver!!!”