CRIME DE LESA-DIVINDADE

CRIME DE LESA-DIVINDADE

 De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o Dever de todo Homem.

Livro do Eclesiastes, cap. 12:13.

 

Não me diga que Caim

Conseguiu enfim

Fazer você acreditar

Que matou Abel?

 

Você acredita, que morreu acabou?

Só que por onde você passou

A grama cresceu,

A roseira floresceu

E o tempo não se deu por vencido.

 

 “A noite abre as flores em segredo e deixa que o dia receba os agradecimentos.”

  Tagore – escritor, poeta hindu e Nobel de Literatura de 1913 (1861-1941).

 

Todos eles discordam

Dessa tua mania

De não querer ficar em dia

Com a Vida Eterna,

Que desde a primeira era

Afirma a sua existência

Na era secundária,

Ternária e quaternária.

 

Você quer morrer, mas como

Se com o SENHOR DEUS formamos

Uma só Unidade,

Na Sua Universalidade?

 

Você deseja morrer

E nem percebe que essa obstinação

É de quem quer matar

O DEUS da Criação?

 

 “Em minhas orações não peço a Deus que me proteja dos perigos, mas que me faça destemido para encará-los. Não imploro para que me retire a dor, mas que me dê um coração capaz de conquistá-la.”

 Tagore – escritor, poeta hindu e Nobel de Literatura de 1913 (1861-1941).

 

Isso é crime de Lesa-Divindade

Que te deixará na orfandade

Por toda a Eternidade.

 

É bom mudar de idéia

Enquanto está na matéria,

Porque nem ela

Quer também morrer,

Pois a sua geração

Nos quatro reinos

E os seus intermediários

Renovam os cenários

Nos planetas habitados.

 

“Não podes ver o que és. O que vês é a tua sombra.”

  Tagore – escritor, poeta hindu e Nobel de Literatura de 1913 (1861-1941).