É encontrar a generosidade do tempo

É compreender o sentido e os significados

É sentir a experiência acumulada nas batalhas

É ser jovem há mais tempo e se permitir ser criança

 

É o doce tempo das simbioses intencionais

É perceber a involução morfofuncional

É ser lagarta e borboleta colorida

É ocupar-se no ócio criativo.

 

É partilhar as virtudes intelectuais e emocionais

É ser percebido e reverenciado como sábio

É deixar legados para as gerações futuras

É ser respeitado por sua perspicácia

 

É conviver com a ação deletéria e a quimera

É sentir alegria nas pequenas coisas

É resignar-se no tempo que resta

É saber que o tempo não pára

 

É contemplar as manchas na pele

É abrir a janela da alma e sonhar

É acumular ganhar sensibilidade

É escarnecer a excentricidade.

 

É rasgar o véu e estabelecer novas conexões

É permitir a metamorfose das formas

É desconectar-se dos supérfluos 

É transmutar-se no imaginário.

 

É ganhar visão ampliada e novos olhos. 

É ganhar sabedoria e abnegação

É desprezar a miopia egoísta.    

É dizer não à arrogância.

 

É ter mais quando se tem menos tempo

É ouvir a voz e sabedoria do coração

É ter a simplicidade da criança

É ser espelho transparente.

 

Por: Lourival Jose Costa - 18/12/2017 às 15:00hs