Para sobreviver e prosperar nos dias atuais as empresas precisam se reinventar todos dos dias. As mudanças estão acontecendo o tempo todo. Novas ideias se espalham e se tornam globais a uma velocidade supersônica, mercados se formam e são influenciados por interações entre públicos mundiais alterando constantemente a realidade das organizações. Neste contexto, as empresas para crescerem ou mesmo se manterem no mercado, precisam de um diferencial que é volátil e sensível, extremamente diversificado, exigente e caro – o colaborador engajado.

Para se chegar ao colaborador engajado, as empresas precisam do trabalhador (forma bruta do colaborador engajado), criteriosamente selecionado a partir de facetas que denotam seu potencial interno e entrega-lo ao seu lapidador, ou seja, gestor de equipe. Neste momento percebemos o quanto é importante a escolha de um gestor, se ele for um bom lapidador, transformará uma porção de pedras brutas em joias valiosas; se não for, colocará a perder todo o tesouro da empresa.

Para lapidar pessoas, isto é, inspirá-las, energiza-las, fazê-las acessar seu potencial interno e externa-lo a fim de enriquecer e agigantar a organização, é preciso que cada gestor seja um líder e não um simples chefe.

O chefe é alguém que está a frente de outras pessoas por força do cargo. Os chefes são autoritários, centrados em si mesmos, usam as pessoas e não se importam com sua individualidade e vida pessoal, exigem resultados imediatos, e quando não são atingidos, buscam culpados para punir. Eles têm a mão pesada demais, quando têm que aparar arestas, acabam quebrando a pedra ao meio.

Os líderes naturalmente sobressaem, atraem as pessoas para si, são coordenadores, agregadores, procuram se autoconhecer e conhecer sua equipe, se comunicam com clareza, são acessíveis, estimulam a comunicação, buscam ser justos e confiáveis, valorizam sua equipe reconhecendo o bom desempenho e seus pontos fortes e sabem dar feedback construtivo. Cada aresta é dissipada a golpes suaves mas assertivos, revelando o brilho que estava escondido. Inspiram as pessoas a quererem se comprometer e dar o melhor de si. Só o líder é capaz de receber a pedra bruta, um simples trabalhador e com muita sensibilidade, dedicação e trabalho árduo o transformar em uma cara e tão necessária joia – o colaborador engajado.