“Dia de culto na nossa igreja que legal, hoje vai aparecer aquele grupo famoso que todo mundo gosta. Poxa Ricardo to feliz vai ser massa!” Disse eu totalmente empolgado. Era sempre bacana quando apareciam pessoas de fora para visitar a nossa igreja. Principalmente quando vinha grupos musicais famosos como o que estava por vir. Nossa cidade não é lá muito famosa pelo mundo e poucas pessoas gostam de vir até o nosso bairro, pois ele fica um pouco isolado do centro da cidade. “O meu pai deve ter gastado uma grana pra esses caras virem até aqui na nossa igreja.” Comentou o Juliano filho do pastor. “Que nada, fiquei sabendo que eles vão vir de graça!” Disse o Ricardo, que trabalha ajudando o Pastor no escritório da igreja. “Sério?!” Disse eu. Como e por que uns caras desses iriam vir parar nesse fim de mundo só para participarem de um culto em nossa igreja? E a gravadora não cobrou nenhum tostão, aí tem! Divagava em meus pensamentos.

A noite estava chegando era o dia do tão esperado culto. E o pessoal do grupo musical estava quase chegando. Eles tocavam um estilo meio Country e Pop Rock Gospel faziam maior sucesso. Eram nove no total contando com os seis músicos e três vocalistas eram quatro mulheres, sendo duas delas vocalistas e cinco homens, sendo um deles o principal vocalista da banda. O grande e negro ônibus encostou próximo a igreja. Curiosamente observei aquele ônibus muito bonito, não havia se quer o nome da banda nele, o carro era totalmente negro até os vidros filmados. De repente eles começaram sair primeiro sua equipe técnica; técnicos de áudio e os Roadies carregando seus equipamentos, já era 21:00hs da noite. Curiosamente eles haviam dito que só poderiam chegar esse horário. Até aí tudo bem. Nós sabemos que a vida de celebridades da música sempre são muito corridas. O culto já estava rolando quando eles chegaram. Muitas meninas e alguns rapazes desceram para ver a chegada dos caras por isso começou meio que um tumulto dentro da igreja. A nossa igreja ficava meio isolada do restante do bairro por isso tínhamos o costume de colocar o nosso som bem alto, o vizinho mais próximo ficava a uns 3 km dali o resto era só uma estrada de terra e mato para todos os lados. Tinha até uma cachoeira por lá, nós costumávamos andar por lá de vez em quando.

A nossa igreja era uma igreja relativamente grande, talvez uma das maiores da localidade. E também uma das mais isoladas. O pessoal gostava de lá, mas devido a distancia muito raro ela ficava cheia. Mas nesse dia em especial a casa estava lotada. Pois não era todo dia que havia um grupo de louvor famoso nos visitando. A casa cheia e os caras entrando.  Mas eu ainda estava intrigado com aquilo que havia visto. Um ônibus daquele sem a logomarca dos caras. Curiosamente eu entrei lá dentro, um belo lugar. Por dentro ele parecia ainda maior. Até que chegou um dos assistentes deles e me disse; “Ei garoto, caí fora!” Assustado fui me retirando. Mas havia visto algumas coisa lá dentro muito estranha. Não acreditei no que era, mas parecia ser um caixões. Será que eles estavam carregando cadáveres dentro do ônibus e não queriam que ninguém visse aquilo? Pensei. Achei aquilo tudo muito estranho, mas não podia ser isto. Até que eu vi uma das vocalistas passando por perto da minha namorada que estava se maquiando no corredor da igreja. A tonta da Samantha ficou toda besta quando olhou aquela bela mulher passando e eu fiquei observando a cara de babona que ela fez pra mulher que deu um sorriso meio sexual para ela. Samantha estava segurando o espelho em um de suas mãos em nem percebeu o que eu percebi. Ao passar por nós junto com sua maquiadora as mulheres não possuíam reflexo no pequeno espelho que estava na mão de Samantha. Eu fiz o mesmo movimento que elas fizeram e pude constatar o meu reflexo no espelho. Ou seja, daquela posição era possível nosso reflexo aparecer naquele espelho que minha namorada Samantha carregava. Olhei para frente e as vi entrando pela porta de vidro que dá para o Gabinete do pastor aonde eles iriam se reunir para orar antes de entrar. Aquela porta era espelhada e todos que passam por ali se vêem no reflexo, mas elas não possuíam reflexo. Droga, eles não são músicos, não se tratava de uma banda. Agora tudo se encaixava. 21:00hs da noite. A nossa igreja, um lugar isolado. Aquele ônibus escuro, os caixões. Eles são uma gangue de vampiros disfarçados de grupo de louvor. E hoje irá acontecer um banquete em nossa igreja. Nós seremos o prato principal.

