Cultura de trabalho e identidade socioprofissional do professor

Autor: Alberto Mahula Francisco (MSc.)

Mestre em Economia e Gestão de Educação, Docente Universitário pelo Instituto Superior de Ciências de Educação, professor do Primeiro Ciclo do Ensino Secundário pela Escola 1812 de Pambos de Sonhe, Município de Samba-Cajú, Província de Cuanza Norte.

Resumo

Esta pesquisa qualitativa foi realizada com o objectivo de descrever a cultura de trabalho do professor e perceber quão é a defesa e preservação da identidade socioprofissional do professor. Participou nesta pesquisa um colectivo de professores, alunos, autoridades tradicionais, servidores públicos, pais e encarregados de educação, observados em fazer trabalhos de preservação de identidade cultural e dimensão socioprofissional do professor. Os resultados da pesquisa mostram que o professor na comunidade exerce uma função de amor, carisma e interacção cultural e de desenvolvimento socioprofissional. Pelo amor, carisma e profissionalismo, o professor consegue colocar-se ao serviço da humanidade, servindo a comunidade com trabalhos que contribuem para o desenvolvimento económico, hábitos de higiene, saúde, saneamento básico e de desenvolvimento cognitivo dos alunos. Mas, o défice no fornecimento da água potável, o baixo salário do professor, as péssimas condições de habitação, saúde, iluminação pública, transportes, descontos salariais abismais e a má condição alimentar, fazem o caos da cultura de trabalho e de identidade socioprofissional do professor. Percebeu-se ainda que as péssimas condições de vida do professor, fazem dele ser vítima de doenças de fórum psicossomáticas, tais como: a depressão, invalidez, dor de costas, dor de cabeça, paludismo, incluindo drogas e tóxico-dependência. Pelo que, a pesquisa sugere o propósito dos órgãos do direito: Estado e seus colaboradores; e a sociedade em geral, que possam velar na melhoria das condições de trabalho do professor na comunidade. E, que todos unidos, coloquem-se em defesa da cultura do trabalho e de identidade socioprofissional do professor.

Palavras-chave: Cultura, trabalho, identidade, socioprofissional, professor.

 

 

  1. Introdução 

O trabalho é um factor de identidade, pois é o trabalho que dignifica o homem e a sociedade que o pertence. Por isso, o trabalho é um factor de produção, desenvolvimento e realização feliz da pessoa humana.

É, por meio do trabalho que as sociedades desenvolvem. Por outro lado, o trabalho constitui uma condição necessária para a mobilidade social.

Com isto, admite-se justamente que a cultura do trabalho identifica a vida social e profissional do professor. E, esta cultura de trabalho do professor descreve-se através dos diferentes elementos de produtividade social, tais como: a saúde, justiça, amor, paz e segurança social.

Assim, a cultura de trabalho e identidade profissional do professor é a apimentada através de vários factores do desenvolvimento social, onde a saúde, a educação, os bons hábitos e costumes alimentares, entrosam entre, a fim de dar corpo ao bem-estar biopsicossociais do professor.

  1. Cultura de saúde no trabalho do professor

A cultura da saúde tem a sua base na higiene. Por isso, só há saúde onde tem higiene, pois, a “higiene é o conjunto de medidas que tomamos para eliminar a sujeira, que pode causar doenças infecciosas. As técnicas de higienização envolvem a soma da limpeza (onde retiramos a sujeira visível) mais a sanitização, que é a redução dos micróbios” (SEED, 2016, p. 2). Na comunidade o professor deve orientar hábitos de vida mais saudável. Por isso, o professor antes de tudo precisa saber definir a saúde nos seus vários modos de manifestação e conquista. Para isso, algumas perguntas são indispensáveis: O que é a saúde, onde está a saúde?

A saúde é um bem-estar completo da pessoa humana que porta consigo múltiplas dimensões, que são: dimensão psíquica, intelectual e emocional; a saúde na dimensão social e comunitária; saúde na dimensão social e rendimento familiar, etc.

  1. A cultura de saúde na dimensão psíquica, intelectual e emocional

A saúde na comunidade expressa-se de forma psíquica e emocional, quando as há equilíbrio e estabilidade no modo comportamental das pessoas, onde a forma de pensar, agir e de sentir-se realizado apresenta unanimidade, inspirado no desenvolvimento da comunidade.

E, por esta via, as pessoas na comunidade ficam entre si motivados em desenvolver as suas capacidades cognitivas.

É, esta motivação, vontade e desejo de desenvolver as capacidades cognitivas que mobiliza as famílias: pais e encarregados de educação a procurarem condições objectivas e subjectivas para levar os seus filhos as escolas de formação integral e técnico profissional.

Quando uma comunidade é psicologicamente e emocionalmente doente, não tem preocupação em garantir uma formação e educação de valores aos seus filhos. E, esta comunidade torna-se limitada em termos de acesso a informação, ao conhecimento e dignidade a personalidade humana.

É, uma comunidade que não valoriza o conhecimento. E, não valorizando o conhecimento, passa a ser alienada em termos de valores, tais: como amor, paz, justiça, lealdade, etc.

É, uma comunidade desprovida de espectativas, firmeza pela vida, projecto. E, fica sem horizontes do desenvolvimento, fé e prosperidade.

Por isso, a saúde psíquica e emocional das pessoas na comunidade reveste-se de altas valências que até influenciam no modo de ser das pessoas e nas condições de vida das sociedades.

A saúde psíquica catapulta o desenvolvimento. E, motiva as pessoas de forma geral a serem mais activos para a conquista dos bens uteis para a satisfação das suas necessidades.

  1. A cultura de saúde na dimensão social e comunitária 

A saúde na dimensão social e comunitária, descreve-se por meio da plena paz, harmonia e bem-estar das pessoas.

E, no bem-estar inclui-se todos os elementos da bondade e da realização feliz das famílias e das comunidades de forma especifica.

Uma comunidade só, está de saúde, quando tem e vive o amor e concórdia entre si.

E, na segunda instância surge outros elementos de referência social e comunitária que cobrem as necessidades primárias, secundárias e colectivas.

