Crítica a quinta tese de Feuerbach.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 13/07/2013 | PoesiasCrítica à quinta tese de Feuerbach.
Da prática da sensibilidade a ação.
Revolucionária.
Disse senhor Marx.
A Feuerbach
Desenvolvendo uma veemente crítica.
A quinta tese.
Feuerbach não contente.
Com o pensamento.
Abstrato.
A lógica apenas formal.
Procura encontrar na intuição sensível.
O entendimento para o fenômeno.
Da alienação.
A compreensão do mundo pelas ideias.
Não pela realização da práxis.
Não tem sentido compreender o mundo.
Pelo idealismo.
Disse Marx.
O mundo tem que ser compreendido.
Pelo movimento das suas contradições.
A luta praxiológica.
É a superação desses antagonismos.
Suas teses são abstratas.
Conceptuais apenas.
O que não é admissível para o mundo.
Praxiológico.
Senhor Feuerbach.
Não é possível entender a realidade sensível.
Como uma atividade que não seja prática.
A ação do mundo empírico.
Necessária à revolução.
A transformação do mundo.
Desde que a realidade leve a prática.
Não ao seu contrário.
A sensibilidade por si só.
Não conta.
Senhor Feuerbach.
O mundo precisa a partir.
Da sua sensibilidade.
O entendimento exato.
Não apenas no idealismo.
No silêncio da abstração.
Não ajuda em nada.
A compreensão do mundo.
Realiza-se pelo entendimento.
Das suas contradições.
Quando as referidas.
Forem substituídas.
Então o mundo muda.
Mas acontecerá.
Pela ação prática da realidade.
Nesse sentido senhor Feuerbach.
Marx sempre teve razão.
A sensibilidade do mundo.
Não poderá ser somente.
Sensibilidade.
Tem que necessariamente ter.
A sensibilidade para transformação.
Revolucionária.
Para surgir o novo mundo.
Pela prática revolucionária.
Senhor Feuerbach.
São as ideias de Marx.
A superação da sociedade de classes.
O fim do liberalismo econômico.
Edjar Dias de Vasconcelos.