A corrida maluca:

Dia 09.07.12, colhi na “rede” a propaganda de Marilisa para a Câmara de Vereadores de Joinville. E, no dia 06.10.12 (horário: vinte uma horas e quarenta minutos), quando ainda estava em minha casa em São Francisco do Sul, aproveitei um intervalo da quentíssima novela “Avenida Brasil”, justamente no momento em que “Carminha” estava prestes a ser desmascarada por seu ex-amante Maxwell (Max), para dar um alô para Marilisa e saber das novidades. Logo que ela atendeu a minha ligação deu para perceber o clima porque estava no meio de uma festa e quase que aos gritos, abastecida de muita adrenalina, em cujo momento foi dizendo:

- Estou aqui com outros candidatos numa festa do ‘Toninho’, conheces? ...Sim, aquele do ‘Alça de Mira’, ele é muito meu amigo, estou eu e outros candidatos, um monte de gente... Estou cumprimentando o pessoal. Estamos indo rumo a vitória, saiu mais uma pesquisa aqui e eu estou entre os primeiros para vereador, estou muito feliz...”.

Dei meus parabéns e desejei sucesso no pleito que ocorreria no dia seguinte, lembrando que havia lido em algum lugar que o Kennedy Nunes estaria em primeiro nas pesquisas. Marilisa confirmou, parecia mais uma “Marilinda” a caminho da vitória, porém centrada nas suas ações. 

Dia 07.10.12, horário: vinte e duas horas e quinze minutos, estava na residência de minha irmã (Xane) e resolvi ligar para Maralisa a fim de lhe dar os parabéns pela expressiva votação em Joinville (mais de três mil  e quatrocentos votos, a décima segunda colocada). Do outro lado da linha Marilisa argumentou: “Pois é, mas não consegui chegar, faltou pouco. Mas estou traquila porque fiz uma campanha limpa, sem dinheiro, sem esquemas...”. Interrompi: “Ah, mas o importante é o que tu conseguistes, fizesse uma votação expressiva, e isso tem que ser levado em conta, o negócio agora é torcer para o Kennedy ganhar a Prefeitura, não é?” Marilisa confirmou, dizendo que ficou em décimo segundo lugar na votação geral, na frente de muita gente boa. Concordei e conversamos mais um pouco, tendo que encerrar a ligação porque ela estava no comitê do partido avaliando os resultados das eleições. Novamente senti uma Marilisa mais profissional, mais centrada, mais focada e era tudo que eu desejava.

Janelas e avenidas: 

Dia 30.11.12, horário: onze horas e dez minutos, estava em Joinville e ao passar de carro pela Delegacia da Mulher constatei que Marilisa encontrava-se na sua sala (a janela estava aberta e sempre que passava pelo local costumava olhar para o prédio à esquerda, no segundo andar...). Como de costume, resolvi fazer uma visitinha rápida. Dei a volta na quadra e ao estacionar em frente da DPCAMI pude notar que a grama frontal estava precisando de corte. Já no segundo andar abri a porta sem bater e flagrei Marilisa sentada como se tivesse meditando. Logo que me viu levantou-se e veio ao meu encontro para o abraço fraternal ao mesmo tempo foi me dizendo:

- Puxa, votei em ti, todo mundo aqui está contigo, a torcida é grande.... 

Fiquei meio que surpreso com a receptividade e alegria de Marilisa e comentei:

- Ah, sei, é sobre a eleição do Conselho Superior da Polícia Civil, puxa nem fui votar, estou de férias. Será que posso votar aqui em Joinville?

 Marilisa com certa ironia replicou:

- Ah, olha só, nós aqui nos rebentando para fazer campanha para ti e tu nem aí, nem fosses voltar....”.

Reforcei:

- Não, não, Marilisa, é que estou de férias, tinha até me esquecido, estou envolvido com a pintura de minha casa lá em São Francisco, mas será que eu não posso ir lá na DRP e votar agora?

A conversa seguiu sobre outros caminhos, além de poder renovar o prazer da gente se rever com o sentimento de carinho. Marisa relatou que estava pensando seriamente em deixar o partido do PSD (do Governador Colombo e do Deputado Darci de Matos), pois não teria mais espaço para ser candidata a vereadora em Joinville e que a Deputada Angela Albino (PCdoB) havia mandado uma emissária convidá-la para mudar de partido. Marilisa contou que no último final de semana esteve num almoço no sítio do Deputado Darci de Matos na localidade de Campo Alegre e que o Governador Colombo também estava presente, além de muitos outros políticos. Disse que tentou chegar até ele, mas não deixaram, pois o cerco de puxa-sacos era grande.

Depois de encerrada a ligação fiquei pensando na nova avenida que Marilisa pretendia escolher no plano político partidário, ela que já mudou de partido outras vezes teria êxito em apostar suas fichas nessa sua nova jogada?