De que servem os dias de céu azul, senão para sair de casa, passear na rua, andar no parque, ou aproveitar para lavar a roupa, ou curtir um sol na praia, tomar um sorvete ou esperar o sol se pôr para apreciar o quanto a natureza é a perfeita criação de Deus!


De que servem os dias de chuva, senão para assistir TV, ir ao cinema, ou fazer bolinho de chuva para o café da tarde, ou refrescar as plantas que precisam hidratar seus frutos e flores, ou tomar um banho de chuva, daqueles que lavam a alma!


De que servem anos, dias, horas noite à dentro, de dedicação ao trabalho, carreira, sucesso, senão para desfrutar a vida e suas belezas, viajar para um lugar diferente, jantar naquele restaurante da esquina, oferecer um presente à quem se ama, ou realizar sonhos e projetos tão desejados!


De que servem ter filhos, senão for sentar com eles à mesa para jantar, ou se jogar na grama para brincar, ou se lambuzar de lama ou de maquiagem, contar estrelas, contar segredos, contar histórias, contar nos dedos, ou fazê-los dormir no colo, ou dar um presente sem data certa, ou estender a mão quando cair da bicicleta, ou ajudar a fada do dente cumprir sua missão, ou ensinar os valores da vida, estar presente, se fazer presente!


De que servem os amigos, senão para sentar-se ao lado e ouvir desabafar, ou convidar para uma festa, ou te convidar para ser padrinho de casamento, ou te pedir uma ajuda, ou te oferecer um afeto!


De que serve nossa vida, senão for para vivê-la intensamente, cada dia como único que é, como presente que é, como benção que é!
Quando uma fatalidade acontece próximo demais de nós, é que nos damos conta que cada instante é importante, que cada dia pode ser o último, que cada pessoa tem seu papel, seu valor, seu momento.


De que serve viver pela metade?? De que serve ?


As melhores coisas da vida estão presentes na simplicidade...