Coronel Ustra: O Factóide Número um de Lula
Por Félix Maier | 14/12/2008 | PolíticaFélix Maier
Conversando
com um oficial do Exército, esse me confidenciou que o coronel Ustra é
o factóide número um de Lula. Antes de abordar o tema, vamos às origens
e manhas dessa palavra.
O
termo "factóide" foi criado pelo escritor Arthur Miller e popularizado
pelo prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, para quem "governar é
criar factóides". Tanto se empenhou em sair nos jornais que até picolé
Maia pediu em um açougue – com destaque na imprensa, inclusive fotos.
Não importa se a notícia seja verdadeira ou não, se o assunto tenha
importância ou não, o que se espera é que a imprensa abrace a figura do
político ou a causa de uma organização ou de um grupelho.
O
Corinthians, recém-alçado à Primeira Divisão do futebol brasileiro,
criou o seu factóide às vésperas do Natal. Com grande estardalhaço,
anunciou a contratação de Ronaldo Fofômeno, que teve uma recepção
apoteótica na sexta-feira do dia 12/12. Não importa se Fofômeno irá
jogar bem ou não, se irá correr ou apenas "rolar" sua figura
rechonchuda em campo. O importante é que as camisas 9 com o nome do
jogador estão vendendo como pães quentes, além de outros "derivativos"
futebolísticos que irão ser acrescidos ao Clube devido ao famoso nome
do jogador. Um chargista mostrou Lula apresentando Ronaldo aos fãs: "O
Natal vai ser gordo para os corintianos"...
-Tarso, saca aí o nome do Ustra mais uma vez! – telefonou Lula pela trigésima vez nos últimos três anos.
E
Tarso Genro mais uma vez sacou o nome do coronel Ustra para desviar as
atenções da mídia sobre algumas ações praticadas pelo governo federal,
normalmente mais uma maracutaia feita por um dos "aloprados" de Lula.
É
verdade. O oficial do Exército com quem conversei tem razão em dizer
que Ustra é o factóide número um de Lula. Quando aparece na imprensa
alguma coisa que macule a figura do Babalorixá de Banânia, como foi o
caso do dossiê fabricado na Casa Civil de Dilma "Estela" Rousseff, para
desmoralizar FHC, que seria o criador dos cartões corporativos, é hora
de chamar o Ustra. E quando aparece na internet um currículo resumido
da antiga terrorista da VAR-Palmares (Cfr. http://brasilacimadetudo.
Não
que o Ustra seja chamado para conversar com Lula. Ele sempre é chamado
para "comparecer" na imprensa, seja nos jornais, na TV ou na Internet.
Apenas o nome é chamado, a pessoa física, em carne, osso e alma, nunca
é, para uma mesa-redonda na TV, uma entrevista nos jornais ou nas
revistas, onde prospera apenas a presença de figurinhas carimbadas da
esquerda.
O
nome do coronel Ustra estava um tanto esquecido, principalmente depois
do rumoroso caso em que Bete Mendes o acusou de "torturador", ocasião
em que o oficial era Adido Militar no Uruguai. A calúnia rendeu o livro
"Rompendo o Silêncio", em que Ustra desmascarou completamente a petista
Bete, Mentes?
No
final de fevereiro de 2006, às vésperas de lançar seu segundo livro, "A
Verdade Sufocada – A história que a esquerda não quer que o Brasil
conheça", hoje já em terceira edição (ampliada e com índice
onomástico), o coronel Ustra recebeu do Tribunal de Justiça de São
Paulo uma intimação para se defender das acusações movidas pela Sra.
Maria Amélia Teles, do Grupo Tortura Nunca Mais, de que teria sido
torturada perante os filhos em 1972. Por que a Sra. Teles só voltou a
se lembrar disso 34 anos depois? Andava muito ocupada da vida? Estava
em coma profundo esse tempo todo? Ora, está mais do que claro que tudo
não passa de uma mentira deslavada, mas que se mostrou um factóide
certeiro para as pretensões das esquerdas, tanto para obter mais uma
indenização milionária para a desmemoriada, quanto para tentar rever a
Lei da Anistia, a seu favor apenas, desprezando a costura política que
foi feita em 1979 para aprovar tal acordo. Ao mesmo tempo, o factóide
foi criado para tirar o brilho do lançamento da obra de Ustra, um
verdadeiro Livro Negro do Terrorismo no Brasil, o qual, apesar do
boicote da mídia em geral, chegou a ficar entre os três livros mais
vendidos, segundo noticiou o Jornal do Brasil.
