"Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre ideias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma." (Louis Braille) MACAPÁ 2016 2

1 - IDENTIFICAÇÃO CURSO BÁSICO NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA VISUAL

1.1 COORDENAÇÃO

Divisão de Educação Especial-DIEES 1.2 ELABORAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DO PROJETO.
Fernando Jorge Coimbra Campos - Graduado - Pedagogo com habilitação em Orientação Escolar e Ambientes não escolares - Universidade do Estado do Amapá
- UEAP Profº,Esp. Área da Deficiência Visual - Instituto Benjamin Constant - IBC / Instituto Superior do Estado do Rio de Janeiro - ISERJ E-mail [email protected] 1.3 APOIO:
Equipe da Divisão de Educação Especial - DIEES
?Arlene Pereira Pantoja
?Cheila do Nascimento Bezerra
?Claudia Moraes de Sá
?Delma Quaresma de Oliveira
?Ely do Socorro Oliveira de Medeiros
?Hegon Henrique Cardoso Favacho
?Kelly Regina Batista Vinhas
?Lena Claudia Pires Negrão
?Leyse Monick França Nascimento
?Maria José Noronha de Castro Bezerra
?Milene Costa Batista
?Nelcicleide Viana dias Caridade
?Regiane Teles Mourão
?Sarah Medeiros da Costa
?Silvia Tuanni Santos de Sousa Soares
?Solange Pereira do Livramento
?Vera Lucia Barbosa Lage Brito
?Zeildes Pereira de Paiva
?Zenita da Costa Uchoa 3 2 - APRESENTAÇÃO A construção do conhecimento está interligada ao processo de desenvolvimento ensino aprendizagem do ser humano, que se refere à busca de equilíbrio cognitivo, vida afetiva e relações sociais.Desencadeando na vida humana o período de evolução do individuo e da sociedade. Assim, o sujeito é agente ativo de seu próprio conhecimento, constrói significados e define seu próprio sentido, a representação da realidade se dá de acordo com suas experiências. Dessa forma, o processo de ensino aprendizagem é caracterizado pela facilitação do conhecimento
à comunidade acadêmica, servidores públicos e comunidade em geral. Mas, isso se torna mais difícil quando os indivíduos que compõem a sala de aula ou ambiente de trabalho apresentam deficiências, sejam elas visuais, auditivas, físicas, intelectuais, etc., tais dificuldades apresentadas pelas pessoas deficientes passam muitas vezes despercebidas por alguns profissionais que não possuem competências nem habilidades para promover o desenvolvimento de suas potencialidades.
Por esse motivo, a política da inclusão é muito discutida em seminários, fóruns, palestras e demais momentos de troca de experiencia e conhecimento.
Acerca desse tema tão desafiador, há um alerta para o risco de visões ingênuas e românticas, tendo em vista a dificuldade da prática inclusiva em um modelo social por natureza excludente. A propósito, convém ressaltar que as políticas e os questionamentos envolvendo a inclusão têm girado, majoritariamente, em torno da Educação Básica, no entanto, a proposta da educação inclusiva, devidamente amparada por lei, é prevista para os demais níveis e modalidades de ensino.
Diante da necessidade de garantir e ofertar a formaçaõ continuada aos professores que atendem alunos com deficiência visual (cegos e baixa visão) e assim, favorecer o processo de inclusão escolar na rede municipal , a Divisão de Educacão Especial - DIEES, objetivando efetivar tal formação apresenta o

CURSO BÁSICO NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA VISUAL.

O referido projeto trará subsídios básicos na Área da deficiência Visual, onde abordará os seguintes eixos temáticos: Anatomia dos olhos; Noções Básicas de Orientação e Mobilidade - OM; Escrita e Leitura no Sistema Braille, oportunizando e enriquecendo mais ainda o conhecimento dos professores (as) do Atendimento Educacional Especializados - AEE e técnicos (as) da Divisão de Educação Especial - DIEES.

4 3 - JUSTIFICATIVA A EDUCAÇÃO ESPECIAL

É importante notar que a Educação Especial é bastante abrangente e engloba uma imensa diversidade de necessidades educativas especiais, assim com uma equipe multidisciplinar composta pelos mais diversos profissionais especializados.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9394/96 Artigo 58 A educação especial é classificada como modalidade de educação escolar.
§1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial.
Artigo 59 Garante que os sistemas de ensino assegurarão para o atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais,currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica.
Artigo 60 Os órgãos normativos do sistema de ensino, que estabelecerão critérios de caracterização das instituições privadas, sem fins lucrativos especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.
E em seu Art.58, § 3º; Art.59,I,II,III; Art. 61,I,II,III e a Divisão de Educação Especial
- DIEES instituída pelo código C.P.C 101.1, orgão integrante da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, subordinada ao Departamento de Ensino e Adminstração Escolar, composta da seçao de triagem e seção multidisciplinar, correspondente ao código FG 201.3.