Dentre os vários elementos de referência sociocomunitário, temos a citar os seguintes:

  1. Alimentação: A comunidade para ser feliz precisa necessariamente alimentar-se bem. Assim, o professor a partir das suas aulas, deve ensinar os seus alunos a terem uma cultura alimentar mais saudável, evitando tomar alimentos carentes em nutrientes e vitaminas.
  2. Habitação: A habitação é uma das condições basilares para que as comunidades possam estar de saúde física e mental. Uma família que não tem espaço para habitar, expõe-se ao risco da morte. E, toda a habitação para ser saudável deve ser condigna, portando consigo condições de habitabilidade, tais como: Boa ventilação, bom tecto, boas paredes, estar optimamente coberta, ser construída no local que seja de risco. Isto é, não pode ser numa área montanhosa, argilosa, húmido, inclinado, etc.
  3. Educação: A educação é o processo pelo qual as pessoas adquirem uma formação multifacetica, e que que serve de recurso para extinguir-se das assimetrias sociais, pobreza estrema, miséria, dominação, etc. Toda educação deve ser de qualidade, pois, a educação de qualidade possui é um bem universal e não sobejamente um património singular que beneficie uma certa franja social que possa ser: criança, adolescente, jovem, ou seja exclusivamente para homens adultos. Assim, todo membro de uma comunidade deve ter uma educação de qualidade. Ao contrário, a sociedade se torna doentia. Por isso, não há saúde social e comunitária, sem que haja uma educação de qualidade para todos.
  4. Vestuário: Para além da habitação que deve ser condigna para proteger as famílias e as comunidades de situações funestas provenientes do meio ambiente social e eventuais momentos catastróficas da natureza. As pessoas precisam ter vestuário para protegerem-se do frio, choques violentos com a temperatura do meio ambiente natural, principalmente o sol, chuva, frio, etc. A roupa deve ser utilizada em função ao tipo de clima. Por isso, o professor na comunidade tem o dever de despertar a população e os alunos de forma particular a terem bons hábitos de higiene do vestuário, usando sempre roupas discentes e que se adeque com as condições do meio ambiente social e das exigências do dia-a-dia. Assim, o professor deve ser sugestivo, encorajando a comunidade a obter recursos apropriados para a criação de um vestuário próprio e que esteja de acordo com a sua identidade cultural, evitando assim vícios em termos de fuga de identidade, alienação e aculturação.
    1. A saúde na dimensão social e do rendimento familiar 

A saúde define-se também pela dimensão económica e financeira das famílias. Por isso, uma família financeiramente debilitada, é incapaz de manter-se saudável e socialmente estável.

Assim, toda família precisa necessariamente ter capacidade de multiplicar e diversificar as fontes da renda financeira.

Para isso, em cada família deve-se estimular o hábito de trabalhar e possuir a cultura do trabalho.

A cultura de trabalho fundamenta-se em saber desde a mais tenra idade de que o trabalho é a base da vida. Não há vida sem trabalho. E, é trabalhando que as pessoas conseguem obter bens úteis para a satisfação das suas necessidades.

Deve o professor e a comunidade terem a noção fundamentada de que os bens que a comunidade pode ter para satisfazer as suas necessidades, são bastantes escassos. Por isso, a melhor forma de melhorar a vida económico-financeira consiste em descobrir novas vias de renda financeira.

Uma das vias mais saudável para a melhoria da vida económico-financeira, consiste em estimular e praticar as praticas agrárias, agro-indústria e praticas empreendedoras. Neste sentido, a comunidade deve ser aberta em ter meios próprios para organizar e começar um próprio negócio ou uma actividade economicamente rentável.

 

  1. Cultura da justiça e de direitos humanos

A justiça é o caminho e o guia que leva as nações a cultivarem em si, a cultura de paz. Por isso, admite-se que onde não há justiça, não há paz, trabalho e desenvolvimento social.

Por isso, uma das tarefas fundamentais do professor na comunidade, reside em cultivar no meio ambiente comunitário a cultura de justiça social, onde os alunos devem ter a noção de que a justiça está em pequenos gestos de bondade, tais como: união no trabalho, justiça na distribuição de bens e serviços.

O amor é uma das bases seguras para a justiça. Assim, professores, alunos, pais e encarregados de educação, na sua unidade indissolúvel, precisam antes de tudo aprimorarem o amor entre si e consigo mesmo.

Este laço de amor que une professores, alunos, pais e encarregados de educação, deve ser transcendente até constituir numa prática social capaz de fortalecer as famílias. E, das famílias fortes há-de depender a paz e o desenvolvimento do mundo na sua maior dimensão.

  1. Cultura de respeito a personalidade humana

A cultura de respeito a personalidade humana, é uma via fulcral para o desenvolvimento social e comunitário, na medida em que o desenvolvimento das sociedades depende muito da qualidade do desenvolvimento da personalidade humana.

Uma sociedade que sabe valorizar a personalidade humana, torna-se valiosa em termos do desenvolvimento humano e validade social.

Assim, validade das sociedades, depende muito do índice do desenvolvimento da personalidade humana. Pois, a personalidade é a soma ou total factor hereditários, culturais e de todos traços de carácter adquiridos ao longo do desenvolvimento da pessoa.

Por isso, o respeito a personalidade humana, implica acima de tudo a dignidade da atribuída a própria sociedade em si.

Não há validade social, sem o respeito a personalidade humana. É, nesta tónica que dizemos: diga-me que tipo de pessoa tem, para lhe dizer o tipo de sociedade que se tem.

  1. Cultura da valorização e defesa do capital: homem, ciência e tecnologia

O capital humano, é a maior riqueza do universo, por isso, a valorização do capital humano constitui uma via fundamental para o desenvolvimento das sociedades.

O capital humano é a maior riqueza das nações pelas seguintes razões:

  • O capital humano compreende todo conhecimento, técnica e experiencia acumulada pelo indivíduo ao longo da sua formação intelectual e de interacção social;
  • O capital humano, possui ciência, tecnologia e experiencia devidamente comprovado para o desenvolvimento social;

Assim, desde a Revolução Industrial que a percepção do trabalho humano evoluiu muito de tal maneira que a definição do trabalhador deixa de ser uma simples peça do maquinário para se tornar o capital intelectual ou trabalhador do conhecimento.

Neste contexto, as organizações passam a definir e conceber trabalhador rico de conhecimentos e experiencias, como sendo, o capital humano essencial para alcançar os resultados desejados .

O Capital humano é um termo que deriva do latim homem sábio, ser humano, ser pessoa humana, gente ou homem, espécie animal que tem um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades que podem ser cognitivas, a linguísticas, introspectivas e dotado de um saber vinculado a resolução de problemas complexos . Representa um conjunto de bens e valores intangíveis que constituem o património de uma organização.

O capital humano é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que favorecem a realização do trabalho de modo a produzir valor económico. São os atributos adquiridos por um trabalhador por meio da educação, perícia e experiência. Um termo que designa o conhecimento e técnicas especializadas que tem a pessoa, assim como a sua saúde e a qualidade dos hábitos de trabalho . O capital humano é o inicio, a fonte de inovação, é o capital intelectual que pode ser comparado com uma árvore, cujo, os seres humanos de forma geral são a seiva que faz acontecer o desenvolvimento de qualquer sector .

Na economia do conhecimento, o capital humano é considerado o verdadeiro recurso fundamental para a perenidade e sucesso das organizações. Pode-se dizer que o capital humano é a soma das competências e características da personalidade que, em conjunto, contribuem para o desempenho e capacidade de realizar as actividades para gerar, resultados, ou valor económico. (Schultz, 1995)

 

  1. Relação entre professor e a comunidade

A relação entre professor e a comunidade, flui em sentidos estritamente correlacionados, a saber:

  • Relação entre professor e o meio ambiente social

No sentido social, a relação entre professor e a comunidade, flui pela dinâmica e condicionamentos sociais, onde a “sociedade multicultural, fortalecida pelo curso da globalização e da mobilidade social, em que partilham espaços, múltiplas visões de homem, de vida e de mundo, e de tudo que veio agravar ainda mais o desnorteamento da educação e da escola. Há no meio ambiente social tantas disparidades que a todo o momento nos encontramos à porta do relativismo ético e moral que descrevem uma semelhança em valores sociais” (Goergen, 2005, p. 2), em que a sociedade impõe leis, normas e princípios que mediatizam a relação dinâmica do professor e a comunidade, mostrando que o professor é um ser social que deve viver em inteira relação com os outros, respeitando leis, normas e princípios que norteiam a própria sociedade.

