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É digno de nota o  frenesi que toma conta dos brasileiros  apostadores da mega sena no final de ano. A mídia  reforça o mito de felicidade eterna através de um bilhete premiado, o povo seduzido por cifras encara filas absurdas para apostar.

Você já reparou que é mais fácil morrer no caminho entre a sua residência  do que ganhar na  loteria?

Em meio ao burburinho daqueles que sonham com uma vida repleta de fartura, não é difícil   concluir que as casas lotéricas obtém um mega faturamento com as apostas. Mas, os apostadores conhecem bem o significado da palavra  virada. Diariamente, se viram no caos do trânsito, nas dívidas dos cartões de crédito, infinitos impostos   cobrados; mesmo os fatos citados não tendo relação com a  sena (jogo), daria  uma   cena de um   filme.

Mas e daí? A sorte é cega, o valor da aposta está ao alcance de todos, só ganha quem joga, o prêmio é um sonho...

Uma vez que  os jogos de azar não dependem da habilidade do jogador mas da sorte, existe  pior azar do que o cidadão  acertar os números e não receber o prêmio porque perdeu o bilhete? 

No entanto, entre o sonho e a realidade, o apostador tem uma grande chance: de ficar frustrado com a quantia que perdeu apostando ao longo dos anos!