Apenas um ser, no mundo de muitos seres.
Apenas um dado estatístico para o governo, uma ficha, um cadastro, uma senha. Apenas uma classe social, quando na verdade a sociedade deveria ser uma classe única.
A criatura caminha decadente para seu final como uma fila de bois que caminha para o abatedouro; sem esboçar nenhuma reação.
Ninguém contesta, ninguém reclama, ninguém quer ser alguém. Vítimas vampirizadas e sanguessugueadas pelos parasitas do poder e dos consumidores vorazes de bens, que simplesmente nada produzem.
Vítimas de suas próprias fraquezas de imaginar que de nada adianta contestar sozinho; grande engano: "um homem pode fazer por grandes nações, o que grandes nações não podem fazer por um homem.