Peguei minha namorada Samantha pela mão e disse; “Samantha, vem comigo, me ajude a encontrar o seu primo Juliano e o Ricardo preciso falar com eles urgente.” Disse a ela. “Mais amor a igreja está lotada e eles já vão começar a cantar a qualquer momento eu quero estar lá na frente quanto eles chegarem.” Disse Samantha completamente enfeitiçada. “Escuta amor, temos que sair daqui, isso vai virar uma carnificina dentro de alguns minutos eu to falando sério.” Disse ainda meio apavorado. Enquanto eu falava apareceu o Juliano primo de Samantha que era sobrinha do pastor. “Ei vocês ainda estão aqui, eles já vão entrar.” Disse Juliano. “Eu não vou ficar lá dentro e você devia fazer o mesmo.” Disse eu. “Por quê?” Ele me perguntou. “você estava super empolgado e agora vai dar pra trás.” Disse Juliano meio desapontado comigo. “Ele pirou do nada Juliano, tá falando que vai acontecer um massacre lá dentro da igreja.” Disse a Samantha. “Massacre?” Juliano. “Eh, massacre. Esses caras não são quem pensávamos que eram. Eles são vampiros.” Disse eu. “Ah, peraí, cê tá falando de vampiros sugadores de sangue, aqueles de filme tipo crepúsculo.” Falou o Juliano. “Não cara, se fosse igual ao Edward Tava bom mais eu estou falando de vampiros tipo o Drácula ou então aquelas gangues do filme um Drink no inferno. Falo de vampiros perigosos. Você já viu a hora do espanto por acaso?” perguntei. “Acho que você está vendo filmes de mais, eu vou entrar e me sentar bem na frente pra assistir o culto, vê se deixa esses pensamentos bobos pra lá cara, acho que você devia era orar mais e ver menos filmes de terror.” Saiu Juliano rindo de mim. “Espera Juliano posso sentar perto de você e da Helena, parece que Willian não vai entrar mesmo.” Disse Samantha seguindo junto com seu primo em direção ao culto.

Tudo pronto para os caras entrarem em cena e prepararem seu banquete, ou seja, as pessoas que estavam lá na igreja. Eu não queria ficar lá para fazer parte daquilo. E também não queria virar jantar de uns sanguessugas. Tentei convencer minha namorada e meus amigos mais eles não acreditaram em mim. Minha ultima cartada era o Pastor ele estava sentado bem lá na frente quando o dirigente do culto ia anunciar o grupo que já estavam a postos para tocar, ou para jantar, não sei o que eles iriam fazer de fato. Tentei chegar perto do pastor adentrando-me com muita dificuldade pela porta lateral da igreja, nesse dia ele estava realmente muito cheia. Todos esperavam serem impactados pelo poder de Deus, mas acho que o poder que iria impactar  os irmãos naquela noite era outro, só que ninguém havia percebido isso além de mim. Enfim consegui me aproximar do pastor Elias e quando fui dizer a ele o que eu havia visto o irmão que estava dirigindo o culto estava prestes a anunciá-los então com muita presteza e intrepidez corri até o altar e  tomei o microfone das mãos do presbítero Jayme e disse; “Pastor, irmãos, escutem o que eu vou falar;  “Esses irmão são falsos profetas eles adoram a Satanás, são criaturas das trevas eles são Vampiros!”Todos começaram a rir de mim, outros começaram a me repreender em nome de Jesus, pude ver olhar de desaprovação de minha namorada Samantha e de meus amigos Juliano, Ricardo e Helena,                até que alguns obreiros me pegaram pela blusa e me tiraram dali, me jogaram lá fora como se fosse um ladrão. Fiquei ali parado na porta da igreja. Só esperando o a gritaria começar.

