O Deísmo é a defesa da ideia na qual Deus criou o mundo, mas ausentou-se do mundo por Ele criado.

As ideias foram amadurecendo periodicamente com as diversas propostas pelos filósofos com suas questões e que se iniciaram há muito tempo com Aristóteles, depois passando a vários outros pensadores do empirismo, ou seja, só é possível aquilo que pode ter sua veracidade ou falsidade verificada por meio dos resultados de experiências e observações, portanto, só aquilo que se pode experimentar. Essa tendência filosófica ganhou reforço com Duns Escoto que acevera a distinção entre fé e razão. Duns Escoto entende que o objeto da teologia é Deus enquanto Deus, e o da metafísica, o ser enquanto ser. Logo, podemos deduzir que Deus não pode ser conhecido, pois não pode ser colocado em uma bancada para ser estudado.

O empirismo deu saltos enormes e chegou ao pai do empirismo, John Locke e depois David hume. 

O Deísmo, a partir daí, seria uma questão de dedução, pois se não podemos experienciar Deus em um laboratório, e Deus não se mostra claramente aos homens, então, onde está esse Deus? Chegaram à conclusão de que Deus não se faz presente neste mundo. Portanto, Deus está ausente, e se está ausente deste Universo, então, Ele está fora do Universo.

Deus deu tudo o que o Universo necessitava, deu tudo o que os homens necessitavam e saiu para seu retiro além Universo.

Evidentemente que nós não podemos crer desta forma, pois isto faz de Deus um Ser ausente e que não se importa com sua criação.

O Cristianismo crê que Deus se importa tanto com o Mundo que enviou Seu Único Filho para resgatar este mundo de seus erros e pecados. Portanto, não pode haver Cristianismo Deísta.