2010. Tempo de tecnologia,
De vida criada artificialmente,
De máquinas robotizadas,
Ou de mentes manipuladas.

Não há tempo para nostalgia,
Para amar indiscriminadamente,
Para puras e inocentes risadas,
Ou para vidas valorizadas.

2010. Tempo de inversão de valores,
Do individualismo e desamores.
Não há tempo para a sensibilidade
Ou para gestos de cordialidade.

Tempo de relações superficiais,
De sorrisos e sonhos artificiais.
Não há espaço para amabilidade:
É tudo egoísmo e superficialidade...