O professor revela-se como sendo um ente social que nasce na sociedade, vive na sociedade e desenvolve-se com a sociedade. O ser social do professor é definido através da interacção permanente com os outros. Nesta interacção, o professor recebe influências dos outros, principalmente dos membros activos da comunidade, tais como: alunos, autoridade tradicional, grupos associativos, pais e encarregados de educação, etc.

O professor por ser uma entidade social, recebe influência dos outros, e por sua vez ele influencia as outras pessoas que convive com ele.

  1. Relação entre o professor e meio ambiente ecológico natural 

No meio ambiente ecológico natural o professor interage directamente com a natureza oferecendo-lhe todas as condições possíveis para a sua sobrevivência na comunidade.

Na relação do professor com o meio ambiente ecológico natural, há um interesse social em respeitar e valorizar o meio ambiente natural, levando os alunos e a comunidade a perceberem de que é do meio ambiente onde advém todos os bens úteis para o desenvolvimento humano.

Por isso, é da inteira responsabilidade de cada comunidade conhecer as potencialidades do meio ambiente natural, explora-los da melhor maneira possível, sem lesar as valências e propriedades da natureza, evitando assim, danos para o futuro das pessoas e dos outros seres vivos que coabitam neste meio ambiente natural.

O professor, torna-se defensor do meio ambiente, envolvendo os seus discípulos. É, neste sentido em que o professor dentro da sua programação: planos e projectos escolares e de ensino, deve sempre incluir actividade de defesa do meio ambiente natural, tais como:

  • Limpeza e higiene na comunidade

Para o professor, a limpeza e a higiene devem ser definidos, como sendo a base para a saúde humana e comunitária. Por isso, cada aluno deve desenvolver hábitos de limpeza e higiene, partindo da higiene pessoal que inclui: higiene do corpo, vestuário e higiene alimentar.

O professor deve insinuar aos seus alunos os hábitos de higiene, primando para além da higiene pessoal, cuidados a ter com a casa, onde o aluno em todos os dias, possa fazer limpeza, borrifando muito bem todo o ambiente da sua casa, organizar os bens e utensílios domésticos. Isto é, lava-los com detergentes que podem ser, sabão, homo, lixívia, etc.

No que se refere a higiene do vestuário, o aluno deve saber antes de tudo cuidar da sua própria roupa, reconhecendo que na comunidade a compra de um vestuário apropriado para o seu dia-a-dia escolar e familiar é bastante difícil. Deve relembrar que a roupa custa muito cara nos bolsos dos seus encarregados de educação. E, deve o aluno saber que os seus pais e encarregados de educação possuem uma certa limitação para a obtenção de recursos financeiros úteis para o cuidado eficiente da higiene do seu vestuário.

Para isso, o aluno deve saber diferenciar a roupa para o dia-a-dia familiar. Isto é, o aluno na comunidade precisa ter uma roupa própria para fazer as tarefas domésticas e uma roupa apropriada para o uso exclusivo da escola, igreja e saídas de referência social, tais, como: ir ao hospital marcar consulta, ir a administração municipal tratar o seu cartão do munícipe, ir a conservatória tratar do seu registo de nascimento. O aluno ao ir nestes lugares de referência social, não deve usar roupa suja, desfardadas, pessimamente tratadas em termos de higiene.

  • Plantação de árvores

Devem os professores, alunos, pais e encarregados de educação, incluindo a comunidade de forma geral, fazer a plantação de árvores, procurando precaver-se do perigo que se impõe sobre o aumento das temperaturas e a quebra da camada de ozono.

Por isso, na comunidade é necessário que o professor seja criativo, criando actividades de rotina que dão privilégio a prática de protecção do meio ambiente, prevenindo-o contra os efeitos de abate indiscriminado de árvores e plantas.

Há por outro lado, uma preocupação em saber identificar as plantas e árvores raras e aquelas em via de distinção.

As plantas raras a exemplo do “capassarinho”, embondeiro e eucaliptos, precisam ser devidamente protegidas, contra os abates indiscriminados. E, sempre que seja possível, os professores em colaboração com a comunidade, procurem sempre plantar outras árvores e plantas de mesma espécie, procurando neste caso, aumentar as já existentes.

  • Arborização de plantas

A arborização das plantas é uma prática de limpeza e higiene que contribui tanto nas práticas de embelezamento das comunidades. E, consiste em defender as plantas dos possíveis riscos ambientais, onde a limpeza cinge directamente nas plantas e neutraliza a acção de insectos e larvas que podem causar doenças, exemplos dos mosquitos que ao sugar uma pessoa: professor, aluno, pais e encarregado de educação pode afectar-se de paludismo e malária.

  • Limpeza no ardor da comunidade/Bairro

A limpeza nos ardores da comunidade, deve ser uma tarefa contínua que possa envolver professores, alunos e a comunidade em geral.

É, fazendo a limpeza que pode ser possível combater doenças perigosas, tais como: a cólera, a malária, o paludismo, etc.

Quando limpeza no ardor do bairro, protege-se a comunidade dos possíveis animais e vermes capazes de colocar a vida em risco, tais como: cobras, insectos e outros bichos arrepiantes.

  1. Relação entre professor e o meio ambiente biopsicossocial 

No sentido da relação bio-psicossocial, “o professor não entra sozinho na sala de aula. Vão com ele os colegas, os funcionários, as regras, as vivências, toda a instituição está representada” (Pires, 1999, p. 3). 

De facto, a natureza biológica, psicológica e social do professor, constitui uma representação simboliza e subjectiva de todos entes da sociedade. Os entes das sociedades, vivem na mente do professor em forma de modelo para o desenvolvimento e realização feliz das famílias na comunidade.

Assim, o professor é um todo composto por um ser vital, cuja, sua constituição porta consigo uma natureza anatómica e fisiológica, tendo a vida como um bem natural que exige todos os cuidados possíveis. Para além da vida, o professor como ser humana, possui uma particularidade que lhe caracteriza e lhe faz diferente entre todos os outros os animais. Esta particularidade, está no centro da nossa abordagem o ser psicológico, por ser uma parte imaterial que porta toda a faculdade cognitiva humana.

É, nesta parte imaterial que centra, o caminho dialéctico do conhecimento que inclui a sensação, percepção, imaginação, memoria, pensamento. E, todas as demais funções da vida psíquicas, essencialmente as funções de orientação, ratificação, inibição e toda a coordenação motora do homem. Este ser psicológico, se associa ao outro ser denominado por ser social, vinculado a vida ética e moral de qualquer pessoa.

