Gean karla Dias Pimentel[1]

Jucelma Lima Pereira Fernandes[2]

Raquel Rocha Drews Valadares[3]

Ruth Rocha Drews Rodrigues[4]

Valquíria Rodrigues Dias[5]

DEFICIÊNCIA FÍSICA / MOTORA E SUAS MÚLTIPLAS FACES

A deficiência física ou motora está relacionada à alteração parcial ou total ou mais segmentos do aparelho locomotor do corpo humano, mais precisamente atingem o sistema osteoarticular, o sistema muscular e o sistema nervoso, dificultando a função física/mobilidade/fala do sujeito. Esta deficiência pode ser congênita ou adquirida. Assim, a deficiência física, passa a ser conhecida como:

A alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções (Decreto nº 5.296/04, art. 5º, §1º, I, "a", c/c Decreto nº 3.298/99, art. 4º, I).[6]

Considera-se deficiente físico toda pessoa com dificuldades motoras/locomoção, de nível permanente dos membros inferiores e superiores ou ainda de grau acima de 60%, estabelecida pela Tabela Nacional de Incapacidades, aprovada pelo decreto de lei nº 341/93.

No entanto, a identificação legal do individuo se gera a partir da deficiência que dificulte comprovadamente, a movimentação/locomoção em vias públicas, escolas, estabelecimentos comerciais, etc.; sem o uso de outros recursos (cadeira de rodas, bengalas, andadores, muletas, entre outros), como também o acesso ou utilização transportes públicos e conduzir veículos automotores.

Existem vários fatores que podem causar a deficiência física. Entre eles se encontram os acidentes de trânsito, acidentes de trabalho, erros médicos, problemas durante a gestação e o parto, acidentes de trabalho, desnutrição, violência, lesão medular; malformações congênitas; Artropatias e muitas outras causas. A deficiência física esta subdividida de acordo com a sua causa e característica mediante á:

Paraplegia: perda total das funções motoras dos membros inferiores;

Paraparesia: perda parcial das funções motoras dos membros inferiores;

Monoplegia: perda parcial das funções motoras de um único membro inferior ou superior;

Monoparesia: perda parcial das funções motoras de um único membro inferior ou superior;

Tetraplegia: perda total das funções motoras dos membros inferiores e superiores;

Tetraparesia: perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e superiores;

Triplegia: perda total das funções motoras de três membros;

Triparesia: perda parcial das funções motoras de três membros;

Hemiplegia: perda total das funções motoras de uma extremidade do corpo (direito ou esquerdo);

Hemiparesia: perda parcial das funções motoras de uma extremidade do corpo (direito ou esquerdo);

Amputação: perda total ou parcial de um determinado membro ou segmento do membro;

Paralisia Cerebral: lesão de uma ou mais regiões do sistema nervoso central, causando alterações psicomotoras, causando ou não deficiência mental, entre outros.

A esse respeito para diagnosticar um sujeito com deficiência física, é preciso que o avaliação/consulta seja feito por pessoas especialistas, por meio da utilização de exames adequados, tais como: Barositometria, Avaliação Hipocinética, Eletroneuromiografia; Potencial Evocado; Urodinâmica; Ergoespirométrica; Baropodometria; Avaliação Clínica Fisiátrica; Teste de Propriocepção (Reator); etc.

A deficiência física traz enfretamentos para sujeito que a possui, porém, não o impede de ter garantido o cumprimento dos seus direitos e deveres como cidadãos diante da sociedade. No entanto, se faz necessário o atendimento especializado para desenvolver as habilidades lhe cabíveis e conheça melhor as suas capacidades, diante dos obstáculos e dificuldades encontradas no cotidiano.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GALVANI, Maria Denise da. Repórter Brasil. Disponível em: http://reporterbrasil.org.br/trabalhoinfantil/a-dura-realidade-do-trabalho-infantil-domestico/. Acesso em: 22. out. 20012.

MONTEIRO, Lauro. Negligência Disponível em:  http://www.observatoriodainfancia.com.br/rubrique.php3?id_rubrique=27 acessado em: 16 de out. 2012 as 22hr e 40 mn.

ASTORAL DA CRIANÇA. A paz começa em casa: como trabalhar as relações humanas para prevenir a violência contra a criança no ambiente familiar. 2. ed. Curitiba: Ministério da Saúde; Governo Federal, 2000.

SANTOS, Hélio de Oliveira. Crianças Espancadas. Campinas, SP: Papirus, 1987.

Tipos de violência. Disponível em: http://mapadocrime.com.sapo.pt/tipos%20de%20violencia.html. Acesso em 25 Out. 2012.



[1] Graduada em: Pedagogia; Especialista em Psicopedagogia e professora na Rede Municipal de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.

[2] Graduada em: Pedagogia; Especialista em Psicopedagogia e professora na Rede Municipal de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.

[3] Graduada em: Pedagogia; Especialista em Psicopedagogia e professora na Rede Municipal de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.

[4] Graduada em: Letras; Especialista em Psicopedagogia e professora na Rede Estadual de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.

[5] Graduada em: Pedagogia; Especialista em Psicopedagogia e professora na Rede Municipal de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.

[6] Fonte: http://portal.mte.gov.br/fisca_trab/deficiencia-fisica.htm.