Curiosamente não escutei gritos de socorro ou sussurros de dor, mas sim uma bela música e a igreja extremamente animada. Tentei entrar novamente na igreja, mas fui barrado pelo o obreiro que estava na porta, também depois do papelão que eu tinha passado ia ficar difícil voltar a ser membro daquela igreja. Mas tudo indicava que eles eram de fato vampiros. Como pude me enganar dessa forma. Será que eu viajei tanto assim? Bom decido a ver o que estava acontecendo lá dentro dei a volta e resolvi pular o muro lateral e olhar por sobre uma das janelas que davam pro meio do salão da igreja. Dali eu ira conseguir enxergar a igreja e o altar.

Disfarcei e parti em minha missão. A música continuava rolando, só que agora um louvor suave, uma música de adoração, uma canção deles que era muito famosa, eu até sabia cantar. Era um ritmo envolvente eu quase cantarolava e me envolvia no meio daquele louvor enquanto subia no muro para bisbilhotar. Quando subi no muro não pude acreditar naquilo que eu estava vendo. Era algo extremamente apavorante e envolvente ao mesmo tempo. Parecia uma orgia celestial. Algo terrível, medonho, nunca havia contemplado tal coisa na minha jovem vida e ainda mais dentro de uma igreja, dentro da igreja na qual eu fazia parte.

Enquanto os dos membros da banda tocavam e cantavam sua equipe técnica se aproximava dos membros da igreja e começava a mordê-los, como num balé. Ao sabor da música as pessoas iam sendo mordidas e sugadas até a última gota de sangue. Eu vi um, dois, três, quatro, cinco pessoas caírem totalmente anêmicas. E as outras que assistiam o culto pareciam estar hipnotizadas pelo balançar da melodia. Todos estavam caindo. Desci do muro e estava voltando para a portaria da igreja, ia tentar alertar o irmão que estava lá acerca de tudo que estava acontecendo lá dentro. Chegando lá encontrei o irmão da portaria também caído. A única saída era entrar lá e tentar salvar meus amigos e minha namorada. Tentei ligar para eles mais o sinal aqui em Tinguá é horrível.

De repente a música parou, um silencio quase que angelical no ar. Nenhum sussurro, nenhuma voz, até que escuto a voz de um deles. Dizendo; “Posso ouvir sua pulsação!” Uma voz gritante. “Vem da portaria” Disse um segundo. Assustado com o que ouvira fui me esgueirando lentamente para trás saindo de dentro do átrio da igreja. Mas já era tarde. Como que num passe de mágica. Parecendo aquele mutante do X-MEN, aquele super rápido. O fato é que o cara apareceu na minha frente numa velocidade totalmente fora do comum. Eu nunca tinha visto aquilo antes. Era o baterista, ele parecia assustador com aquelas enormes presas e seus olhos totalmente negros. Um verdadeiro demônio sugador de sangue.  Ele era branco mais ou menos 1,80m cabelos negros arrepiados, super bem vestido típico playboy, mas o detalhe é que ele era um vampiro.

O cara estava ali na minha frente preste a me morder com certeza, eu já estava totalmente tomado de pavor com o que eu estava vendo. De repente aparece mais um no telhado da igreja gritando; “Carlos, cuidado, não estamos sozinhos!” No momento em que o outro vampiro que apareceu dizendo isso Carlos franziu a testa e “Flup”, uma estaca do peito. O sanguessuga se desintegrou na minha frente, virando pó. “Malditos demônios vocês estão em nossa mira, acho melhor vocês se mandarem daqui antes que meu pessoal detone todos vocês!” disse uma voz masculina que vinha da direção das arvores que ficavam ali em frente à igreja. “Teve sorte garoto, mas nós vamos voltar para terminar com vocês!” falou aquele que estava no telhado da igreja, era o líder do grupo. “Vamos pessoal o Van Helsing e sua gangue estão aqui.” Como num passe de mágica todos os sanguessugas estavam na porta da igreja eram mais ou menos quinze vampiro passando bem perto de mim, fiquei perplexo e intacto de medo. De repente todos correram em uma velocidade fora do comum e desapareceram.