Assim, o professor como um todo inserido na comunidade, se define a partir da sua soma ou total de factores vinculados consigo, tais como: o ser biológico, psicológico e social.

  1. Alimentação do professor na comunidade

A alimentação é fonte do equilíbrio vital e do organismo. Por isso, o professor na comunidade deve sempre alimentar-se de forma saudável. E, “para se ter uma alimentação saudável, é necessário conhecer o alimento com o seu valor nutritivo como também os cuidados com a higiene pessoal, do ambiente e do próprio alimento” .

Para além de sustentar o organismo, a alimentação é a base sustentável da vida e da saúde.

  1. Como se alimentar de forma saudável?

Para o professor alimentar-se de forma saudável, é necessário que tome sempre alimentos cheios de nutrientes. Pois, o “nosso organismo necessita de todos os nutrientes, e os recebe através da alimentação” (Ramos & Spindola, 2006) .

Assim, o professor na comunidade não basta procurar ter muito dinheiro para se alimentar-se de forma saudável. Não precisa acumular muita comida em casa, e, gastar muitos recursos financeiros, a fim de obter uma alimentação saudável.

 Deve sim, o professor saber o que significa alimentos e o que se deve chamar de nutrientes;

Alimentos: É, toda substância que após ser ingerida tenha uma função dentro do organismo.

Nutrientes: São os componentes dos alimentos, estes compreendem: as proteínas, gorduras, açúcares (carboidratos), vitamina, minerais e água.

Neste sentido, o modo alimentar do professor, constitui uma forma de identidade cultural. Por isso, o professor na comunidade pode ser identificado e definido através do seu modo alimentar que é assegurado pela própria comunidade.

  1. Os alimentos definem a estabilidade vital do professor?

Com certeza, os alimentos definem a estabilidade da vital do professor, incluindo a longevidade da sua vida.

Por isso, a alimentação do professor na comunidade deve ser equilibrada. Então, o que isso alimentação equilibrada?

A alimentação equilibrada é aquela que contém todos os nutrientes essenciais para o nosso organismo. Nesta óptica, o professor ao convencionar a sua alimentação, deve sempre incluir um conjunto de alimentos de cada grupo e em cada refeição.

Professor na comunidade, deve sempre reter na sua mente que não existe nenhum alimento que contenha todos os nutrientes necessários ao organismo, por isso, precisa comer alimentos de todos os grupos de forma equilibrada.

  1. Para que alimentar-se de forma equilibrada?

O professor na comunidade deve alimentar-se de forma equilibrada de modo a sustentar a sua vida, ganhar energias para o trabalho, compensar a energia perdida no seu dia-a-dia, construir e reconstruir o organismo.

Uma alimentação equilibrada, regula e fortalece o organismo. E, dá resistência ao organismo, contra as doenças.

É, importante alimentar-se de forma equilibrada, na medida em que “uma alimentação equilibrada, influência na nossa aparência, nas nossas emoções, na prevenção de algumas doenças e no tratamento de outras como diabetes, colesterol alto, obesidade e hipertensão.

Assim, uma alimentação equilibrada desempenha as seguintes funções:

  • Função energética

A alimentação desempenha uma função energética quando fornece ao corpo do professor toda a energia de que precisa para desempenhar as suas actividades diárias. Para o professor ganhar energia, precisa alimentar-se de forma disciplinada de: gorduras e os açúcares.

O professor na comunidade não pode tomar as gorduras e açúcares de forma exagerada. Pois, tudo por exagero faz mal.

Com isto, o professor deve conhecer quais são os alimentos que devem tomar, a fim de ganhar as energias no seu organismo.

Dentre tantos alimentos que o professor deve tomar, os principais alimentos energéticos são:

  1. Cereais e derivados (arroz, milho, farinha, etc.);
  2. Feculentos: (batata, inhame, mandioca, etc.);
  3. Açúcares e derivados (doce, melado, rapadura, mel, etc.);
  4. Óleos (soja, milho, coco, etc,.) ;
  5. Gorduras: banhas, manteiga, margarina, etc. (Ramos & Spindola, 2006).
  • Função de construção e reparação do organismo

A alimentação desempenha as funções de construção, reparação e regulação do organismo, com o objectivo de fornecer ao organismo do professor maior quantidade de proteínas, visto que as proteínas, ajudam a construir e reconstruir o organismo.

Dentre tantos alimentos, os que desempenham as funções de construção, reparação e de regulação do organismo são: Leite e derivados (queijo, coalhada, iogurte); Ovos e carnes (boi, aves, peixes, etc.), leguminosas (feijão, fava, soja, amendoim, etc.).

  • Função de regulação do organismo

A função de regulação consiste em regular o funcionamento do organismo e dar resistência contra doenças.

Os principais alimentos reguladores do organismo, são: as vitaminas e os sais minerais.

As vitaminas e sais minerais, encontram principalmente em:

  1. Hortaliças: alface, pepino, tomate, etc.
  2. Frutas: banana, laranja, manga, caju, etc.

“As hortaliças e frutas, são também ricas em fibras, e estas são importantes para o bom funcionamento intestinal” (Ramos & Spindola, 2006, p. 7).

  1. Importância das proteínas

Para qualquer organismo animal, as proteínas são essenciais na formação dos tecidos e para combater infecções. Por isso, as proteínas desempenham nas células quase todos os papéis.

As proteínas são biomoléculas formadas essencialmente por carbono, hidrogénio, oxigénio e azoto. Podem também ter enxofre, fósforo, ferro ou cobre. E, São formadas a partir de pequenas moléculas os aminoácidos (aa). Estes estão unidos por ligações a

que se dá o nome de ligações peptídicas.

Pelas suas propriedades e características, as proteínas desempenhas múltiplas funções, tais como:

  • As enzimas

São proteínas catalisadoras que catalisam a quebra ou formação de ligações covalentes nas células.

  • Proteínas estruturais

As proteínas estruturais, asseguram o suporte mecânico às células e tecidos componentes da matriz extracelar e em tendões e ligamentos; microtubulose filamentos no interior das células.

  • Proteínas de sinalização

As proteínas de sinalização, são responsáveis pela sinalização célula-célula.

  • Proteínas receptoras

As proteínas receptoras, são responsáveis em detectar sinais da membrana e transmite-os à maquinaria celular.

  • Proteínas de regulação genica

As proteínas de regulação genica, ligam-se ao DNA para ligar e desligar a expressão dos genes repressor da lactose.

  • Proteínas motoras

As proteínas motoras, têm a responsabilidade em produzir movimentos nos tecidos e células. Produzem principalmente miosina e actina no músculo-esquelético (Ramos & Spindola, 2006)

  1. Níveis de organização funcional das proteínas no organismo

Os níveis de organização funcional de uma proteína designam-se por estruturas: primarias, secundaria, terciária, quaternária.

Estrutura primária dá a sequência de aminoácidos definida pela informação genética da célula na cadeia polipeptíca. E, esta estrutura primária condiciona todas as outras. Pois, define o número de aminoácidos, natureza dos aminoácidos, sequência de aminoácidos dentro da informação genética.

