Uma onda de sinais.

Que descrevem a distância do tempo.

Como se fossem nuvens passando.

Mas elas vão e voltam.

Como se tudo estivesse no mesmo lugar.

O ontem e o hoje.

Qual a diferença singular.

O mundo se fazendo.

Desfazendo.

 Como se tudo fosse exatamente normal.

O mundo é o mudo.

Absolutamente ele e não poderia ser diferente.

José é José.

Raimundo necessariamente Raimundo.

Quem não poderá ser ele mesmo.

São tantos que não poderão ser.

O silêncio  que deverá ser predito.

Escondido na sombra da imaginação.

Então.

 O que existe se repete.

Replica.

 O mundo vai e volta.

Do mesmo modo sua sombra.

Tudo que existe.

É o que não existe.

Quem é o mundo.

Aquele que deixa de ser.

E são milhares deles.

Deixam de ser coletivamente.

Vão se repetindo.

Como se repete os pingos da chuva.

O mundo é a chuva.

Aquela que cai de madrugada.

Antes de o sol nascer.

Então ele esconde.

Como se fosse o fim da luz.

A escuridão de um túnel.

Amanha existirá dia só para escurecer.

A noite existirá sempre.

Só para nascer um novo dia.

Fará luz.

E luz trevas.

Essa é a dialética.

Do  não sentido lógico.

De tudo que existe e não existe.

Eternamente.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Uma onda de sinais.

Que descrevem a distância do tempo.

Como se fossem nuvens passando.

Mas elas vão e voltam.

Como se tudo estivesse no mesmo lugar.

O ontem e o hoje.

Qual a diferença singular.

O mundo se fazendo.

Desfazendo.

 Como se tudo fosse exatamente normal.

O mundo é o mudo.

Absolutamente ele e não poderia ser diferente.

José é José.

Raimundo necessariamente Raimundo.

Quem não poderá ser ele mesmo.

São tantos que não poderão ser.

O silêncio  que deverá ser predito.

Escondido na sombra da imaginação.

Então.

 O que existe se repete.

Replica.

 O mundo vai e volta.

Do mesmo modo sua sombra.

Tudo que existe.

É o que não existe.

Quem é o mundo.

Aquele que deixa de ser.

E são milhares deles.

Deixam de ser coletivamente.

Vão se repetindo.

Como se repete os pingos da chuva.

O mundo é a chuva.

Aquela que cai de madrugada.

Antes de o sol nascer.

Então ele esconde.

Como se fosse o fim da luz.

A escuridão de um túnel.

Amanha existirá dia só para escurecer.

A noite existirá sempre.

Só para nascer um novo dia.

Fará luz.

E luz trevas.

Essa é a dialética.

Do  não sentido lógico.

De tudo que existe e não existe.

Eternamente.

Edjar Dias de Vasconcelos.