Espere, ele disse Van Helsing! Será que ele estava falando daquele lendário caçador de vampiros do cinema. Enquanto divagava nesses pensamentos meio bobos e ainda meio atônito com tudo que havia visto naquela noite, escuto uns barulhos estranhos vindo na direção dos arbustos e das árvores em frente à igreja. Vejo a minha frente à imagem de um homem, um senhor devia ter os seus 50 ou 53 anos, parecia bem forte, ele era alto ruivo cabelos longos pelos ombros e bem barbudo. “Fala guri, o que faz por aqui?” perguntou o tal sujeito que saiu dos arbustos com uma enorme arma que parecia ser um tipo de arpão, ah ele usava uma roupa toda preta, parecia da Swat. Então eu lhe respondi; “bom, eu, eu estava aqui na igreja, para o culto e de repente esses caras viraram vampiros e...” Ele me interrompeu e disse; “Eles se transformaram e morderam todas as pessoas da igreja, certo? Enquanto ele fala mais três pessoas saíam de dentro dos arbustos, duas moças e um rapaz. Um bela moça morena de cabelos longos parecia uma índia, ela tinha belos olhos castanho mel, magra, mais nem tanto, um corpo torneado, devia ter mais ou menos 1,70m de altura. O rapaz parecia ser a versão mais jovem do coroa cabeludo, só que sem os longos cabelos ruivos, ele tinha belos olhos azuis como os do “Van Helsing”, se é que o podia assim chamá-lo, alto uns 1,80m ou 1,85m e um corpo atlético. A terceira pessoa e última pessoa que avistei era talvez a que me chamará mais atenção, uma bela jovem, loira, cabelos pelos ombros, lindos olhos verde água, não era tão alta quanto à morena e também não parecia ser mais velha que ela, se a morena aparentava ter seus 20 ou 23 anos essa devia ter seus 17 ou 18, tinha o corpo magro também, mais pernas torneadas e um belo bumbum, ela era realmente muito linda, fiquei admirado, todos eram muito belos e estavam extremamente armados.

O cara da cabeleira ruiva pigarreou, “Ahrm, ahrm, permite me apresentar guri, sou Francisco Garibaldi, também conhecido como Van Helsing brasileiro.” Esse garoto bonitão aqui é meu filho Lucas, essa bela morena é sua namorada, a Roberta ou Berta para os chegados e é claro não posso deixar de apresentar minha linda menina Ludmila, ou Mila para os íntimos. Antes que você pergunte, nós somos sulistas tchê, somos de Porto Alegre e somos caçadores dessas coisas. Estamos há alguns meses perseguindo essa banda, quando eles estiveram lá no sul desconfiamos de que eles fossem demônios sugadores de sangue. A certeza veio quando fomos a uma igreja em que eles foram tocar lá na nossa terra e a Mila percebeu que o reflexo de um deles não estava aparecendo nas janelas da igreja. Obviamente eles nos perceberam também e não conseguiram fazer as refeições que eles tanto queriam naquela igreja. Decididos a acabar com essa maldita gangue de vampiros o destino nos trouxe até essa cidade.  E olha só para onde eles vieram, bem conveniente, um lugar isolado, uma igreja grande, com os vizinhos mais próximos a cerca de 3 km. “Eles não brincam em serviço.” Enquanto Francisco, dava o feedback da situação para mim foi interrompido pelo seu filho Lucas que me fez uma pergunta para mim; “Ei pai deixa o cara falar um pouco, fala aí Tchê, você é membro aqui dessa igreja? Cadê o pessoal?”Perguntou. “Cara, todos estão mortos, até minha namorada que estava lá dentro pode ter sido sugada por aqueles monstros, talvez eu tenha sido o único quem sobrou. eu desconfiei deles quando entrei escondido em seu ônibus e vi caixões lá dentro e também percebi que um deles não tinha reflexo. Daí eu gritei dentro da igreja que eles eram vampiros e todos riram de mim e colocaram para fora da igreja. “Meu amigo Juliano e minha namorada não acreditaram em mim, daí eles foram pra dentro da igreja e morreram.” Completei. “E as pessoas mortas estão todas lá dentro?” Perguntou Berta, a namorada de Lucas, eu acenei que sim com a cabeça. “Droga, temos que entrar lá logo!” Disse Francisco. Rapidamente eles começaram a se mobilizar e entraram em uma van preta que estava parada logo ali perto pegando alguns equipamentos. Fiquei extremamente, admirado com a presteza do quarteto de caçadores.