Assim, a sequência de aminoácidos determina o elo entre a mensagem genética no DNA e a estrutura tridimensional que executa a função biológica de uma proteína.

Toda via é Importante que se tenha conhecimentos mais sistemático sobre a sequência de aminoácidos visto que:

  • O conhecimento da sequência de uma proteína é muito útil para a elucidação de seu mecanismo de acção. A sequência de uma proteína revela muito sobre sua história evolutiva (as proteínas só se assemelham umas às outras, em sequência de aminoácidos, se tiverem um ancestral comum). Logo, a determinação da sequência faz parte da patologia molecular. Ao passo que as alterações na sequência dos aminoácidos podem produzir funções anormais e doenças. Isto é o caso da anemia falciforme que é uma doença genética hereditária, provocada pela “substituição errada” de um aminoácido na estrutura primária da hemoglobina. Causa má formação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices, o que causa deficiência do transporte de gases nos indivíduos portadores da doença (Ramos & Spindola, 2006, p. 7).
  • Estrutura secundária da proteína

A estrutura secundária numa proteína é dada pelo arranjo espacial de aminoácidos próximos entre si na sequência primária da proteína. É o último nível de organização em algumas proteínas fibrosas, que são estruturalmente mais simples Ocorre entre outras coisas graças à possibilidade de rotação das ligações entre os carbonos a dos aminoácidos e seus grupos amina e carboxilo.

O arranjo secundário de uma proteína pode ocorrer de forma regular, onde a HÉLICE é a mais a proteína comum. E, caracteriza-se por:

  1. Uma hélice em espiral formada por 3,6 resíduos de aminoácidos por volta;
  2. Pelo arranjo das cadeias laterais dos aminoácidos em forma de hélice, evitando assim o impedimento estereoquímico;
  3. E, por ser estabilizada por ligações por ponte de hidrogénio e por interacções hidrofóbicas (Ramos & Spindola, 2006).
  • A estrutura terciária 

A estrutura terciária da proteína é uma conformação tridimensional, que resulta de ligações que se estabelecem entre as cadeias laterais dos resíduos de aminoácidos e da interacção dessas cadeias com o meio aquoso. O resultado é o enovelamento global de toda a cadeia polipeptídica- estrutura nativa

  • A Estrutura Quaternária

A Estrutura Quaternária é a associação tridimensional de várias cadeias polipeptícas, que podem ser iguais ou diferentes.

Principais tipos de proteínas

  • Proteínas Fibrosas: Contêm cadeias polipeptícas organizadas de forma paralela ao longo de um único eixo. Consistem em cadeias muito longas São mecanicamente robustas São insolúveis em água Exercem importantes papéis estruturais -queratinas, fibroína, colagénio, etcba- e  47. Este tipo de proteína apresenta uma Estrutura estendida e Insolúvel em água ou em camadas bilipídicas (Ramos & Spindola, 2006).
  • Proteínas Globulares: a maior parte do trabalho é feita por estas proteínas; têm uma estrutura 3D compacta. São solúveis em água. Sintetizam, transportam, catalisam etc... Elas apresentam uma estrutura compacta e Solúvel em água ou em camadas bilipídicas.
  • Colágenio– proteína mais abundante em vertebrados (30% do conteúdo proteico); matriz do osso; material dos tendões, cartilagens ) Queratina– cabelo, unhas e pele Elastina– fibra elástica em ligamentos e vasos sanguíneos arteriais Fibroína– feita pelo bicho da seda e aranhas
  • Queratina

A queratina é rica em cisteína . por isso, tem uma estrutura secundária em hélice-a.

As hélice-a formam as chamadas “coiled coils”. E, as “coiled coils” associam-se as propriedades da queratina dependem do grau de “cross-linking ” dissulfureto. Pouco “cross-linking” dá origem a uma proteína flexível (cabelo e pele). A passo que muito “cross-linking” dá origem a proteína rígidas (chifres, garras).

  • Colagénio

Proteína mais abundante no corpo humano Presente em todos os tecidos, 4% fígado, 10% pulmão, 50% cartilagem , 23% osso e 74% peleFunção: forma e tensão estrutural Formado por três cadeias polipeptídicas unidas por pontes de hidrogénio com mais ou menos (±) Cadeias em hélice “left-handed” com 1000 aminoácidos Cadeias em hélice podem apresentarü propriedades variações na sequência de diferentes Disposição espacial das cadeias é helicoidal (Ramos & Spindola, 2006).

  1. O professor face a rejeição na comunidade

O professor na comunidade está entre avanços e recuos, onde em certas etapas do seu desenvolvimento técnico profissional, há momentos agradáveis, de angustia e desilusão socioprofissional.

A maior fase da rejeição técnica e profissional do professor encontra-se na medida em que este actor do processo ensino e aprendizagem, cruza-se com uma comunidade que entra em confrontos de valores, rejeitando as exigências e motivos do professor na comunidade

  1. “integração de comunidades carentes ao contexto urbano, proporcionando a seus moradores o pleno exercício da cidadania, pelo estímulo e difusão da Educação Ambiental”, (Pinto & Lobato, 2002, p. 1), em certos casos serve de um meio para protagonisar a rejeição do professor na comunidade

A rejeição toma a tónica no ensino na comunidade, quando professores entram num contraditório entre valores: ético, morais e culturais.

E, sobretudo, quando o professor tem um desejo de ver a vida da comunidade melhorada, e a comunidade por sua vez conforta-se com os seus desejos, suas realizações e condições de vida, mesmo que estes, não sejam sistematizados.

  1. O que exige o professor na comunidade?

O professor ao dirigir-se numa comunidade, vai com um dever de orientar os moldes leiais da vida, colocando no centro de tudo, os princípios de amor, justiça, trabalho e realização feliz da pessoa humana.

O professor na comunidade exige lealdade e justiça na distribuição de bens e serviços, procurando ver as crianças a nascerem de uma família mais orientada, realizada e feliz.

Dentro do capítulo da lealdade e justiça, o professor faz um apelo: uma carta aberta, exigindo que os servidores públicos e a sociedade em geral, soubessem respeitar a personalidade humana, valorização do capital humano e os direitos da criança.

O professor na comunidade é alérgico ao sofrimento do povo. O professor não quer ver alguém a sofrer, assim, na comunidade o professor dedica-se ao bem comum, professando a verdade para que as pessoas possam conhecer-se, aceitar-se e superar-se.

Por isso, como agente da comunidade, o professor exorta o amor ao próximo e condena as práticas de mentira e de dominação de homem pelo homem, mostrando que a sociedade actual vive num ciclo de homilia onde a mentira já pude tomar corpo. E, passando a ser a forma normal para viver em comunidade .

O professor na comunidade não exige muito mais duque, o possível para o bem-estar das famílias. Nesta exigência o professor destaca o respeito a profissão de educador, por ser uma profissão de nobreza e cheia de amor ao próximo.

