Em galhos secos

Retratam a falta da chuva

A aridez do meu sertão

O vento bate forte,

No andar de cima

Aves alimentam sua filharada,

Afugentando da sua sorte,

Prematuros,

Sol que arde,

Depenados,

Debruçados em soltos seixos,

Calar da matinada .

O que vem à frente.

Só o tempo

É o seu maior apaniguado algoz!

Paletas de junco solto na estrada

Que desdém.

O que importa?

Na alvorada

A manhã de agosto vil,

Murmurado,

Atrapalhado,

Na deixa do seu dia! 

 

Ah! tempo vil.

De vão varonil.

O sertão é meu viver,

De sofrer,

A enlouquecer,

Em emoldurada figura sertaneja.

Que denota sua beleza,

No sofrimento da NATUREZA!