5 4 - OBJETIVOS 4.1 GERAL

Subsidiar o aprimoramento do docente e Técnicos da Divisão de Educação Especial para o atendimento do educando com deficiência visual (cego e baixa visão) atraves de métodos e técnicas no processo de educação inclusiva da rede municipal de ensino.

4.2 ESPECÍFICOS

Conhecer a estrurura interna e esterna do globo ocular;
? Compreender as causas e consequencias da cegueira;
? Introduzir técnicas específicas de orientação e mobilidade na prática.
? Conhecer a criação, processo histórico, do Sistema Braille;
? Compreender as dificuldades e necessidades dos alunos Deficientes visuais em usarem o Braille;
? Ler e escrever corretamente no Sistema Braille;
? Trazer o contexto didático aos colegas da instituição para foco da discussão dos referenciais para ensino da escrita Braille;
5 - MÓDULOS PROGRAMADOS
5. 1 MÓDULO - I
? Anatomia dos Olhos;
? Orientação e Mobilidade;
5. 2 MÓDULO - II
? Braille Básico;
6 6 - METODOLOGIA
? Aulas expositivas de Anatomia dos Olhos, através de projeção de slides, vídeos e figuras.
? Aulas expositivas e interativas com tecnicas Básicas de Orientação e Mobilidade;
? Aulas expositivas e interativas com apresentação do Sistema Braille;
? Exercícios práticos desenvolvidos em grupos e individualmente;
? Dinâmica em grupo.
6.1 - AVALIAÇÃO A avaliação se dará no processo, onde 75% da presença garantirá a CERTIFICAÇÃO e se o cursista estiver frequencia inferior ao percentual minimo sem justificativa comprobatória, o mesmo, receberá só uma DECLARAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO.
7 - FINANCIAMENTO DO PROJETO:
O referido Projeto será financiado exclusivamente pela Secretaria Municipal de Educação - SEMED, com recursos direcionado a Educação Especial.
8 - RECURSOS UTILIZADOS PARA APLICAÇÃO DO CURSO Recursos Quantidade Valor R$ Unidade Total Coffeebreak 30 pessoas 800,00 Lanche 40 para os dias do curso 1.000,00 Caneta esferográfica 1cx 50 Unid, 35,00 = 35,00 Capa e contracapa para encadernação 1 pacote 60,00 = 60,00 Espiral de 17 mm 1 pacote 25,00 = 25,00 Papel A4 10 resmas 19,00 = 190,00 Papel Brailon 20 resmas 80,00 = 1.600,00 Pasta classificadora de 2cm 30 4,00 = 120,00 Cópias 25 apostilas 0,25 = 125,00 Papel para impressão de certificado 1 pacote 17,00 = 17,00 7 9 - MATERIAIS DA DIEES / SEMED 10 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ATIVIDADE PERÍODO CARGA HORÁRIA Construção do projeto Janeiro 20h Divulgação do projeto 15 a 19 de Fevereiro 20h Inscrição no Projeto 25 a 29 de abril 20h Início da execução do projeto 09/ 05 a 20/05/ 2016 40h TOTAL 100h Pincel para quadro branco 10 1,80 = 18,00 Reglete com base em MDF e regua em alumínio 25 110,00 = 3.300,00 Punsão em aço com cabo de plástico 30 7,00 = 210,00 Bengala branca dobravel de referencias 44
05 70,00 = 350,00 Bengala branca dobravel de referencias 46 10 70,00 = 700,00 Bengala branca dobravel de referencias 48 10 70,00 = 700,00 TOTAL = 9.250,00 Materiais 1 Veiculo para o translado do cursista Note book Microfone 02 uni Exstenção Datashow Bejamim 8 11 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.
______ Ministério da Educação e Cultura. Portaria nº 319, de 26 de fevereiro de 1999. Disponível em: HTTP:// www.portalmec.gov.vr. Acesso 15 de Julho de 2011.
______ Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008. Disponível em: HTTP:// www.portalmec.gov.br. Acesso 17de Junho de 2011.
Normas técnicas para produção de textos em Braille /Secretaria de Educação Especial. - Brasília: Mec; SEESP, 2002 Formulador e Executor do Projeto Fernando Jorge Coimbra Campos Pedagogo / UEAP.Esp. Na Área da Deficiência Visual - IBC / ISERJ