O professor na comunidade sofre por amor que sente pelas famílias, sofre humilhações pelas condições de vidas de cada um dos seus alunos, sofre maltrato de insignificância profissional, visto que muita agente gosta de estudar e aprender alguma coisa de novo, através do conhecimento sistematizado do professor, mas, mesmo assim, o professor na comunidade não é tido nem achado pela sua identidade social e profissional.

O professor na comunidade, vive mal: alimenta-se pessimamente, dorme em piores leitos e camas de bordões, cujo, colchões são bastantes desgastados. O professor de educação física, lecciona em condições impróprias, causando-lhe lesões e deslocação psicomotora. Isto tudo ninguém sabe, nem quer ver com os olhos nuns. Se alguém uma vez pôde enxergar, talvez unicamente ignorou-o .

Assim, o professor na comunidade vive em apuros da sua própria ignorância profissional.

Na verdade, o professor na comunidade desempenha um papel técnico e profissional bastante democrático e de inclusão social. É, a única profissão que todo mundo vê, os frutos, critica, instiga e fustiga. O professor na comunidade exerce uma profissão que respeita todas as identidades, convive com todo tipo de personalidade ou seja, o professor convive com todo o tipo de pessoa, incluindo aquelas pessoas de carácter e temperamento mais ingénuo. E, que todo mundo teça e odeia.

Por isso, os professores na comunidade exigem e merecem todo o respeito. Pois, antes deste técnico profissional entrar numa sala de aulas, passa por uma intensa e complexo processo de formação que antes era apenas de ciclo primário. E, que hoje, passa a ser do nível médio e superior.

Para o professor chegar até na comunidade e exercer a sua missão de professar a verdade para libertar a sociedade do egoísmo e ambições desmedidas, passa para além do ciclo de formações, passa ainda, num processo de selecção para ingresso na careira docente, fazendo concurso público, incluindo, nisto, processos de selecção simplificado para a mudança de categoria profissional, de avaliação do perfil e adequação de careira docente, etc.

Por mais incrível que parece, o professor na comunidade é o único profissional que é avaliado todos os dias e acompanhado de forma minuciosa, visto que, depois de o aluno largar da sua sala de aulas, o pai, a mãe, avó ou qualquer agente de educação, co-educador, observam o que o aluno aprendeu na sala de aula. E, no dia-a-dia, o professor é avaliado através dos actos concretos dos próprios alunos na comunidade, onde até mesmo os erros advindos das famílias. E, colapsos cometidos pelos próprios pais e encarregados de educação ao longo do processo de educação assistemática, reflectem directamente no professor. O que implica dizer que desde o momento que o aluno vai a escola, deixando os seus pais em casa, toda a responsabilidade de educação da criança, passa directamente para o professor. E, já esquece-se que talvez exista algum pai, uma mãe, um irmão, irmã, vizinho, amigo ou pastor que uma vez usou palavras de distinção ofensiva e que influenciaram negativamente no comportamento da criança. Até este ponto, podemos justamente entender o que é ser professor na comunidade?

De facto, hoje o professor exige que mereça to respeito. E, pede que toda a sociedade se envolva na mesma causa, discutindo o reajuste dos seus salários e subsídios; que o professor na comunidade tenha um subsidio de isolamento, deslocamento, seguro de vida e de saúde. Que se evite a vitimização e condenação a profissão e missão do professor.

Que o exercício profissional do professor na comunidade, não seja politizado. Para isso, deve haver diferença reconhecida entre política educativa ou pedagógica e politica como uma ideologia.

Que todo mundo, passe a discutir e defender o direito do professor contratado de forma eventual, sem o vinculo direito com o Governo ou entidade contratual.

Há muitos professores tidos como eventuais, passaram a ser pessoas indefesas e sujeitas há todo o tipo de maltrato possível. Por serem pessoas contratadas sem vinculo reconhecido pelo Estado. Vamos todos defender os professores contraíram doenças de natureza profissionais e causadas por isolamento sensorial do professor na comunidade, tais, como: a atenção alta e baixa; a dor das costas, tuberculose, doenças psíquicas, dor de coluna, álcool, tóxico-dependência, etc.

  1. O que o professor faz em prol da sua identidade socioprofissional? 

Apesar da complexidade do trabalho do professor e as controvérsias da sua identidade socioprofissional, onde a diabolizaçao e a criminalização da actividade docente são, de facto realidades contínuas, o professor na comunidade faz emergir o desenvolvimento social que ocorre através das práticas de modernização, inovação e criação de novas cidades, caminhos e recursos simples que facilitam o dia-a-dia das pessoas na comunidade.

O professor em prol da sua identidade socioprofissional, busca um saber humilde que lhe torna um ser único e singular dentro desta sociedade.

O professor respeita todas as diversidades, partindo da diversidade religiosa, a diversidade de orientação sexual, diversidade da composição das famílias. O professor respeita as suas comunidades escolares, quer elas pobres, paupérrimas, péssimas ou precárias .

Professor é construtor da paz e democracia nas sociedades. Por isso, constrói comunidades escolares, ensina os alunos a viverem em comunidade, respeitando a personalidade individual e transformando a diversidade de pensamentos, ideias e crenças numa unidade indissolúvel para o desenvolvimento multilateral das sociedades.

Assim, através do professor, as comunidades conseguem viver em diálogo e concertação universal, onde o entendimento e compreensão, são ressaltados como conceitos e conteúdos inalienáveis da ética e moral comunitária.

Dentro das comunidades escolares, o professor ensina os alunos e a comunidade em geral, a respeitarem e reconhecerem os princípios de liberdade fundamental. Neste caso, o aluno a partir da sua fase da educação fundamental, deve sistematicamente conhecer e reconhecer que a sua liberdade é limitada. Por isso, onde começa a liberdade do aluno, ali termina a liberdade do outro que pode ser: colega, amigo, familiar, professor ou qualquer outro membro da comunidade. E, onde termina a liberdade do aluno, ali começa a liberdade do outrem. Isto, significa que o aluno, na comunidade deve a aprender a viver e respeitar os outros. Pois, a liberdade humana é limitada.

Por isso, o aluno deve aprender a valorizar os outros, respeita-los e valorizar-se a si mesmo. E, quem não valoriza os outros nunca já mais será valorizado.

Em prol da descrição da identidade social e profissional do professor, ensina-se nos alunos a disciplina e a humildade.

Com base a disciplina e a humildade, o aluno consegue aprender a valorizar, defender os seus valores inalienáveis, tais como: amor, respeito a vida, paz, reconciliação, solidariedade, etc.

No conteúdo da humildade, o aluno aprende a entrar em convergência ética comunitária, evitando ser arrogante e controverso consigo mesmo. E, por meio da disciplina, o aluno toma a consciência de si mesmo, em função as condições do seu meio ambiente comunitário, evitando os traços de descriminação e de auto-rejeição.

O professor nestes tópicos, torna-se mais implacável ao elucidar nos seus alunos os hábitos, costumes e valores vinculados com a sua própria identidade cultural e profissional.

