CORONAVÍRUS. O QUE FAZER COM OS PRIMEIROS CASOS QUE CHEGAM AO BRASIL.

¹Prof. Wilamy Carneiro

O Brasil é um país de território gigantesco. Estados brasileiros chegam a ser maiores que muitos países da Europa. Regiões tropicais, frias e úmidas como a Região Norte e Sul, por outro lado regiões secas e quentes a citar algumas do Nordeste brasileiro.

O cataclismo está por vir, segundo estudiosos epidemiológicos das mais renomadas Universidades por aí afora. Mas, nada de desespero. Já passamos por muitas, e essa não será a última que teremos de combatê-la. No mais, como diz o ditado “É melhor prevenir que remediar”. O melhor remédio é a prevenção.

Um vírus foi detectado pelos cientistas em 1960 e relacionado na cadeia do “Coronavírus.” Segundo o Ministério da Saúde já permeia mais de meio século. Apareceu então em meados dos anos 60. Com o reaparecimento o vírus recebe então a nomenclatura de 2019-NCOV ou coronavírus.

Para a OMS (Organização Mundial da Saúde) um vírus (Covid-19) como foi dito acima foi originado em fevereiro de 2019 na cidade de Wuhan, região da China. Cientista e pesquisadores não identificaram ainda como ocorreu a “mutação” e como surgiu a propagação e efeito desse vírus. Estão empenhados em desvendar os casos e baixar a propagação dessa pandemia. É o caso da Itália que já surte os primeiros efeitos ao combate dessa doença infecciosa.

Descobertos o vírus anteriormente, cientistas já estudaram e encontraram o coronavírus mais antigo, é o do Mers-cov. Esses identificados em animais como gato, encontraram o vírus (Sars) e o vírus (Mers) em dromedários até chegaram a nós humanos.  

O surto da China ocorreu numa região litorânea com pessoas que trabalhavam num mercado de frutos do mar. Suspeitam que o contato com animais marinhos foi a causa dessa epidemia. Fizeram as primeiras higienizações do local, isolando todo o local. O caso se alastrou pela China.

Como se sabe, muitos boatos surgiram  As colunas sociais, anúncios de jornais e Fake News transmitiram numa velocidade desastrosa essa má notícia. O certo é que pesquisadores não descobriram onde foi à primeira transmissão apesar de ser identificada na China. Umas das pesquisas apontam que foi oriunda de animais marinhos. Outra vertente, na pesquisa aponta ser transmitida por morcegos e cobras.

Destarte, sabemos que além da pandemia do coronavírus existe outra, os flagelos, pestes da propagação da má notícia que se alastra por todo país. As fofocas e falta de informações com intuito de prejudicar seres que estão envolvidos direta e indiretamente com o caso epidemiológico.

O coronavírus chegou no Brasil. Nossos representantes se reuniram com os mais conceituados cientistas em epidemias. A FIOCRUZ, e a OMS se desdobram em pesquisas para a não propagação desse vírus. Devemos nos cuidar, ficar em casa, lavar as mãos, e não se precipitar com qualquer dano causado aos familiares, amigos, colegas e população em geral.

Dizem que não pegam em criança, mas já desmitificaram o caso. Vídeos de cientistas, doutores, pesquisadores aparecem com anúncios nos principais jornais do Brasil e alertam sobre o caso. Não precisa nem mais dizer e falar como devemos agir. Já está consumado, estudado e repetitivo de mais.

Igualmente, já apareceram outras doenças infecciosas, como a Peste Negra Medieval, a peste bubônica. Em 1918 surgiu a Gripe Espanhola, oriunda do Estado do Kansas nos Estados Unidos que vitimou um sodado americano e virou pandemia do vírus influenza chegando ao porto da região Nordeste.

Quase todo o Estado do Ceará foi dizimado pela Gripe Espnahola e também matou o Presidente do Brasil Rodrigues Alves, sem ter assumido o cargo de presidente. Quem assumiu foi seu vice Delfim Moreira.

As doenças que a população enfrentou em outrora foi a Gripe Suína, o Ebola, o sarampo. Outras, como a Cólera, Tuberculose e temos que nos prevenir. Esse é o melhor remédio.

Sob a ótica cristã, de um ângulo religioso, a peste e epidemias eram como um castigo, crença das civilizações do Egito Antigo, num aspecto ortodoxo à grupos humanos e a igreja.

Lembro a vós que não devemos nos inteirar em previsões descabidas e pecaminosas com interesses fúteis relacionados a casos citados como a do francês Nostradamus que recentemente foi divulgado e negado. Ademais pedimos orações por nosso país, os doentes contaminados pelo mundo e sejamos solidários.

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Wilamy Carneiro é professor, pesquisador, palestrante, poeta e escritor. Autor de diversas obras em crônicas, poesias e história. Autor do Livro “Einstein e Sobral a Cidade Luz” publicado no dia 29 de maio de 2019 – Centenário da relatividade de Einstein É Membro da ALMECE – Academia de Letras dos Municípios do Ceará. Nas horas de interação publica Literatura de Cordéis dentre eles “A Chegada do Cantor Belchior no Céu.” E “Padre Sadoc – Um Homem de Mente Brilhante” e o cordel “O Barão de Sobral”