Controle integrado de praga: uma ação necessária

 

Devido ao processo de urbanização, o meio ambiente está passando por modificações e com isso, os seres humanos têm tido contato direto com animais que nem sempre são assim tão desejáveis.

Com o crescimento das cidades seja em menor ou maior grau, o homem tomou conta dos espaços naturais e isso modificou e, principalmente, prejudicou as espécies que ali viviam de forma equilibrada.

Como consequência, o que se viu foi um ambiente marcado pelo que é artificial e desequilibrado, pois alguns animais passaram a depender de forma completa do homem, pois só assim terão condições de se desenvolver.

Em países que ainda estão em desenvolvimento, esse problema da urbanização é marcado pela ausência do planejamento urbano e de politicas que se preocupem com o solo, com o lixo, com a água e outras.

Diante disso, o que podemos observar é o contato direto de algumas pragas com o homem, pois elas precisam de água, abrigo e alimento para conseguirem sobreviver.

Controle integrado de praga: como deve ser realizado?

 

Diante desse cenário, o controle de pragas surge para implementar ações tanto corretivas como preventivas no ambiente urbano, pois só assim será possível impedir que as pragas urbanas e os vetores tragam problemas significativos aos seres humanos de forma geral.

A função do controle integrado de pragas é atuar para tentar diminuir o uso de praguicidas de forma excessiva e indiscriminada, pois ele faz uso de métodos que controlam os resultados a fim de resultarem em critérios favoráveis no aspecto ecológico, higiênico e econômico.

Para conquistar isso, no entanto, o controle interno de pragas precisa conhecer os ciclos de vida e os hábitos das pragas para só, posteriormente a isso, apostar em medidas que serão as melhores para a resolução desse problema.

Tanto nas áreas urbanas quanto agrícolas, o manejo integrado de pragas tem sido muito utilizado no combate dessa situação de forma satisfatória, pois a espécie é identificada de forma correta e assim os profissionais conseguem ter acesso as informações tanto técnicas quanto cientificas sobre esse animal.

Após essa etapa, a biologia e o comportamento da praga precisa ser entendido e isso inclui do que ela se alimenta, suas necessidades quanto a temperatura, umidade, habitat e forma de reprodução.

Passado a segunda etapa, os técnicos fazem uma determinação do nível de infestação para ter em mente qual será a melhor forma para que o controle seja feito e isso leva em consideração tanto o desenvolvimento da praga como a forma como ela se mantêm.

Na quarta fase, o controle de pragas é fundamental definir os riscos, benefícios e a eficácia, pois só assim as medidas de controle serão as mais efetivas possíveis a partir do emprego de produtos químicos e biológicos que devem conter registros mais a necessidade da aplicação de cada um deles na situação problemática em questão.

Os técnicos devem considerar o uso da remoção mecânica, ou seja, a aspiração, o emprego ainda de iscas, armadilhas, defensivos, controle biológico e outros.

Diante disso, faz-se necessário a implementação de táticas que sejam efetivas e seguras para controlar tanto o ambiente público como os resíduos de alimentos e utensílios.

Por fim, uma avaliação a fim de avaliar a eficiência do controle de pragas precisa ser feita. Isso incluirá um monitoramento do nível de infestação considerando as armadilhas de cola ou sinais que indiquem que em determinada área houve infestação.

Depois da aplicação, será preciso recorrer a medidas de controle classificadas como complementares. Essa avaliação deverá ser feita a partir de itens que indicam a qualidade do ambiente.

De forma geral, as medidas consideradas como principais quando o assunto é prevenção diz respeito tanto a eliminação quanto a minimização de condições ambientais que ajudem na sua proliferação que pode ser: acesso, alimento, água e/ou abrigo.