Ao ensinar a disciplina e respeito interpessoal, fica claro, que todo o ser humano deve ser disciplinado. E, a disciplina é o companheiro dialéctico de toda a discussão e descrição da vida socioprofissional. Por isso, um aluno deve aprender a ser disciplinado e humilde. Pois, uma pessoa disciplinada, nunca perde o seu foco para o desenvolvimento. E, para dar sentido ao ser disciplinado o aluno deve ser humilde. Ser humilde implica matar em si, o génio emergido de arrogância, pois, na vida, quando a arrogância cega a pessoa, perde-se automaticamente o caminho para o desenvolvimento.

Para além de fazer a disciplina, humildade e respeito, como factores indispensáveis para o desenvolvimento dos alunos, o professor em prol da sua identidade socioprofissional, ensina os alunos a resiliência.

Para o professor, a vida socioprofissional só, se conjuga com a resiliência. Pois, a vida é uma luta, onde a vitória, só pode ser alcançada insistindo fazer o bem. E, o desenvolvimento e progresso, só, podem ser alcançados com trabalho árduo das pessoas. Assim, todas as intenções humanas, precisam ser unidas e focadas para o desenvolvimento com resiliência.

Toda a via, nas decisões óbvias da vida socioprofissional, deve-se evitar o pessimismo e pronunciamentos de fraqueza que levam as pessoas a desistir.

 

  1. A resiliência como factor do desenvolvimento 

“O trabalho do professor demanda preparo e saberes que ultrapassam as especificidades de uma determinada área de conhecimento, de modo que sua formação precisa ser condizente com as demandas e complexidades do ser/fazer docente” .

A resiliência é sinónima de persistência. E, constitui uma das características basilares de uma pessoa vencedora.

Para se ter resiliência é preciso saber especificar os objectivos e identificar vias concretas ou métodos claros que lhe possam conduzir até a realização concreta das metas preconizadas. E, são os objectivos que justificam a razão de toda a sua luta pela vida.

Por isso, em toda a vida, os alunos devem saber ter metas claras e ter caminhos próprios para alcançar os seus objectivos.

Com certeza, ao prosseguir na busca da realização dos seus objectivos, os caminhos ou métodos definidos podem mudar em função aos percalços e impasses impostos na sequência do tempo e espaço. E, alias, em cada passo que largamos conquistamos mil olhares e um número incerto de ódio.

Assim, na busca pelo sucesso, há mais probabilidade de cruzar-se com o medo, vergonha e ódio. Há, de facto pouca possibilidade de entrosar com a coragem para agir de forma certo. Isto significa dizer que ao começar uma tarefa importante, podeis de forma mais rápida encontrar alguém que: intimida, dá medo, julga aparência, desencoraja.

E, que unicamente possa dizer-te: pare já este caminho é longo demais; Isto é só para os fortes. E, tu és fraco demais. Tu, és incapaz de fazer isto; por isso, não podes fazer isto por seres pobre; por vires de uma família de cultura muito baixa, etc.

Na luta pelo sucesso há muita agente pessimista que cruza o caminho do cervo lutador. E, a pessoa pessimista não tem capacidade de ver o brio das pessoas. O pessimista não pré-vê o futuro dos outros com o ar de realização feliz.

O pessimista, só sabe que apenas na vida existe um único caminho para vencer. E, este caminho é o de abonança. O pessimista não vê o horizonte próximo do desenvolvimento das pessoas, pois, a vida para ele é já uma fórmula exacta, onde tudo é o já feito.

Por isso, na luta pelo sucesso, saiba sempre associar a ti os seus sonhos, desejos e objectivos. Para além da resiliência, tenha sempre a atenção, firmeza e lealdade. Evite dar ouvidos a pessoas pessimistas, pois, estes ofuscarão o seu brio.

Não associe os seus desafios, a maldição, pois, quem faz o mal, a maldade lhe persegui até atingir as ultimas consequências da vida.

Não distrair-se por ambições desmedidas, pois, o futuro para pessoas desorientadas, é escuro e tudo é incerto. Não iludir-se com a aparência do bem, pois, as aparências sempre enganam, distraem, inibem tendências, motivações e criam ilusões na mente lúcida. Tenha a resiliência e seja tu mesmo no tempo e espaço.

  1. Metodologia 

Esta pesquisa foi realizada através de uma metodologia qualitativa que empregou as técnicas de observação e bibliográfica.

A observação foi feita no meio ambiente escolar e na comunidade do Sector de Pambos de Sonhe, onde os professores em prol da sua identidade socioprofissional desenvolvem várias actividades comunitárias, envolvendo os próprios professores, alunos, autoridades tradicionais, pais e encarregados de educação. Todos unidos em actividades produtivas, tais como: limpeza e libertação de focos de lixo, incluindo a desactivação de lixo no centro da captação de agua.

Para além das actividades de limpeza e embelezamento do Sector Sede, os professores em colaboração com as autoridades do Município de Samba Cajú, Província de Cuanza Norte, realizaram varias actividades de carácter desenvolvimentista, no ponto de vista social e económica. Dentre as varias actividades observadas ao longo da pesquisa, destaca-se as seguintes:

  • Palestra sobre o dia da África, esta actividade focou-se em compreender a importância do mês de Maio no desenvolvimento económico, politico, social, tecnológico e democrático do povo africano;
  • Festival da cultura que visou despertar o sentido da interacção cultural e a inserção da juventude na vida activa da sociedade. O festival da cultura que tivemos a oportunidade de observar, incluiu várias outras actividades que elucidam a forma prática de manifestação cultural do povo africano. Dentre das actividades de manifestação cultural, observou-se com maior realce as danças de semba, tradicional, afro-house, canção, desenho artístico, etc.
  • Consta das nossas observações a pratica de desporto, especificamente o futebol onze, que teve por objectivo de contribuir no desenvolvimento psicomotor dos professores, alunos e de todos os co-educadores.

Para sistematizar toda a ocorrência observada, fez-se um fundamentação teórica do assunto que levou-nos a fazer uma pesquisa bibliográfica, que permitiu explorar um conjunto de obras resultantes de estudos avançados por outros autores, cujo, interesse social destas obras de ciências, revela-se num olhar mais pormenorizado sobre o professor em prol da sua identidade socioprofissional.

 

  1. Resultados da pesquisa

Os resultados desta pesquisa mostram que:

  • O professor em prol da sua identidade socioprofissional, busca um saber humilde que lhe torna um ser único e singular dentro desta sociedade;
  • O professor respeita todas as diversidades: diversidade religiosa, a diversidade de orientação sexual, diversidade da composição das famílias;
  • O professor respeita as suas comunidades escolares, quer elas pobres, paupérrimas, péssimas ou precárias;
  • O professor ao dirigir-se numa comunidade, vai com um dever de orientar os moldes leiais da vida, colocando no centro de tudo, os princípios de amor, justiça, trabalho e realização feliz da pessoa humana;
  • O professor ensina os seus alunos a terem resiliência. Pois, na vida não existe nada que é fácil. Por isso, todas as intenções humanas, precisam ser unidas e focadas para o desenvolvimento com resiliência;
  • O professor na comunidade está entre avanços e recuos, onde em certas etapas do seu desenvolvimento técnico profissional, há momentos agradáveis, de angustia e desilusão socioprofissional;
  • A maior fase da rejeição técnica e profissional do professor surge na medida em que este actor do processo ensino e aprendizagem, cruza-se com uma comunidade que entra em confrontos de valores, rejeitando as exigências e motivos do professor na comunidade;
  • Há rejeição do professor na comunidade quando as suas intenções são mal-entendidas e interpretadas;
  • O papel socioprofissional do professor e a sua identidade cultural, são ofuscados quando a sociedade o têm como uma ameaça a liberdade: pensamento e agir.