“Espera aí, vocês vão recolher os corpos? Vão chamar a polícia ou fazer o que?” Perguntei a eles. Fui respondido por Ludmila; “Eles vão se levantar. Temos que impedir que saiam daqui e mordam mais pessoas!” Enquanto Ludmila me explicava vi Lucas acabar com o porteiro da igreja enquanto ele ainda estava caído, uma estaca no peito e o cara se desintegrou e virou pó como nos filmes do Blade. “Ei guri, tome isso.” Me deu uma faca, uma dessas que só militares possuem. “Toma isso aqui também.” Uma espécie de arma de atirar estacas, me deu também uma bolsa cheia de estacas para recarregar a arma que atirava seis dessas coisas por vez, era uma espécie de 38 de atirar estacas de madeira. Enquanto eu olhava admirado Francisco me explicava algumas coisas; “Preste atenção guri, nós vamos entrar lá e matar tudo que se mover tudo que não se mover também, vamos pegar os que se levantarem e os que estiverem no chão, todos são uma ameaça, entendeu?” Acenei que sim com a cabeça e ele continuou-me orientando; “ Esqueça tudo que você viu sobre vampiros no cinema, agora você irá enfrentá-los de verdade, portanto, não adianta tentar acertar isso aí em outro lugar que não seja o coração e esse lance de água ungida e crucifixos não colam com eles, se arrancar um braço ou uma perna só vai Pará-los por um tempo, essas criaturas são extremamente forte, dependendo da geração deles possuem um alto poder regenerativo. Outra forma de destruí-los é arrancando-lhes a cabeça, Roberta é uma muito boa nisso, é perita na arte de usar armas brancas, por isso que ele usa esse brinquedinho que você pode vê-la manuseando.” Olhei e a vi com uma espada Katana, uma daquelas espadas que os antigos samurais usavam. “Ah, tem mais uma coisa pai. ”Disse a linda e intrigante menina que se chamava Ludmila e completou;” Nós ainda não sabemos o nome do guri.” “Me chamo Willian.” Respondi a e ela sorriu para mim.

Estávamos prontos, bom pelo menos o pessoal que estava comigo, afinal eles já estavam acostumados com isso. Para mim era tudo novo. Estava ali prestes a entrar em uma igreja cheia de pessoas mortas, que poderiam se levantar a qualquer momento como demônios sugadores de sangue e o pior, eu conhecia quase todos eles. Enquanto adentrávamos o local eu parei e disse; “Espere! Temos mesmo que fazer isso? Quero dizer, matar todos! Meus amigos e minha namorada estão lá e o pastor e sua esposa...” “Willian, não são mais eles, vai por mim, quando eles se levantarem vão fazer de tudo para tentar te enganar, mais só querem o seu sangue, eles vão levantar famintos. Quer um conselho de amigo, não olhe nos olhos deles, conselho de quem já vivenciou e sentiu a dor de ver alguém querido tendo que morrer em minha frente.” Depois do que ele me dissera fiquei até meio comovido com triste olhar de Lucas quando me falava sobre isso, não falei mais nada apenas continuei seguindo em frente pela entrada lateral da igreja junto com os meus novos amigos.

Continua...

Saga Vampiros invadem a cidade Por Tom Oliver