CONTRA TEMPO VERSUS CONTRA O TEMPO
Por Jose Wilamy Carneiro Vasconcelos | 08/08/2018 | PoesiasEm galhos secos
Retratam a falta da chuva
A aridez do meu sertão
O vento bate forte,
No andar de cima
Aves alimentam sua filharada,
Afugentando da sua sorte,
Prematuros,
Sol que arde,
Depenados,
Debruçados em soltos seixos,
Calar da matinada .
O que vem à frente.
Só o tempo
É o seu maior apaniguado algoz!
Paletas de junco solto na estrada
Que desdém.
O que importa?
Na alvorada
A manhã de agosto vil,
Murmurado,
Atrapalhado,
Na deixa do seu dia!
Ah! tempo vil.
De vão varonil.
O sertão é meu viver,
De sofrer,
A enlouquecer,
Em emoldurada figura sertaneja.
Que denota sua beleza,
No sofrimento da NATUREZA!