4.1. Analise, interpretação e discussão dos resultados

A análise, interpretação e discussão dos resultados desta pesquisa, foram feitas de forma cuidada, cujo, fim último é de sistematizar e unicamente transformar em conhecimento toda informação recolhida.

Para se evitar ter informações fragmentadas e dados omissos, todo dado recolhido de forma repetido, ou seja sem devida evidência foi excluído. Assim, foi utilizado durante o processo de análise, interpretação e discussão de resultados, os critérios avançados pela Filosofia. Neste caso, empregou-se os critérios de terceiro excluído, de indução e de dedução, onde a aceitação de uma determinada proporção concebida de forma qualitativa, procedeu-se através de análise indutiva e dedutiva do problema, isto é, partindo do geral concebeu-se as partes. E, das partes dos dados recolhidos foi possível buscar uma percepção mais universal. Assim, fez-se a generalização dos resultados, mostrando que os problemas da cultura de trabalho e identidade socioprofissional do professor, apresentam um carácter geral; pelo que, admitiu-se a razão sobre o qual o professor exerce uma função de amor que inclui, patriotismo, afeito, carisma, conhecimento sistematizado e sabedoria.

É, o amor a profissão que leva o professor a persistir há qualquer decepção, rejeição, descriminação, etc.

O professor, mesmo sendo algumas vezes rejeitado, mal-entendido e interpretado negativamente, ainda continua a exercer o seu papel com zelo e dedicação.

De facto, ser professor em qualquer comunidade não é fácil, pois, o trabalho de professor, continua a ser criminalizado. E, muitas das vezes, mal-agradecido e mal remunerado económica e financeiramente. Isto, de facto ofusca a cultura de trabalho e identidade socioprofissional do professor.

Nas comunidades rurais, o professor ganha um mísero salário. E, este mísero salário, é muitas das vezes descontado de forma abismal, uma vez que o professor falte ou atrase, mesmo por razões óbvias de saúde, familiar, falta de transportes para o trazer ao local de serviço, etc. Muitas das vezes, o professor é intimidado e descontado uma parte maior do seu salário, mesmo sem justa causa.

É, o mísero salário que serve para satisfazer quase todas as necessidades do professor na comunidade. Dentre as necessidades mais comum, destaca-se as seguintes: a alimentação, renda de casa, deslocação, ou seja transporte, saúde, água para beber, etc.

Nas comunidades rurais, há um isolamento sensorial que está associado as péssimas condições de vida: saúde e de trabalho de ensino. Estes factores combinados, têm se tornado a base de doenças adquiridas no local de serviço pelos professores.

As péssimas condições de trabalho na escola rural, a precariedade da saúde, higiene e saneamento básico nas comunidades, definem exactamente a baixa qualidade no processo de ensino e aprendizagem, visto que a maior parte dos professores apresenta um alto nível de insatisfação e baixa motivação para assumir de forma condigna a sua identidade socioprofissional.

Assim, a cultura de trabalho e a identidade socioprofissional do professor, encontram-se entre avanços e recuos. Uma vez que as condições de vida e de trabalho do professor, continuam a ser cada vez mais péssimas e degradadas.

Há sobretudo nas comunidades rurais, pouca possibilidade para salvaguardar e defender a cultura e identidade do professor, visto que as condições alimentares, dormitório, água, iluminação pública e outros bens úteis para a satisfação das necessidades primárias do professor, são bastantes escassos.

A água, a habitação, transportes, iluminação pública, via de acesso e de comunicação, fazem o principal caos que atormenta a cultura do trabalho e a identidade socioprofissional do professor.

  1. Conclusões 

Depois de um longo processo de colecta, analise, interpretação e discussão dos resultados da pesquisa, foi possível concluir o seguinte:

  • O professor na comunidade exerce uma função de amor e patriotismo;
  • O professor apesar de certas limitações em termos das condições de trabalho, saúde, habitação, transporte, etc. Por amor a profissão e a pátria, vai continuando a preservar a sua cultura de trabalho e de identidade socioprofissional;
  • Os problemas da cultura e de identidade socioprofissional do professor, têm um carácter quase universal;
  • A baixa remuneração, falta de transporte de apoio escolar e comunitário, as péssimas condições de saúde, foram tidos como sendo os factores combinados que ofuscam a cultura e identidade socioprofissional do professor;
  • O défice no fornecimento a água potável, iluminação publica, mal-estar de higiene e saneamento básico nas comunidades, fazem o principal caos que atormenta a cultura e a identidade do professor;
  • Os descontos salarial avultados e muitas das vezes tomados de forma injusta, fazem a base do descontentamento, desmotivação e frustração do professor. E, isto inibe qualquer tendência de desenvolvimento qualitativo e progresso do processo de ensino e aprendizagem;
  • A cultura e a identidade socioprofissional do professor, está entre avanços e recuos.

 

  1. Sugestões

Dada a pertinência do problema e o interesse social do estudo, sugere-se o seguinte:

  • Que o professor na comunidade continue a exercer as suas funções na base de amor e patriotismo;
  • Que os órgãos do direito: Estado e seus colaboradores, passam melhorar as condições de vida dos professores, termos das condições de trabalho, saúde, habitação, transporte, etc;
  • Que a sociedade reconheça o papel do professor e possa superar os problemas da cultura e de identidade socioprofissional do professor que vêm ganhando proporções quase universal;
  • Que o Estado possa melhorar os salários, subsídios. E, que possa ultrapassar os problemas de transporte de apoio escolar e comunitário, as péssimas condições de saúde, por serem factores combinados que ofuscam a cultura e identidade socioprofissional do professor;
  • Que o défice no fornecimento a água potável, iluminação pública, mal-estar de higiene e saneamento básico nas comunidades, sejam resolvidos com mais urgência possível, visto que estes problemas fazem o principal caos que atormenta a cultura e a identidade do professor;
  • Os descontos de salários tidos de forma avultados e que muitas das vezes tomados de forma injusta, fossem reflectidos de forma consensual. E, que possam ser ultrapassados, visto que o professor ganha um mísero salário e vive em condições precárias;
  • Que o Estado e seus colaboradores, possam fazer um estudo mais sistemático, a fim de identificar os problemas de base do descontentamento, desmotivação e frustração do professor. Pois, isto inibe qualquer tendência de desenvolvimento qualitativo e progresso do processo de ensino e aprendizagem;
  • Que a sociedade em geral, entre em defesa da cultura e a identidade socioprofissional do professor que se encontra num prisma de avanços e recuos.

   

 

 

 

 

 

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