o medo de toda essa camada de pessoas que correm por horas em ruas nebulosas,
e nada aprendem,
[nem perguntam]
e nada ensinam,
[nem sussurram]
e
só sentem medo da miragem da verdade.
Culturalmente.
Seguimos contingências escurecidas na lida goiana,
que em estação de seca,
deixa nuas as ruas de árvores e frutos.
As folhas caídas estalam ao passo pesado de quem chora novamente.
É didático ignorar o ontem no presente?
Por que a busca atormenta nossas mentes?
Marx ou Kant,
- ou ambos e a gente –
desvendará o mistério desse tormento do nada nesta mestre reticente...
Seriam curadas mentes futuras,
vítimas certas do incerto nada?
Segredos espalhados guiariam tanta gente,
pois ninguém ouve sons cochichados.
Ninguém os apreende.
Culturalmente.
Talvez,
em um dado momento,
caro amigo,
entendam a dimensão (sócio)estrutural da atividade humana,
e aí vivam,
corram,
realizem,
planejem,
atuem,
acertem e errem,
- escolhendo ou não -
sem frustração,
para que não sofram mais pelo ontem,
plantando sonhos coletivos em mentes tantas.
Somos aqueles que habitam o presente,
individual e coletivo,
cultural.
O ofício de agora se concretiza no aqui
- de tanta gente -
que já ‘fala-sobre’ ao ‘pensar-sobre’,
mediando o essencial invisível:
o culto ao olhar.
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