A
partir de então, Lula não se cansa de repetir o mesmo factóide, como um
estribilho que não tem mais fim: - Tarso, saca aí o nome do Ustra.
E
Tarso Genro montou um circo junto com Paulo Vannuchi, dos Direitos
Humanos (dos Bandidos), para apresentar a publicação de um livro,
"Direito à Memória e à Verdade", que seria a versão oficial do período
da ditadura militar. De fato, foi uma versão oficial perfeita das
esquerdas: os bandidos terroristas são apresentados como heróis, a
exemplo de Lamarca e Marighela, enquanto que os militares que
combateram a Peste Vermelha são apresentados como facínoras.
- Tarso, saca aí o nome do Ustra – repetiu Lula. E o governo federal providenciou a vinda ao Brasil do juiz socialista espanhol Baltasar "vê aí outra cerveja" Garzón, o factóide internacional por excelência. Provavelmente com tudo pago por nossos cofres públicos do PT: viagem, comida, hotel, translado, aperitivos, palestras, visitas, PT-tour, happy hour etc. Depois de conseguir por um tempo manter detido o ditador Pinochet na Inglaterra, o Torquemada das esquerdas quer também prender Ustra, caluniado por toda a esquerda de "torturador". Quanto aos terroristas e seqüestradores de esquerda que atormentaram o Brasil nas décadas de 1960 e 70, explodindo soldados e civis, nenhum pio foi dado pelo inquisidor espanhol.
A OAB, junto com a ABI, foi rápida em pedir o impeachment de Collor devido a uma simples perua Fiat Elba, depois que não foi explicado convincentemente a origem do dinheiro. O mesmo não ocorre com Lula, que tem um governo mil vezes mais corrupto que Collor, e a OAB simplesmente se cala. Recentemente, a OAB remeteu ação ao Supremo, para que acolha a "tortura" como crime inafiançável e imprescritível, cujo endereço é apenas um: a figura de Ustra. (– OAB, saca aí o nome do Ustra! - deve ter telefonado Lula em mais um de seus apuros.) Não será surpresa se a população brasileira democrata vier a denominar aquele órgão, uma das forças falangistas de Lula, junto com o MST, a CUT, a UNE, o PCdoB, a CNBdoB e outros grupelhos esquerdosos, como sendo uma Organização de Ajuda aos Bandidos (OAB).
- Tarso, saca aí o nome do Ustra. E Tarso Genro providenciou a vinda de um emissário submarino da ONU para mais uma vez encher a imprensa de artigos, a maioria pedindo, exigindo, quase impondo que Ustra fosse preso. Não importa se o próprio presidente do STF, Gilmar Mendes, já tenha alertado aos fabricantes de factóides, de que a Lei da Anistia vale tanto para "torturadores" quanto "terroristas" – uma mensagem clara para antigos terroristas como Dilma Rousseff, Franklin Martins, Carlos Minc, só para ficar com alguns nomes dos ministros de Lula -, e que uma revisão dessa lei iria afetar tanto uns quanto outros, por serem os crimes de tortura e de terrorismo imprescritíveis e inafiançáveis. Claro, a partir da publicação da Constituição de 1988, não antes, porque a lei não pode retroagir a não ser para beneficiar o réu. Isso não importa, nunca importou para a escumalha esquerdista. O que importa é torturar a vida de Ustra e sua família, ao mesmo tempo em que se extorque seu dinheiro perdido com advogados.
E assim segue a vida torturante do coronel Ustra, em que a mídia subserviente e imoral abraça com vigor os factóides de Lula e seu digníssimo comissário do povo, Tarso Genro, em uma safadeza sem fim. Para Lula, "sifu" o Ustra e toda sua família, que devem ser torturados psicologicamente até à morte. O que importa são os factóides criados por seu governo para lavar a sujeira feita nos porões dos palacetes corruptos de Brasília, especialmente se o factóide for o nome do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o preferido de Lula, o factóide número um.